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ALEISTER CROWLEY
A única lei é: faça o que quiseres. Sim, é Raul Seixas. Viva como voce quiser sem se preocupar com nada e ninguém. E mate quem se interpor em seu caminho. Crowley nada tem de manso. Não a toa foi eleito o inglês mais perverso da história. --------------------- O livro é uma mistura de poesia, mitos egípcios, declaração de amor a deuses pagãos, imagens em delírio. Tudo numa linguagem que lembra William Blake. Não duvido de que Crowley se via como o continuador de Blake. --------------- Na parte final do volume ele dá receitas de magia, crueis, e dita algumas regras de liberdade ( o que é uma contradição ). A influência de Nietzsche surge. Despreze os fracos. Pise nos perdedores. Seja o Senhor de escravos e nunca um deles. A vida é deleite. Use o Poder. De Bowie à Jimmy Page, vários rock stars cultuaram Crowley ( Ozzy não, Ozzy sempre foi contra o satanismo ). Crowley promete força para adolescentes frágeis. Sua sedução é óbvia. --------------- A vida de AC foi cheia de viagens e de dinheiro, pois ele nasceu rico. Morreu sem dramas aos 70 anos. Yeats não gostava dele, Fernando Pessoa sim ( os dois chegaram a se encontrar em Portugal ). O irlandês o considerava uma poeta ruim, apenas isso. Charlatão? Provável. ------------------ Li Crowley procurando uma emoção de perigo, algo que fosse fundo em minha alma. Não aconteceu. Tive emoções bem mais perigosas lendo Durrell ou Thomas Mann. O que me levou à Crowley foi meu atual interesse pelo Príncipe Stash, uma figura bem mais sedutora que AC. --------------- No fim do livro Crowley diz que depois de ler voce deve se livrar do volume. Se ficar com ele poderá acontecer algo por sua conta e risco. Não vou me livrar dele. Se eu sumir já sabem o porque. ---------------- PS: a melhor afirmação de Crowley é dizer que devemos viver sem o "porque" e o "para que". Todo nosso desejo e ato deve ser puro, ou seja, sem explicação e sem meta. Fazemos por prazer e queremos por querer. Nisso ele acerta, essa é a chave da felicidade.
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