KISS ME KATE! de George Sidney com Howard Keel, Kathryn Grayson, Ann Miller
A música é de Cole Porter e este foi o show da Broadway que quebrou recordes de público e revitalizou a carreira do gênio musical. Porter vinha de anos negros. O enredo é simples: um casal de atores que se detesta, monta uma versão musical de A Megera Domada, de Shakespeare. Musicais em seus melhores momentos são assim, mistura de alta cultura com pop sublime. As canções são fantásticas, Porter se supera em humor, e os atores têm todo o carisma necessário, a gente adora vê-los em cena. Foi neste filme que o gênio de Bob Fosse começou a aparecer. Bob faz um dos amigos de Petruchio, e pode coreografar suas danças solo. Vemos o nascimento de seu estilo Jazzy, o modo de usar as mãos e aquele estilo de jogar a cabeça para baixo que é sua trademark. O filme é absolutamente delicioso: chique, artificial, tolo, fantasioso, um imenso prazer. Nota DEZ.
A BATALHA DOS SEXOS de Charles Crichton com Peter Sellers
Sellers antes de virar star-mundial. Aqui faz um quieto e recatado velhote. Ele trabalha numa muito conservadora empresa e irá sabotar uma americana que tenta implantar o modo americano de produzir. O filme não é engraçado, mas é interessante. Sellers era um gênio. Crichton faria décadas mais tarde o delicioso Peixe Chamado Wanda. Belas cenas da Londres de 1958. Nota 6.
LOOPER de Rian Johnson com Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt e Emily Blunt
Lixo. Tenho preguiça de explicar o enredo, pobre, sobre viagem no tempo. O diretor é metido a artista, complica sua asnice tentando parecer complexo. É apenas uma besta que fala dificil. O filme, onde Willis não usa seu melhor que é o humor ( um dos sintomas da burrice é o mal-humor ), aborrece. Nota Zerinho.
NASCIDA PARA O MAL de John Huston com Bette Davis e Olivia de Havilland
Após se revelar com O Falcão Maltês, Huston pegou este roteiro e fez seu segundo filme. E deu com a cara no poste. É um tema para William Wyler e nunca para Huston. Fala de uma egoísta, mimada e amoral, que rouba o noivo da irmã. Esse noivo morre após o casamento e então ela volta pra casa, ainda má. O filme, fosse feito por Wyler, seria correto e elegante, Huston exagera e quase cai no pastiche. Mas é bom de se ver. Os atores se divertem, a gente sente isso, e tudo é tão irreal que se torna um tipo de cartoon. O movimento nunca para. Bette Davis nos dá raiva. É uma diva, a maior do cinema. Ela goza de prazer ao interpretar a maldade. Nós gozamos com ela. Nota 7.
STELLA DALLAS de King Vidor com Barbara Stanwyck
Um grande sucesso e uma das cinco grandes atrizes americanas. É um super dramalhão. Stella é uma ambiciosa e nada maldosa periguete. Sim, fosse hoje ela seria uma periguete. Ela se casa com um milionário culto e fino e, é claro, eles se separam. Mas ela teve uma filha com ele e é aí que a coisa esquenta. Não, ele não tenta tirar a filha dela, os dois são amigos. O drama nasce porque a filha, que adora a mãe, frequenta o meio do pai e acaba por se retrair ao sentir vergonha da mãe caipira e exagerada-brega. O que vem depois fazia as platérias de 1942 uivarem de tanto chorar. Visto hoje ele soa noveleiro. Mas Stanwyck é tão maravilhosa!!!! O filme, escorreito e profissional, nos pega. Nota 7.
SOLDADO UNIVERSAL de John Hyams com Jean-Claude Van Damme, Scott Adkins e Dolph Lundgren
Disseram que é a ressureição de Van Damme. Que é um bom filme de ação. Puff...é nojento! Sádico, ele explora a violência em closes de maldade. O filme é uma coisa macabra, ridicula, maldosa, que explora o pior dos piores. Se voce quer saber o que seria um pesadelo imaginado por um espertalhão....ZERO
NOW, VOYAGER de Irving Rapper com Bette Davis e Paul Henreid
Ela é uma filha feia explorada pela mãe. Então um psiquiatra, Claude Rains, a ajuda, e num cruzeiro ela descobre o amor. Vira outra pessoa, quase segura, e enfrenta a mãe. Problema, o homem que ela ama é casado. Drama clássico que tem uma das frases mais famosas do cinema: "Para que pedir a Lua se temos as estrelas". Bette dá um show. Parece ser duas pessoas completamente diferentes. A reprimida feia e gelada e depois a nova mulher, falante e quente. Bette muda voz, passos, mãos, olhar, tudo. Um show. Nota 7.
LES MISTONS E AMOR AOS 20 ANOS de Truffaut com Léaud e Bernadette Lafond
O rosto de Jean Pierre Léaud...nunca foi bom ator, mas seu rosto é um símbolo de poesia. São dois curtas. No primeiro, um bando de garotos persegue um casal nas ruas. É o primeiro trabalho de Truffaut e já vemos eu estilo. Cortes rápidos, leveza, improviso. E crianças mais mulher. Lafond era linda! O outro curta, feito já na fama de Truffaut, é um episódio de Amor aos 20 Amos. Mostra Antoine Doinel apaixonado por uma vizinha. Ela não o ama. O episódio é melancólico. Nota 6.
