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RUSSELL CROWE* RYAN GOSLING# SACHA BARON COHEN+ AVA GARDNER* LAUREL E HARDY * BURT LANCASTER

   THE NICE GUYS de Shane Black com Russell Crowe, Ryan Gosling
Acho que ainda não passou por aqui este muito, muito, muito bom policial. Não há um só minuto que seja menos que bom, são 150 minutos de completa diversão. É sexy, é irado, é cheio de ação, tem diálogos nonsense, e é muito engraçado sem ser bobo. Tem 3 momentos que me fizeram gargalhar. A história fala sobre cinema pornô, politica, fracasso e bebidas. Crowe é um ajustador de contas, um cara que voce contrata para bater em alguém. Gosling é um detetive doidão que tem uma filha esperta ( uma excelente atriz jovem, Angourie Rice ). Os dois, por acidente, se conhecem e passam a trabalhar juntos numa história de chantagem e assassinatos. O roteiro tem furos, mas quem liga pra isso se o filme funciona hiper bem... Russell trabalha com vontade ( enfim... ) e Ryan está no seu momento, ele é engraçado, tem o dom. Shane Black dirige poucos filmes. Os que vi são sempre inteligentes, leves e muito sedutores. Diálogos, ele sabe fazer ação com bons diálogos. Ah sim, o filme se passa em 1977 e isso me traz uma ideia: Parece que é preciso situar um filme em 77 para ele ter a licença de ser amoral, safo, esperto, com ação sem efeitos digitais, muito diálogo e com cenas sexy-alegres. Why... Se fosse em 2016 tudo isso teria de ser triste ou neurótico...É estranho... O clima de 1977 está perfeito, sem exagero nenhum. Não é de 1977 que rimos, é do belo roteiro ( de Black ). Nota 9.
   IRMÃO DE ESPIÃO de Louis Leterrier com Sacha Baron Cohen, Mark Strong e Penelope Cruz.
Um fiasco. Muito ruim, muito apelativo, sem interesse. Sacha é o irmão hooligan de um super agente. Estão separados desde crianças. E se reencontram no meio de uma ação de Strong. Aff... So What! O tipo proletário inglês de Sacha poderia ser engraçado, é apenas grosso. Um completo desastre. Nota ZERO.
   AS MARGARIDAS de Vera Chytilová com Ivana Karbanová e Jitka Cerhová.
Um filme tcheco de 1966 feminista e muito livre. Faz parte da renascença tcheca, aquele momento de liberdade que em 68 foi esmagado pelos tanques russos. E é um filme moderno, ainda, e ao mesmo tempo muito velho. Moderno por não ter regras, a diretora faz o que quer quando quer. Velho por ser bastante otimista, alegre, uma alegria que hoje nos parece antiga. O que depõe contra nós... São duas amigas que moram onde der, comem enganando velhos ricos e fazem o que dá na cabeça. Acima de tudo elas não precisam de homens. E os usam. Inocentemente. O que encanta no filme são as duas atrizes. Elas interpretam como crianças grandes. Riem de vergonha, improvisam, cantam, fazem beicinho. Uma delas é de uma beleza eslava arrebatadora..Musa. O filme é curto, apenas 80 minutos e é ainda interessante. Uma peça de museu. Nota 7.
   O NAVIO CONDENADO de Michael Anderson com Gary Cooper, Charlton Heston e Michael Redgrave.
No Canal da Mancha, uma barcaça topa com um navio abandonado. O capitão Heston entra nesse navio e lá encontra o capitão Cooper. O mistério se faz: Por que esse navio foi abandonado pela tripulação... Os primeiros 30 minutos são muito bons. Sem diálogos. Depois vira um filme bem comum. Os atores, claro, seguram a atenção. Mas ele se perde no final apressado. Nota 5.
   ZONA PROIBIDA de William Dieterle com Burt Lancaster, Claude Rains, Paul Henreid, Corinne Calvet, Peter Lorre.
