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SAMUEL BARBER, KNOXVILLE 1915, OUTRO DOS 100 MAIORES DISCOS DO SÉCULO DA GRAVAÇÃO, 1905-2005

Barber é uma instituição americana. É o mais reespeitado dos compositores de lá. Em 1952 foi lançada a melhor gravação desta obra, uma obra prima que comoveu a nação. Barber consegue evocar a América perdida, o país de antes da primeira guerra mundial. Na música, poderosíssima, há ecos de Mark Twain, das crianças brincando no Mississipi, do beisebol no século XIX, das pequenas cidades como foi Knoxville. Fotografias amareladas e casas de esquina com varandas abertas à rua. Bondes puxados a cavalo e o jornal da tarde. Mundo pré radio, mundo lento que começava a acelerar. Não me lembro de música que evoque de forma mais profunda a nostalgia, esse sentimento que nunca é amargo, mas que doi como um tipo de choro ausente, saudade de um sentimento. Escrever sobre música é sempre ingrato, e quanto melhor a musica mais pobre o texto irá parecer. Então ouça.

Barber: Knoxville, Summer 1915