A música é de Cole Porter e este foi o show da Broadway que quebrou recordes de público e revitalizou a carreira do gênio musical. Porter vinha de anos negros. O enredo é simples: um casal de atores que se detesta, monta uma versão musical de A Megera Domada, de Shakespeare. Musicais em seus melhores momentos são assim, mistura de alta cultura com pop sublime. As canções são fantásticas, Porter se supera em humor, e os atores têm todo o carisma necessário, a gente adora vê-los em cena. Foi neste filme que o gênio de Bob Fosse começou a aparecer. Bob faz um dos amigos de Petruchio, e pode coreografar suas danças solo. Vemos o nascimento de seu estilo Jazzy, o modo de usar as mãos e aquele estilo de jogar a cabeça para baixo que é sua trademark. O filme é absolutamente delicioso: chique, artificial, tolo, fantasioso, um imenso prazer. Nota DEZ.
A BATALHA DOS SEXOS de Charles Crichton com Peter Sellers
Sellers antes de virar star-mundial. Aqui faz um quieto e recatado velhote. Ele trabalha numa muito conservadora empresa e irá sabotar uma americana que tenta implantar o modo americano de produzir. O filme não é engraçado, mas é interessante. Sellers era um gênio. Crichton faria décadas mais tarde o delicioso Peixe Chamado Wanda. Belas cenas da Londres de 1958. Nota 6.
LOOPER de Rian Johnson com Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt e Emily Blunt
Lixo. Tenho preguiça de explicar o enredo, pobre, sobre viagem no tempo. O diretor é metido a artista, complica sua asnice tentando parecer complexo. É apenas uma besta que fala dificil. O filme, onde Willis não usa seu melhor que é o humor ( um dos sintomas da burrice é o mal-humor ), aborrece. Nota Zerinho.
NASCIDA PARA O MAL de John Huston com Bette Davis e Olivia de Havilland
Após se revelar com O Falcão Maltês, Huston pegou este roteiro e fez seu segundo filme. E deu com a cara no poste. É um tema para William Wyler e nunca para Huston. Fala de uma egoísta, mimada e amoral, que rouba o noivo da irmã. Esse noivo morre após o casamento e então ela volta pra casa, ainda má. O filme, fosse feito por Wyler, seria correto e elegante, Huston exagera e quase cai no pastiche. Mas é bom de se ver. Os atores se divertem, a gente sente isso, e tudo é tão irreal que se torna um tipo de cartoon. O movimento nunca para. Bette Davis nos dá raiva. É uma diva, a maior do cinema. Ela goza de prazer ao interpretar a maldade. Nós gozamos com ela. Nota 7.
STELLA DALLAS de King Vidor com Barbara Stanwyck
Um grande sucesso e uma das cinco grandes atrizes americanas. É um super dramalhão. Stella é uma ambiciosa e nada maldosa periguete. Sim, fosse hoje ela seria uma periguete. Ela se casa com um milionário culto e fino e, é claro, eles se separam. Mas ela teve uma filha com ele e é aí que a coisa esquenta. Não, ele não tenta tirar a filha dela, os dois são amigos. O drama nasce porque a filha, que adora a mãe, frequenta o meio do pai e acaba por se retrair ao sentir vergonha da mãe caipira e exagerada-brega. O que vem depois fazia as platérias de 1942 uivarem de tanto chorar. Visto hoje ele soa noveleiro. Mas Stanwyck é tão maravilhosa!!!! O filme, escorreito e profissional, nos pega. Nota 7.
SOLDADO UNIVERSAL de John Hyams com Jean-Claude Van Damme, Scott Adkins e Dolph Lundgren
Disseram que é a ressureição de Van Damme. Que é um bom filme de ação. Puff...é nojento! Sádico, ele explora a violência em closes de maldade. O filme é uma coisa macabra, ridicula, maldosa, que explora o pior dos piores. Se voce quer saber o que seria um pesadelo imaginado por um espertalhão....ZERO
NOW, VOYAGER de Irving Rapper com Bette Davis e Paul Henreid
Ela é uma filha feia explorada pela mãe. Então um psiquiatra, Claude Rains, a ajuda, e num cruzeiro ela descobre o amor. Vira outra pessoa, quase segura, e enfrenta a mãe. Problema, o homem que ela ama é casado. Drama clássico que tem uma das frases mais famosas do cinema: "Para que pedir a Lua se temos as estrelas". Bette dá um show. Parece ser duas pessoas completamente diferentes. A reprimida feia e gelada e depois a nova mulher, falante e quente. Bette muda voz, passos, mãos, olhar, tudo. Um show. Nota 7.
LES MISTONS E AMOR AOS 20 ANOS de Truffaut com Léaud e Bernadette Lafond
O rosto de Jean Pierre Léaud...nunca foi bom ator, mas seu rosto é um símbolo de poesia. São dois curtas. No primeiro, um bando de garotos persegue um casal nas ruas. É o primeiro trabalho de Truffaut e já vemos eu estilo. Cortes rápidos, leveza, improviso. E crianças mais mulher. Lafond era linda! O outro curta, feito já na fama de Truffaut, é um episódio de Amor aos 20 Amos. Mostra Antoine Doinel apaixonado por uma vizinha. Ela não o ama. O episódio é melancólico. Nota 6.