Na África do Sul assistimos num pb deslumbrante, a história de um homem que escondeu diamantes de uma mina particular. O filme então mostra o embate entre esse aventureiro, Lancaster, o gerente da mina, sádico, Henreid, o dono da mina, o cínico Claude Rains e uma prostituta francesa, Calvet. O elenco não podia ser melhor. Dieterle foi ator do cinema mudo alemão e imigrou durante a guerra. Fez excelentes filmes de tudo quanto é gênero. Um profissional que sabia tudo de cinema. E sempre usando o clima do expressionismo alemão. Peter Lorre aparece pouco. E quase rouba o filme. Nota 8.
   A DEUSA DO AMOR de William A. Seiter com Robert Walker e Ava Gardner.
Um modesto vitrinista de uma loja imensa se envolve com Vênus, a deusa do amor. Ela vem à terra como uma estátua, que ganha vida quando ele a beija. Sim, é uma fantasia total. E, à beira do desastre, funciona. É um filme que grita por uma refilmagem da Disney. Ava está absolutamente linda. É este o filme que a revelou para o mundo. Walker foi um grande ator de carreira curta. A bebida o levou cedo. Para melhorar tudo, temos Speak Low, de Kurt Weill. Pra quem não sabe, Weill foi parceiro de Brecht em seus musicais. Sabia tudo de música. O filme é uma comédia leve e sublime. Veja. Nota 7.
   O FILHO DE ALI-BABÁ de Kurt Neumann com Tony Curtis e Piper Laurie.
Filme da Sessão da Tarde dos velhos tempos. Não, não é bom. Curtis, um ator sempre simpático, faz o playboy filho de Ali Babá, que perde tudo o que tem por causa de uma trama de um vizir rival. O clima é relaxado demais e a gente percebe todo o tempo ser um filme B. Envelheceu mal. Nota 3.
  ERRADO NOVAMENTE e HABEAS CORPUS de Leo McCarey com Laurel e Hardy.
Stan Laurel foi um gênio. Somente Buster Keaton e W.C.Fields chegam perto de sua genialidade. ( Os Marx eram um grupo que funcionava como grupo ). Laurel consegue ser um pateta sem nunca nos irritar. Consegue ser ingênuo sem nunca despertar pena. E Oliver, o gordo irritado, o completa à perfeição. Foi McCarey quem os burilou e lhes deu o passaporte para a eternidade. Aqui temos dois curtas silenciosos. No primeiro eles devolvem um cavalo à um milionário. No segundo eles procuram corpos em cemitério. Os dois filmes são simples, diretos e ainda engraçados. Os dois são parte do tesouro do cinema.

MANKIEWICZ/ BETTE DAVIS/ AVA/ BOGEY/ REDGRAVE/ ALEC GUINESS

PELE DE ASNO de Jacques Demy com Catherine Deneuve, Jean Marais e Jacques Perrin
Um rei viúvo, que prometeu a esposa se casar apenas com uma mulher que fosse mais bela que a rainha, descobre que a filha é essa pessoa. O conto de Perrault adaptado em 1970 por Demy, tem música de Legrand e fotografia de Cloquet. E mesmo assim é de uma bobice exemplar. Demy foi um deslumbrado. Se apaixonou pela nouvelle vague e depois pelos hippies que conheceu em LA. Une aqui o pior desses dois mundos. Claro, é um prazer ver Marais, o ator de Cocteau, mas é pouco. Nota 2.
ESCRAVOS DO DESEJO de John Cromwell com Bette Davis, Leslie Howard e Frances Dee.
O romance de Maugham fez de Bette uma estrela. Passado em Londres, o filme conta a história do médico, de pé deformado, que se apaixona por uma garçonete, que o usa e joga fora. O filme foi um sucesso e é bom, apesar de Bette. Porque apesar deste papel ter feito dela a estrela da Warner, seu desempenho é fake. Um sotaque cockney exagerado e uma vulgaridade de carnaval. Mas vale pela boa produção. Nota 5.
