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JÕ E O GÊNIO DO HUMOR

Conheço gente que trabalhou com Jô. Dizem que ele era um escroto. Nesse meio todos são. Todos ou quase todos. Dizem que Chico Anysio era boa gente. Não sei. Lembro de Jô desde mais ou menos 1973. É tempo pacas. Ele fazia na época o FAÇA HUMOR NÃO FAÇA GUERRA, com o Renato Corte Real. Renato era um neurótico na vida real. E tentava, já em 1973, fazer humor inteligente. Nas partes dele havia influência explícita de Woody Allen e dos Monty Python. Em 73!!!!! Mas Renato não tinha graça nenhum. Era chato de doer. Aliás eu odeio esse papo de humor inteligente. Monty Python não é nada inteligente, é piada de quem tem 12 anos de idade e bebeu whisky do pai. Woody só tem graça quando faz chanchada. Humor inteligente o que é? Humorista que cita seu escritor favorito? Piada que o motorista do ônibus odeia? Isso não é inteligente, isso é pedantismo. Uma bosta. ------------------------- Jô em 73 fazia o de sempre. humor que se dizia ser inteligente mas que na verdade era apenas bem feito. Seu roteirista, Max Nunes, hiper veterano, era a graça popular, e Jô era a pseudo inteligência. Eu gostava. Gostava aos 11 anos de idade porque eu ria. Daí veio Satiricon e depois O Planeta dos Homens. Até 1980 ele era engraçado porque era despretensioso. Depois começou a querer ser mais "adulto" e ficou um chato de galochas número 45. Perdeu toda a graça e resolveu que queria ser o Johnny Carson do Brasil. -------------- E tome Jô tocando bongô, tome Jô cantando blues, tome Jô dançando...a ego trip não parava. Lançando livros, peça, disco... Jô era onipresente nos anos 80 e 90. Era daqueles caras que faziam um monte de coisas, tudo mais ou menos, nada nota 10. Como apresentador ele foi de longe o melhor do Brasil, mas isso porque a concorrência é ruim de doer. Tem até uma atriz que não sabe falar apresentando. Talk show no Brasil deveria se chamar talk shoe. ----------------------------- No ranking dos humoristas Jô era sempre o segundo colocado. Chico vencia sempre. Eu nunca gostei do Chico Anysio. Ele sempre pareceu triste. Havia um cansaço nele que me dava bode. Os Trapalhões eram circo demais. Então na minha adolescência era Jô meu número dois. Sim, dois, eu amava era o Agildo Ribeiro, muito mais safo, carioca, malandro, ágil. Depois, quando fiquei adulto, descobri que nosso gênio do humor, nosso Rodney Dangerfield se chamava Costinha. Mal aproveitado, Costinha tinha tudo: rosto, expressão corporal, era gênio no stand up, podia fazer desde um bêbado miserável até um milionário mulherengo. Foi o mais engraçado, o mais imitado, o inigualável. Zé Trindade vinha logo depois, e Zé também não foi bem usado. ------------- Mas Jô tinha contatos, era rico desde nascido, estudou na Suiça etc etc etc por isso aceito pelos inteligentinhos. Tinha pedigree. De qualquer modo, foi um tempo mágico para o humor. Cada emissora tinha seu time de humoristas e quase todo dia era dia de humor. Em 2022 o humor foi banido e quando aparece ele é raivoso, maldoso, egocêntrico, antipático. Exibicionismo barato, geralmente vestidos de mulher, e imitando à vontade algum inteligentinho americano. Um lixo absoluto. ------------------ Jô se vai e leva com ele um universo otimista. O mundo ri cada vez menos.

