O último rinoceronte branco se foi. Não há mais machos da espécie, apenas fêmeas. Deixaram de fazer parte deste mundo. Testemunhas quietas de milhares e milhares de eventos, durante milênios pastaram pelas savanas e pelas selvas cumprindo seu destino.
Mas voce pode perguntar: Pra que servia um bicho desses? E eu te respondo: Pra que serviu extinguir ele? O que nós ganhamos com isso?
Posso dizer o que ganhamos: Vergonha. Maior pobreza animal. A culpa perante a natureza que o criou para existir e desparecer em seu tempo, aos poucos, e sendo substituído por outro rino. Apressamos seu fim, criamos seu fim de forma artificial. Reis da artificialidade, negamos cada vez mais a natureza e nos tornamos estéreis, flácidos, engordados e inchados de ego e de satisfação que não dura um suspiro.
Eu não perdoo. O fim do Tigre branco. O fim do Tylacino. O fim do Rino. O mundo fica mais vazio e o crime fica sem motivo. Como espécie somos bobos, crianças que matam sem motivo, quebram coisas sem saber para que elas servem. Somos a maior das criações e ao mesmo tempo a mais fútil das coisas vivas.
Todo animal é nobre por ser apenas aquilo que ele nasceu para ser.
Somos nobres quando negamos aquilo que aparentemente nascemos para ser. Mas tragado pelo hedonismo babaca e pelo ato sem consequência, nos tornamos nada mais que um predador de barriga cheia. Um execrável excremento.
Mas voce pode perguntar: Pra que servia um bicho desses? E eu te respondo: Pra que serviu extinguir ele? O que nós ganhamos com isso?
Posso dizer o que ganhamos: Vergonha. Maior pobreza animal. A culpa perante a natureza que o criou para existir e desparecer em seu tempo, aos poucos, e sendo substituído por outro rino. Apressamos seu fim, criamos seu fim de forma artificial. Reis da artificialidade, negamos cada vez mais a natureza e nos tornamos estéreis, flácidos, engordados e inchados de ego e de satisfação que não dura um suspiro.
Eu não perdoo. O fim do Tigre branco. O fim do Tylacino. O fim do Rino. O mundo fica mais vazio e o crime fica sem motivo. Como espécie somos bobos, crianças que matam sem motivo, quebram coisas sem saber para que elas servem. Somos a maior das criações e ao mesmo tempo a mais fútil das coisas vivas.
Todo animal é nobre por ser apenas aquilo que ele nasceu para ser.
Somos nobres quando negamos aquilo que aparentemente nascemos para ser. Mas tragado pelo hedonismo babaca e pelo ato sem consequência, nos tornamos nada mais que um predador de barriga cheia. Um execrável excremento.