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NINE - CLOONEY - TIM BURTON - KEVIN SPACEY

   JOGO DO DINHEIRO de Jodie Foster com George Clooney e Julia Roberts.
Quando Clooney faz filmes conscientes, típicos da esquerda americana, ele vira um chato. Aqui ele denuncia a tv. O filme é tão divertido quanto o noticiário de segunda-feira.
   O LAR DAS CRIANÇAS PECULIARES de Tim Burton com Eva Green e Terence Stamp.
Burton está sem estilo. Ok. O filme é comum. Tem um problema sério: os personagens são sem sal. A batalha final, num parque, é legal. Fala de um garoto desajustado que encontra uma fenda temporal.
  VIREI UM GATO de Barry Sonnenfeld com Kevin Spacey, Christopher Walken e Jennifer Garner
Sonnenfeld já foi um diretor bem bom. Perdeu toda a mão de uns anos pra cá. Esta é uma comédia muito sem graça. Spacey é um milionário sem coração que vira um gato pra aprender a ter bom coração. Pois é...
   NINE de Rob Marshall com Daniel Day Lewis, Penelope Cruz, Marion Cotillard, Judi Dench, Kate Hudson e Nicole Kidman.
Se voce esquecer Oito e Meio talvez dê pra gostar deste filme. A fotografia é belíssima, os cenários lindos e Penelope Cruz está no momento mais sexy de toda sua carreira. Ela rouba o filme com facilidade. Mas...como esquecer Marcello Mastroianni...Day Lewis faz com que a gente sinta saudades de Marcello! Oito e Meio é mais bonito, mais sexy, mais profundo e muito, muito, muito mais vivo. Este não é um filme ruim. Não é mesmo! Mas Fellini...