TIM CURRY/ WES ANDERSON/ SLY/ RUSS MEYER/ JOHN CLEESE/ DAVID LEAN

   QUANDO O CORAÇÃO FLORESCE ( SUMMERTIME ) de David Lean com Katharine Hepburn, Rossano Brazzi e Isa Miranda
O filme é lindo e representa a virada na carreira de Lean. Ele vinha de um período perdido após o grande inicio no cinema inglês. A partir deste filme ele tomaria impulso para seus grandes épicos. Claro que este filme, íntimo, não é um épico, mas traz, já, o olhar de Lean sobre o estrangeiro, no caso Veneza. Kate é uma solteirona reprimida que viaja sózinha à Veneza. Lá conhece italiano bonitão e tem um caso com ele. É só isso e voce pode pensar que o filme é meloso e vazio. Não é. David Lean era um gigante e nos dá um passeio pela cidade que encanta, hipnotiza, seduz. Ver Kate andando pela cidade e tentando se feliz é uma experiência gratificante. Quando o flerte começa o filme cai um pouco, mas evita o óbvio e se reergue. Kate faz a solteirona com sua habitual força. A fotografia, de Jack Hildyard é magnífica. Nota 8.
   O GRANDE HOTEL BUDAPESTE de Wes Anderson com Ralph Fiennes
Caro Wes, mantenha sua crônica sobre uma época e esqueça o thriller. Este filme, lindo, nasceu para ser uma frívola comédia sobre uma época frívola. Leve, tolo, bonito e inutil. Vá fundo nisso. O que? Voce quer mais que isso? Mas assim voce perderá a obra! Ela não será nem carne e nem peixe! Afff....que pena! Voce quase fez uma obra-prima! Mas te faltou coragem para ser mais tolo e menos esperto. Uma pena! De qualquer modo, é um filme que irei rever em breve. Abraço. Nota 8.
   AMANTE A DOMICÍLIO de John Turturro com John Turturro, Woody Allen, Sharon Stone e Sofia Vergara
Um dos piores filmes do ano. Não é uma comédia! É um melancólico filme sobre a solidão. Uma bobagem com personagens irreais e antipáticos, cenas lamentáveis e um Woody Allen de dar dó. Detestável. ZERO!
  O HOMEM QUE PERDEU A HORA  de Christopher Morahan com John Cleese
Cleese é um diretor de escola maníaco por pontualidade que ao ir à homenagem a sua escola perde a hora e pira. O filme começa mal, vai melhorando e acaba bem bacana. É sempre um prazer assistir Cleese fazendo seu tipo de inglês reprimido e vaidoso. Falta um pouco mais de loucura ao roteiro e a direção exala mediocridade, mas dá pra ver numa tarde de frio. Nota 5.
  THE ROCKY HORROR PICTURE SHOW de Jim Sharman com Tim Curry, Susan Sarandon, Richard O`Brien e Little Nell
O filme é amador, exagerado, tolo, grotesco e mal intencionado. E daí? Quem não o assistiu não viveu! É delicioso, cafajeste, safado, gay, rocknroll, glitter, sexy, roxy, perverso, punk, funk, burrinho e smart. Oh Oscar Wilde!!!! Oh David Bowie!!! Eu não sou gay mas amo este filme!!!! AMO AMO AMO!!!! Quer ser feliz? Conheça Tim Curry e sua voz classuda chic fazendo este infame Frankenfurther, um misto de Bolan, Iggy e a bicha doida da Augusta. Pasmem! Nota DEZ!!!!!
   DE VOLTA AO VALE DAS BONECAS de Russ Meyer
Camp. Sabe o que é isso? É lixo feito de propósito. Este fracasso foi dirigido pelo inventor do filme de nudez dos anos 50, Russ Meyer. Em 1969 ele conseguiu dinheiro da Fox para fazer um filme grande. Este. E vejam só, o roteiro é do grande crítico Roger Ebbert. O filme, uma gozação com o mundo de 69, fala de 3 moças que formam uma banda de rock e se mandam para L.A. rumo ao sucesso. Se envolvem com produtor ( o melhor personagem, Z-Man ) e ....Tem transexualismo, hermafroditismo, drogas, psicodelia, mas tudo tratado com ""pureza", paz e amor. O filme é mal dirigido, tem os piores atores do mundo, cenas hiper editadas. Parece um trailer de duas horas. A gente espera que ele comece e nunca começa. Há quem o ache genial. Eu acho tão ruim que fica quase bom. O final é ótimo! Sem Nota.
   ROTA DE FUGA de Mikael Hastrom com Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenneger
Que roteiro bobo!!!! Sly é um cara que faz testes para ver o quanto uma prisão é a prova de fuga. Mas cai numa enrascada quando preso numa prisão intransponível. Ufa! Mais bobo impossível. Chato pacas! E quem diria? Arnie quase salva o filme! O cara tem humor! Em 1989 quando caiu o muro de Berlin muita gente disse que o cinema perdia seu vilão, a URSS, e que teriam de criar bandidos cada vez mais fantasiosos. Este filme atinge o pico do ridículo. ZERO>
   JUNTOS E MISTURADOS de Frank Coraci com Adam Sandler e Drew Barrymore
Nada de risos. Ele é um viúvo com 3 filhas. Ela uma divorciada com dois meninos. Sem querer vão juntos para um resort na África do Sul. E fall in love. Não é ruim. É desinteressante. Odeio esse Sandler chorão, bom moço. E Drew faz Drew, uma atrapalhada boazinha. O filme escorre mel, infla bondade, exala pinky. Aff, enjoa! Qual é? Nota 2.
  

