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DU BARRY WAS A LADY ( DU BARRY ERA UM PEDAÇO ), O CINEMA COMO DIVERSÃO COMPLETA

Dentro de um club na NY de 1943. Em apenas vinte minutos de filme já temos assistido a piadas, boas, de Zero Mostel, apresentações da banda de Tommy Dorsey, com o fantástico Buddy Rich antecipando Keith Moon em vinte anos. Houve ainda Red Skelton como um funcionário apaixonado pela cantora da boate, Lucille Ball, aqui linda, como a cantora, um número dela perfeito. Gene Kelly já surgiu como um dançarino acrobático também apaixonado por ela. Em vinte minutos ouvimos grandes canções, excelentes números de dança, rimos e ouvimos bons diálogos. Roy Del Ruth, o diretor, mantém um ritmo acelerado, quase de cartoon. Então Red Skelton ganha na loteria e fica milionário, e a cantora que pensa aceitar casar só com quem for rico, poderá ser dele. Ou não? O que digo ainda é que o filme se muda para a corte de Louis XV !!!! Onde Skelton é o rei, Kelly um revolucionário e Lucille se torna Madame du Barry. A coisa não para. Ele lutam, correm, flertam, gritam, cantam, alucinam e voltam a 1943. Poxa...... Por que não fazem mais filmes tão completos? Eles simplesmente pegaram a melhor banda da época, os comediantes entre os melhores, um grande roteirista, juntaram tudo com canções de um gênio, Cole Porter, e então ofereceram isso às massas. E em embrulho para presente, sem nenhuma pretensão, sem tentativas de transcender o gênero, sem nada que não fosse diversão, suprema e colorida diversão. Ver este filme é como ver um desenho do Pernalonga com hora e meia de duração. E esse é um dos maiores elogios que alguém possa fazer. ----------------- O filme saiu em DVD, box de musicais. Nota dez.