QUEM É O INFIEL? de Joseph L. Mankiewicz com Jeanne Crain, Linda Darnell, Ann Sothern, Kirk Douglas e Paul Douglas.
O roteiro, do diretor Mankiewicz, ganhou o Oscar de 1949. E é brilhante! Três amigas, casadas, vão passar um fim de semana numa ilha. Longe de telefones, elas recebem de um amigo uma carta. Essa carta diz que nessa hora, o marido de uma delas está fugindo com outra. Essa outra é a estrela da escola, antiga amiga das três. Essa carta faz com que cada uma delas se recorde do seu casamento, de um momento de crise, de alguma injustiça cometida. Qual deles fugiu? Mankiewicz dirige de sua maneira segura, pausada, firme de sempre. O filme, visto pela terceira vez, se mantém como diversão de primeira. Ainda atual, ele une drama, humor e muito suspense. O elenco, como em todos os filmes do diretor, se destaca. É este o primeiro papel de Kirk Douglas. Pode ver. É ótimo. Nota 9.
A MALVADA de Joseph L. Mankiewicz com Bette Davis, Anne Baxter e George Sanders
Um dos mais famosos filmes de Hollywood, conta a história da atriz veterana que é usada por uma fã que inveja seu status. O roteiro, do diretor, tem algumas das melhores falas wit da história. E há Bette, num de seus grandes momentos que não lhe deu um merecido Oscar. Ela consegue transmitir vulnerabilidade e vaidade ao mesmo tempo. Sua voz, rouca, traz sensualidade decadente. É um papel de genialidade. Mas o filme tem mais. Tem George Sanders exalando maldade, tem suspense e uma Anne Baxter quase ao nível de Bette. É um filme maravilhoso, perfeito, histórico e deu um Oscar a Mankiewicz como diretor. E mais um como escritor. Obrigatório para quem queira saber o que significa um bom diálogo. Nota DEZ!
A CONDESSA DESCALÇA de Joseph L. Mankiewicz com Humphrey Bogart, Ava Gardner e Edmond O`Brien
A história, cheia de fel, de um diretor humilhado por um produtor. Também é a história de uma atriz, ninfo, que não dá a mínima para a fama e que se casa com um milionário impotente. O filme deveria ser forte, mas não é. Ele quer ser tão irado que passa do ponto. O drama é exagerado, as cenas na Espanha parecem falsas e até Bogey se perde. Ele não combina com o papel. Talvez seja o pior filme do diretor, apesar de ser uma obra bastante famosa. Nota 4.
O AMERICANO TRANQUILO de Joseph L. Mankiewicz com Michael Redgrave, Audie Murphy e Bruce Cabot
Um filme fascinante que encerra o pequeno festival Mankiewicz que montei para mim mesmo ( eu sei que faltaram muitos outros....fica pra outra ).  O tema é fascinante! No Vietnã de 1954, vemos um repórter inglês, frio e distante, que tenta não se envolver na guerra, se envolver com um americano comum, que surge em Saigon para fazer comércio. Os dois viram conhecidos, disputam a mesma mulher e tudo vira um pesadelo em meio a guerra dos vietcongs contra a França. Well...para quem não sabe, o Vietnã lutou contra a França até os anos 60 e quando venceu teve de lutar contra os EUA por mais dez anos. E venceu. Este filme foi filmado em Saigon, e só isso já faz dele experiência invulgar. Foi nesse ano e nessa guerra que Robert Capa morreu. Redgrave, pai de Vanessa, dá seu show costumeiro. Vemos o inglês perceber o quanto ele foi covarde, mole, inativo. Todo o filme tem jeito de documentário e na rica filmografia do diretor é um dos melhores. Foi um fracasso na época, e nesta era do dvd está sendo redescoberto. A fotografia de Robert Krasker é excelente. Nota DEZ.