OS MELHORES MOMENTOS DA HISTÓRIA DA TV INGLESA. ELEIÇÃO DO BRITISH INSTITUTE.

   O site do British Institute publicou uma relação com os 200 melhores momentos da história da tv inglesa. Valem séries, filmes para tv, programas musicais, de entrevistas, femininos, noticiários e infantis. Nos EUA, na última eleição que vi, venceu ALL IN THE FAMILY, a série politicamente incorreta em que Carroll O'Connor faz um pai de familia direitista em plena era da contracultura. Na Inglaterra deu FAWLTY TOWERS em primeiro lugar. Essa série de humor passou no Multishow em 1998, e vi cerca de cinco episódios. John Cleese, recém saído do Monty Python, estrela e idealiza a série. Fala de um hotel modesto e seus problemas, Foi ao ar em 1975 e voltou em 1979. Foram apenas vinte episódios ( apesar do sucesso, Cleese não queria esgotar a fórmula ). Ela é hiper-inglesa e fez muita gente entender o que é o tal humor britânico. Eles, os ingleses, amam os Python ( como vimos no fim das olimpíadas ).
   O segundo lugar pertence a CATHY COME HOME, filme feito para a tv. É a primeira direção de Ken Loach e teve em 1966 uma audiência de 12 milhões, ou seja, um quarto da população inglesa da época. Fala do problema dos sem-teto. Acompanhamos a saga dessa garota sem lugar, tudo no estilo documental de Loach. Postei o filme inteiro abaixo. O final é de morrer de tão belo e triste.
   Em terceiro, DOCTOR WHO, a série eterna. Seu melhor momento vai de 1963 até 1989. Não postei nada sobre esta série porque todos a conhecem.
   Em quarto aquele que é considerado o melhor desempenho da história da tv em qualquer país; John Hurt fazendo a vida de Quentin Crisp em THE NAKED CIVIL SERVANT, levado ao ar em 1975. Crisp foi o maior militante gay da história inglesa.
   Em quinto aquele que eu pensei que seria o number one: THE MONTY PYTHON FLYING CIRCUS...genialidade pura na tv. A completa renovação do humor.
   BRIDESHEAD ficou em décimo lugar. Excelente!
   Penso...e no Brasil? O que foi feito por aqui que mereceria o primeiro lugar? Alguma novela? ROQUE SANTEIRO? GABRIELA?  A melhor novela que vi foi SARAMANDAIA, um exercicio surreal de Dias Gomes, onde gente explodia, virava vampiro e vomitava formigas. Mas há ainda VILA SÉSAMO, que mereceria o primeiro lugar. Ou TV PIRATA. Quem sabe?

(1/2) Fawlty Towers - A Touch of Class (S01 E01)



leia e escreva já!

