O momento exato em que voce descobre a beleza. É uma epifania.
Não conhecia Tim Buckley. Ou melhor, só de ouvir falar. Sabia que havia morrido e era o pai de Jeff Buckley. Mas após escrever sobre a versão de Ferry de Song To The Siren ( e de num lapso dizer ser ela de Nick Drake!!!! ), ouço a versão de Robert Plant, que é melhor que a de Ferry, a dos Cocteau Twins, de Sinead O"Connor, de David Gray....então vamos ouvir a original logo.
Digito Tim Buckley e vem o video de 1968. Ele canta na TV, num episódio dos Monkees. Logo dos Monkees, meus amados de infância. Ouço a voz de Mickey Dolenz anunciando Tim.
E o homem canta....e me embebeda em beleza. A voz dele é firme e é pura. Há nela uma qualidade de certeza e de destino. E a música é uma sereia. E penso....
A melodia é meu barco onde eu navego na mistura de beleza e de horror. Sublime, a doce e amarga lembrança. E eis eu aqui, sim, eis eu aqui nesta canção. Momento em que descobrimos um novo homem. Nele que canta e em quem o escuta. Here I Am....Onde são os limites?
Milagre. O envolvimento de meu corpo no canto das sereias. Todas elas foram sereias. Todas elas eu esperava. Here I Am....Até onde?
É uma das mais belas canções. E beleza é animal caçado hoje. Têm ódio do que é belo. Por serem feios. Vomitam sujeira nos rios e depois trancam esses cadáveres em concreto. Ódio mortal do que é belo.
Porque a beleza lembra aquilo que poderíamos ter sido. Aquilo que fomos um dia. Ou pior, o que nunca nos deixaram ser. Here I Am....Pra sempre?
A beleza faz nosso sonho falar. Liberta. O animal que nos dá a liberdade.
Tudo isso eu sinto nos 3 minutos de uma canção de Tim Buckley. O inefável.
Não conhecia Tim Buckley. Ou melhor, só de ouvir falar. Sabia que havia morrido e era o pai de Jeff Buckley. Mas após escrever sobre a versão de Ferry de Song To The Siren ( e de num lapso dizer ser ela de Nick Drake!!!! ), ouço a versão de Robert Plant, que é melhor que a de Ferry, a dos Cocteau Twins, de Sinead O"Connor, de David Gray....então vamos ouvir a original logo.
Digito Tim Buckley e vem o video de 1968. Ele canta na TV, num episódio dos Monkees. Logo dos Monkees, meus amados de infância. Ouço a voz de Mickey Dolenz anunciando Tim.
E o homem canta....e me embebeda em beleza. A voz dele é firme e é pura. Há nela uma qualidade de certeza e de destino. E a música é uma sereia. E penso....
A melodia é meu barco onde eu navego na mistura de beleza e de horror. Sublime, a doce e amarga lembrança. E eis eu aqui, sim, eis eu aqui nesta canção. Momento em que descobrimos um novo homem. Nele que canta e em quem o escuta. Here I Am....Onde são os limites?
Milagre. O envolvimento de meu corpo no canto das sereias. Todas elas foram sereias. Todas elas eu esperava. Here I Am....Até onde?
É uma das mais belas canções. E beleza é animal caçado hoje. Têm ódio do que é belo. Por serem feios. Vomitam sujeira nos rios e depois trancam esses cadáveres em concreto. Ódio mortal do que é belo.
Porque a beleza lembra aquilo que poderíamos ter sido. Aquilo que fomos um dia. Ou pior, o que nunca nos deixaram ser. Here I Am....Pra sempre?
A beleza faz nosso sonho falar. Liberta. O animal que nos dá a liberdade.
Tudo isso eu sinto nos 3 minutos de uma canção de Tim Buckley. O inefável.