A VIDA PRIVADA DE SHERLOCK HOLMES de Billy Wilder com Robert Stephens, Colin Blakeley e Genevieve Page.
Billy num de seus últimos filmes, falha terrivelmente nesta tentativa patética de filmar um caso de Holmes como um tipo de comédia realista. O filme não pega fogo. E o roteiro, algo sobre um submarino, tem um interesse nulo. Nota 1.
VIVA A LIBERDADE de Roberto Andó com Toni Servillo e Valeria Bruni Tedeschi
Lixo. Um infantil e absurdo conto sobre um senador deprimido que é substituído por seu irmão doido. Claro que ele vira um sucesso! O que há de novo aqui? Porque fazer isso de novo? Peter Sellers o fez. Jack Lemmon fez. Eddie Murphy fez. E todos foram melhores. Nota ZERO.
O PRÍNCIPE de ....com Jason Patric, Bruce Willis e John Cusak
Uma menina se envolve com drogas e o pai vai salvar ela. O pai não é Bruce. É Patric. Cenas de ação frouxas e um roteiro com falas de analfabetos. Sem nota.
UM MALUCO GENIAL de Ronald Neame com Alec Guiness
Guiness escreveu o roteiro. É sobre um pintor genial que pobre, vive de aplicar golpes nos amigos. O personagem é feio, sujo, mentiroso, mal humorado e antipático. É um filme estranhíssimo. Nada nele nos seduz. E é um filme importante e bom. Vemos a Londres suja de 1957. Uma cidade ainda em ruínas, escura, pobre, com seus primeiros mods. O ambiente salva o filme. Nota....hmmm....5.
CRIME É CRIME de George Pollock com Margareth Rutherford e Ron Moody
Uma agradável aventura da velhinha Miss Marple, a detetive amadora criada por Agatha Christie. Crimes entre um grupo de teatro, num cidade do interior inglês. Nota 5.

DOM HEMINGUAY/ MUSASHI/ TOSHIRO MIFUNE/ AVA GARDNER/ X MEN/ CHEF/ MARION COTILLARD

MOGAMBO de John Ford com Clark Gable, Ava Gardner e Grace Kelly
Gable é um caçador, Ava uma mulher de passado duvidoso, Grace uma esnobe. Entre bichos e nativos os 3 se envolvem em disputa amorosa. O filme é bastante tolo. Irremediávelmente ultrapassado, vale pela beleza luminosa de Ava Gardner. Nota 3.
CHEF de Jon Favreau com Jon Favreau, Sofia Vergara, Scarlett Johansson, Dustin Hoffman e Robert Downey Jr.
Um bom filme. Simpático apesar de nada especial. Um cozinheiro briga com o dono do restaurante e acaba por abrir um trailer de fast food chique. Nesse momento ele reata relação com ex-esposa e filho. De ruim temos todo o começo do filme. De muito bom a parte estradeira, rodovias e paradas. A relação pai e garoto muito bem desenvolvida. Que beleza essa Sofia Vergara!!!!! Nota 6.
O GRANDE GATSBY de Jack Clayton com Robert Redford, Mia Farrow e Bruce Dern
Um amigo me avisara que o filme era ruim. Revi. Aff. É ainda pior que o musical idiota. O musical manteve ao menos duas falas de Scott Fitzgerald, aqui nem isso. Erros se sucedem: Mia é deplorável. Gatsby é no livro um homem frágil que tenta agradar, uma alma romântica perdida num mundo materialista. Aqui é apenas um bom ator sem um papel para representar. Pior que tudo, a trilha sonora de Nelson Riddle. Está no filme errado. Nota ZERO.
ERA UMA VEZ EM NOVA IORQUE de James Gray com Marion Cotillard, Joaquim Phoenix e Jeremy Renner
Apenas um drama escuro que ficaria bem como minissérie da Globo. Ok, Gray sabe narrar, os atores estão muito bem, a coisa é séria, mas...quer saber? E daí?? O filme é desprovido de invenção e de beleza, e portanto não me emocionou. Pobre polaca. Nota 3.