MEL BROOKS/ BRESSON/ TRUEBA/ DAVID NIVEN/ MONTY PYTHON

BANZÉ NO OESTE de Mel Brooks com Cleavon Little, Gene Wilder, Madeline Kahn
O grosso humor de Mel Brooks. Ele não perde a chance de esculachar, de fazer uma cena cômica, mesmo que essa cena revele mal gosto ou infantilismo. Seu objetivo é um só: fazer rir. Aqui ele não perde chance. Destrói o western. É a história de um xerife negro. Mas também é a história de uma filmagem na Warner. Kahn faz uma hilária imitação de Dietrich e Gene Wilder copia o Dean Martin de Rio Bravo. Uma zona. Nota 6.
MONTY PYTHON E O CÁLICE SAGRADO de Terry Gilliam e Terry Jones
Cleese, Idle, Jones, Palin e Chapman...adoro esses caras! A cena dos cocos...existe alguém que não a conheça? Mas aqui há um problema: quando assisti este filme a primeira vez não conhecia a série de TV. Agora, tendo visto toda a série, percebo que aqui há somente uma repetição para aqueles que não viam a BBC. A série é marco histórico de humor, este filme é apenas um souvenir. Nota 6.
VIDAS SEPARADAS de Delbert Mann com Burt Lancaster, David Niven, Rita Hayworth, Deborah Kerr, Wendy Hiller
Baseado numa peça de Terence Rattigan. Fala de um hotelzinho a beira-mar. Seus hóspedes: um coronel mentiroso que é descoberto, um alcóolatra, uma solteirona dominada pela mãe... Os atores estão fantásticos. Mesmo Rita convence como a bela mulher que começa a envelhecer. Talvez o menos bom seja Lancaster, um pouco "forte" demais para seu personagem em crise abissal. David Niven venceu o Oscar com este papel. O coronel é uma atuação muito comovente. Vemos, quando descobertas suas fantasias, uma personalidade se desnudar totalmente, um homem regredir aos medos da infância e um grande ator tocar fundo nosso coração, nossa piedade. É maravilhoso. Benditos atores ingleses! Será o chá? Nota 7.
GAROTA DOURADA de Antonio Calmon com André de Biase, Bianca Byington, Sergio Mallandro, Andrea Beltrão, Alexandre Frota
É isso mesmo. Sergio Mallandro e Alexandre Frota no mesmo filme. E que filme! Tem diálogos risíveis, uma "história" sem sentido, toques de misticismo pré-Paulo Coelho e faz rir em cenas de romance juvenil. Praia, ultra-leve, surf, biquinis. Bianca impressionantemente linda! O filme é bom pra se ver em grupo, rindo. Hiper trash. Nota...........
E SUA MÃE TAMBÉM de Alfonso Cuarón com Gael Bernal, Diego Luna e Maribel Verdú
Dois amigos adolescentes. As namoradas vão para Roma e eles viajam com esposa do primo de um deles. Cruzando o México eles perderão a pureza ( de espírito ) e adentrarão, amargamente, a idade adulta. O filme é lindo. Os atores fazem milagres, são felizes, espontâneos, leves. As estradas passam e vemos os contrastes do país, contrastes que eles não percebem. Há uma cena ao som de Brian Eno que é cortantemente crucial. Muitas cenas de nú e de sexo. Um filme invulgar. Um filme para se apaixonar. Nota 9.
SEDUÇÃO de Fernando Trueba com Fernán Gomez, Ariadna Gil, Miriam Aroca, Penelope Cruz, Jorge Sanz
Uma coisa estranha. A primeira cena, em plena revolução espanhola, é genial. Mostra um genro matando seu sogro. Em poucos instantes se exibe o absurdo da revolução. Mas, que estranho, é uma cena "feliz". Coisas de Espanha. O filme tem visual de vida, de sensualidade, de cor e de calor. Fala de desertor que pede abrigo em casa de velho solitário. Solitário nada, ele recebe a visita das 4 filhas. O desertor passa a dar a cada uma delas tudo o que elas querem. De certa forma ele ama todas as quatro. É um namorado para uma, traveste-se para a menina-homem, recorda o falecido marido para outra e termina por se casar com a mais jovem. Tudo no filme é vida. Padre que joga cartas em bordel ( e se mata com livro de Unamuno na mão ), a volta da mãe das meninas com amante francês, o noivo ultra-católico, o vinho e a comida. È um belo filme feito em maravilhosos lugares. Uma recordação: este filme ganhou o Oscar de filme estrangeiro em 93. Ao agradecer o prêmio, Trueba disse: - Se acreditasse em Deus agradeceria à Ele; mas como não acredito, agradeço a Billy Wilder". No dia seguinte Trueba recebeu um telefonema: "-Fernando? Aqui é Deus!" Era Billy ao fone. Dá pra se ver muito de Wilder neste delicioso, malicioso, apimentado filme. Nota 7.
PICKPOCKET de Robert Bresson
O mais cristão dos diretores adapta o enredo de Crime e Castigo ao mundo dos batedores de carteiras. Ele quer sua redenção. Há algo de santo neste ladrão pobre, franciscano. O filme é original, o cinema de Bresson evita a emoção. Ele faz os atores não atuarem. Quer que não nos distraiamos com a interpretação. O que Bresson quer é que absorvamos, com absoluta atenção, sua mensagem. A salvação, tema de todo seu cinema puro. É um filme anti-enfeite, anti-artifício. Anti-Hitchcock então. Mas bem filmado, bem editado, soberbamente profissional. Nota 7.

