A autora diz no começo desta obra que as pessoas hoje desconhecem quem seja Alexander von Humboldt. Fico surpreso! É sério que vocês não conhecem o cara mais famoso de todo o século que teve Napoleão, Lincoln e Darwin? Pois pra minha geração, aqui no Brasil, o alemão Humboldt é um nome inescapável. Nem que seja como nome de acidente geográfico, escola pública, rua, corrente marítima e cidades pequenas.
Contemporâneo do romantismo, nascido no iluminismo, Humboldt criou sozinho dois conceitos que nos são muito caros: a ecologia e a holística. Temos a sensação de que desde sempre o homem viu a natureza como coisa interligada e viva. Mas não. Foi preciso o alemão e seus livros de sucesso para dar ao mundo a ideia de que um rio está ligado à um bosque e este ao mar e este ao plâncton e este à lua e....uma corrente infindável. Para ele, os estudos científicos deveriam estar todos ligados, química com biologia com geologia com oceanografia com física com arte e com poesia e ....infindável. Mais ainda, é dele a ideia e a prática do homem de ciência como aventureiro. Humboldt subiu montanhas, adentrou florestas, viveu em desertos. Ele ia o local, via a diversidade, descobria seres vivos e lugares. E assim, com seu modo poético e científico de ver as coisas, pois para ele o conhecimento passa pela emoção e pelo sentimento, ele se tornou famoso. Privou da amizade de Goethe, de Darwin, de Thomas Jefferson. E lançou a ideia de ecologia e mais ainda, de Cosmos, palavra grega popularizada por ele. A vida como uma coisa única em que tudo está ligado e depende de tudo.
O livro é delicioso, viciante e soberbo. Lemos com curiosidade, prazer e nos educamos. Humboldt criou o andarilho, foi Whitman antes de Whitman e Rimbaud antes de Rimbaud. Mas ele criou também a Thoreau, a Darwin, aos hippies e aos beats, à ecologia de hoje e a ideia de vida que conhecemos. O livro tem ainda um capítulo para Thoreau, um para Darwin e um para John Muir, esse, uma figura interessantíssima, homem que criou na América as reservas florestais e a luta pela preservação. Seus escritos, que este livro mostra, são uma revelação. Ele foi um homem de 2017 que viveu em 1870.
Direi por fim que temos todos de ler e reler este livro. Ele é mais que bom, ele é necessário e é preciso.
Contemporâneo do romantismo, nascido no iluminismo, Humboldt criou sozinho dois conceitos que nos são muito caros: a ecologia e a holística. Temos a sensação de que desde sempre o homem viu a natureza como coisa interligada e viva. Mas não. Foi preciso o alemão e seus livros de sucesso para dar ao mundo a ideia de que um rio está ligado à um bosque e este ao mar e este ao plâncton e este à lua e....uma corrente infindável. Para ele, os estudos científicos deveriam estar todos ligados, química com biologia com geologia com oceanografia com física com arte e com poesia e ....infindável. Mais ainda, é dele a ideia e a prática do homem de ciência como aventureiro. Humboldt subiu montanhas, adentrou florestas, viveu em desertos. Ele ia o local, via a diversidade, descobria seres vivos e lugares. E assim, com seu modo poético e científico de ver as coisas, pois para ele o conhecimento passa pela emoção e pelo sentimento, ele se tornou famoso. Privou da amizade de Goethe, de Darwin, de Thomas Jefferson. E lançou a ideia de ecologia e mais ainda, de Cosmos, palavra grega popularizada por ele. A vida como uma coisa única em que tudo está ligado e depende de tudo.
O livro é delicioso, viciante e soberbo. Lemos com curiosidade, prazer e nos educamos. Humboldt criou o andarilho, foi Whitman antes de Whitman e Rimbaud antes de Rimbaud. Mas ele criou também a Thoreau, a Darwin, aos hippies e aos beats, à ecologia de hoje e a ideia de vida que conhecemos. O livro tem ainda um capítulo para Thoreau, um para Darwin e um para John Muir, esse, uma figura interessantíssima, homem que criou na América as reservas florestais e a luta pela preservação. Seus escritos, que este livro mostra, são uma revelação. Ele foi um homem de 2017 que viveu em 1870.
Direi por fim que temos todos de ler e reler este livro. Ele é mais que bom, ele é necessário e é preciso.