UM PLANO BRILHANTE de Joel Hopkins com Emma Thompson e Pierce Brosnan
O filme é tão bobo que ele consegue juntar dois atores excelentes e adoráveis e fazer dos dois uns malas sem alça. Filme sobre ricos que ficam pobres e então resolvem roubar o cara que os faliu. Emma tem de pular, cair, rir, fazer-se de tola, saltar, escorregar. Tudo para tentar arrancar um riso de nós, e não consegue. Soberba atriz, ela está no filme errado. Assim como Pierce que tem sua classe muito mal utilizada. Uma bobice sem fim. Nota 2.
A RECOMPENSA de Richard Shepard com Jude Law, Richard E. Grant e Demian Bichir
Dom Heminguay. O homem do pau gigante, o cara da mente fulgurante, o ser que fulgura no florão da Europa, gigante pela própria natureza. O Bob Le Flambeur dos desesperados, o Samurai dos anos 2000, o fodido. Dom aguenta a prisão e ao sair é traído pelo chefão que protegeu. E a coisa, sua vida, cai ladeira abaixo. Que roteiro do caralho! Falas baby, falas maravilhosas! Personagens adoráveis! O filme é engraçado e terrível, como a vida? Shakespeare podre de nosso tempo. Nota 9.
A MALDIÇÃO DO ESPELHO de Guy Hamilton com Rock Hudson, Elizabeth Taylor, Kim Novak, Tony Curtis, Angela Lansbury, Geraldine Chaplin e Edward Fox.
Era moda no fim dos anos 70 adaptar Agatha Christie para o cinema. Aqui temos uma história de Miss Marple. Mas o filme é lixo. Chato, sem suspense, feio, inutil. Mesmo o elenco não pode salvar tamanha bobagem. Nota ZERO.
MORRENDO DE MEDO de George Marshall com Jerry Lewis, Dean Martin e Carmen Miranda
Ruy Castro fala que para a geração dele a separação de Martin e Lewis foi tão traumática quanto o fim dos Beatles. Aqui eles alopram uma viagem de navio e uma mansão maldita. O estilo de Jerry é para quem aceita seus exageros. É o humor que advoga que mais é melhor. Forma bela dupla com Carmen. O filme é apenas um exercício de nostalgia. Nota 4.
X MEN, DIAS DE UM FUTURO ESQUECIDO de Bryan Singer com Hugh Jackman, James MacAvoy e Michael Fassbender
Num futuro terrível os X Men estão sendo dizimados. Wolverine é enviado aos anos 70 para mudar a história. Que bela aventura!!!! O filme tem a união de seriedade com diversão, algo dificil de se conseguir. Os atores podem brilhar, a história fala de preconceito, a ação não cansa, há suspense e velocidade, mas também temos boas falas e bons personagens. Que mais pedir de um filme de aventuras? Os filmes HQ são em sua maioria insuportáveis, mas de vez em quando surge uma beleza como esta. Nota 9.
MUSASHI, A TRILOGIA SAMURAI de Hiroshi Inagaki com Toshiro Mifune
Em 1954 a primeira parte desta trilogia foi sucesso mundial e ganhou o Oscar de filme estrangeiro. Mais que os filmes de Kurosawa, foi este o filme que fez do Japão a moda do cinema de então. O primeiro filme é mesmo o melhor. Musashi é um samurai raivoso e impulsivo, nos 3 filmes acompanhamos sua iluminação. Os filmes seriam perfeitos se não houvesse a história chatíssima de seus amores. Mas com cenas de luta perfeitas, cenários deslumbrantes e Mifune, um ator que faz nossos olhos grudarem na tela, a trilogia se torna obrigatória para aqueles que se interessam por Japão e por cinema. Nota 8.