o melhor humor da história de hull-on-trent

Surgindo debaixo da cama de um casal que faz as pazes ( após brigarem por causa da visita de uma dupla de vizinhos palhaços ), um apresentador sisudo de telejornal apresenta um debate sobre o seguinte tema : HÁ VIDA APÓS A MORTE ? com muita seriedade ele apresenta os debatentes : um filósofo que acabou de morrer; um padre ainda fresquinho e um teólogo conservado em formol. O debate é feito e o programa concluído.
Em seguida, numa loja de selos, o imperador Julio Cesar tenta comprar chá. No meio da discussão, um escocês sovina tenta vender um sketch por uma libra.
Um tocador de orgão toca um acorde- pelado- enquanto o apresentar anuncia algo completamente diferente: A SAGA DE NJORD, HERÓI DA ISLANDIA. Apresenta-se o filme e ele é interrompido por um mendigo que tenta chegar em Canterbury-upon-the-thames com um patinete.
Duas donas de casa, tomando chá e passando roupa, discutem Pascal e Sartre. Uma discorda da outra e acabam indo à Paris ( que fica num distrito de Surrey ) encontrar Sartre para tirar a dúvida. Sartre é uma nuvem de nicotina e uma baguete amanhecida.
Isto é o CIRCO VOADOR DO MONTY PYTHON ( que um dia, na faculdade,prestei tributo escrevendo O CIRCO VOADOR DO MONTE PITÚ ). Jamais houve humor melhor. Nada foi ou é mais anárquico, saudável, viciante, inspirador. Após assistir toda a série ( 9 discos ) meu nível de exigência humorístico se torna perigosamente alto.
John Cleese ( sempre sério e contido. o homem-militar, o nazista, a vovó ranzinza), Eric Idle ( o chato, o apresentador de tv russo- impagável, o filósofo do futebol), Michael Palin ( meu favorito-o juiz gay, o eterno pelado, o mendigo, a dona de casa moderna), Terry Jones ( o mais atarefado, o cantor que pensa ser Trotsky ), Graham Chapman ( o eterno Brian ) e Terry Gilliam ( o freak das animações ). Foram gênios e dignificaram o país que criou o humor satírico, o país de Laurence Sterne, Dickens, Coward, Evelyn Waugh e Wodehouse.
Tudo que escreví ou escrevo em humor é Pythonesco, sua genialidade desconhece preconceitos, limites, pudor.
HIP HIP! HOORAY!