NOLAN/ GUY RITCHIE/ LILI/ DRÁCULA/ MAMOULIAN/ HG WELLS/ JODIE FOSTER/ JEAN HARLOW

RECKLESS de Victor Fleming com Jean Harlow, William Powell, Franchot Tone, Rosalind Russell e Mickey Rooney.
Quase uma obra-prima. Fleming, alguns anos antes de Oz e de E O Vento Levou, nos conta uma história que mistura drama, humor e surpresas. Powell é um malandro que vive de jogo, Tone é um rico excêntrico, Harlow uma dançarina de boate amiga de Powell. O drama surge após o casamento. Finalmente eu percebo o porque da fama de Jean Harlow, o maior sex-symbol da Metro dos anos 30. Ela realmente dá um show aqui! Vai da alegria à tristeza, do humor ao drama com naturalidade. Para quem não sabe, ela morreria cedo, em 1937, numa infecção urinária. Powell está excelente, também tem uma grande atuação. Ele transita da frieza de um malandro egoísta ao amor frustrado pela dançarina que se casa com outro. Um grande filme que tem ainda pequenos papéis para Russell, uma mulher chique de NY, e Rooney, ainda criança, como um garoto das ruas. Nota 9.
GUERRA DOS MUNDOS de Byron Haskin com Gene Barry e Ann Robinson
Humilha o filme de Spielberg. O livro de H G Wells transposto para os EUA dos anos 50 com efeitos especiais brilhantes de George Pal. Observe como a história é contada com calma, os personagens desenvolvidos, e a ação vem após sua preparação. Marcianos invadem a Terra e botam pra capar. São maus. O final do filme, quando vi a primeira vez, aos 12 anos, me deixou maravilhado! O filme é uma delicia do começo ao fim e o design dos discos voadores e dos invasores é brilhante! Grande filme! Nota 9.
THEM! de Gordon Douglas com James Whitmore e Edmund Gwenn.
O famoso filme sobre formigas gigantes. O clima de suspense é excelente durante seus primeiros trinta minutos. Mas ele cai quando surgem as formigas. Elas não assustam. Era melhor ficarem sempre em suspense. De qualquer modo a ação é bem conduzida, os efeitos sonoros hipnóticos, um bom filme. Nota 7.
BUGSY MALONE de Alan Parker com Jodie Foster e Scott Baio.
Um dos filmes mais estranhos já feitos. Por que fazer um filme de gangsters em que todos os papéis são feitos por crianças entre dez e doze anos? E onde as armas disparam chantilly? E os carros são movidos a pedal? E com músicas de Paul Willians? Pra que? Foi o primeiro filme de Parker, ele vinha da publicidade inglesa. Hoje, esse filme teria de ser mudado, as meninas as vezes parecem um convite à pedofilia, principalmente Jodie, que aos 12 anos está estranhamente adulta. Quer saber? Do meio em diante voce relaxa e até se diverte, os meninos são todos muito bons atores e há um mafioso italiano que é hilário! 5.
MUSEU DE CERA de Andre de Toth com Vincent Price
A história do artista que expõe figuras de cera que na verdade são pessoas mortas. Feito em 3D, o filme não provoca medo algum, mas tem uma grande atuação de Price, a voz cavernosa e pomposa e o rosto sempre em ironia. Um certo clima noturno ajuda também. Nota 5.
MISTÉRIO NO MUSEU de Michael Curtiz com Fay Wray e Lionel Atwill
A versão do Museu de Cera dos anos 30 é constrangedora. Tentam misturar filme de jornalista esperto, que era moda na época, com filme de horror. O resultado é de uma chatice constrangedora. ZERO.
O MÉDICO E O MONSTRO de Rouben Mamoulian com Fredric March, Miriam Hopkins e Rose Hobart.
Um dos mais eróticos filmes já feitos. E sem nenhuma nudez! March, numa atuação que mistura horror e fragilidade, é o cientista que cria um soro. Ele vira Hyde, sua sombra, um tipo de troglodita que é puro desejo. Hopkins é a prostituta que ele abusa. O filme é brilhante e assustador. Mamoulian, que foi um diretor cheio de ideias, farto de senso de imagem e de clima, faz um trabalho de câmera imaginativo e ao mesmo tempo tenebroso. Vivemos o pesadelo do cientista, sua angústia e sua destruição. O filme tem um clima de sadismo forte, sabemos tudo o que Hyde faz com a moça. Feito em 1932, ou seja, antes da criação da censura na América, este filme seria inimaginável se feito em 1936, ou 40. Ou até 1959. March levou o Oscar de melhor ator. Mais que merecido! É um dos grandes filmes de seu tempo. Nota DEZ.
DRÁCULA de Tod Browning com Bela Lugosi, David Manners e Helen Chandler
Ninguém queria fazer este filme, achavam que seria um fracasso de bilheteria. Acabou por salvar a Universal da falência em 1931. É o filme que criou todos os clichés sobre Dracula. Algumas cenas ainda são nojentas, Bela Lugosi, todo pose e sotaque, inventa um ícone do século, e os sets são magníficos! Não é um grande filme porque Tod Browning era um diretor sem capricho, e que odiava o cinema falado. Mas é um filme ainda divertido e de importância histórica imensa. Nota 6.
LILI de Charles Walters com Leslie Caron, Mel Ferrer, Jean Pierre Aumont e Zsa Zsa Gabor
Passava muito na Sessão da Tarde dos anos oitenta. Vi em 1988, adorei e só o revi hoje. É um dos mais originais filmes que já vi. Uma jóia que me lembrou até mesmo o cinema de Powell. Lili é uma menina de 16 anos orfã. A procura de emprego, ela acaba seduzida por um mágico casado. No circo onde ele trabalha, ela consegue emprego com um ventríloco que é na verdade um neurótico agressivo. E no meio disso tudo, algumas músicas lindas, poucas, e uma simplicidade absoluta. O filme é vendido como um tipo de fábula para crianças, mas ele é surpreendentemente trágico. Fala de sexo, morte, solidão e da ilusão que consola. Leslie Caron tem o papel de sua vida. Ela consegue ser ingênua e infantil sem cair na bobice, o que é fabuloso! O filme comove, encanta e volta a comover. E é lindo. Nota 9.
ROCK`N`ROLLA de Guy Ritchie com Gerard Butler e Thandie Newton
É o filme mais sério de Ritchie. Tem seu estilo mirabolante, se passa em meio aos bandidos londrinos, é ágil e tem cenas engraçadas, mas é ao mesmo tempo mais escuro, duro, e toca num tema muito sério, o vicio em drogas sintéticas. Ele é mais feio, sujo e pesado que seus outros filmes. E de certo modo mais adulto. Gostei, mas me diverti menos. De qualquer modo não se engane, Guy Ritchie é um bom diretor. Nota 7.
INTERSTELLAR de Christopher Nolan com Mathew MacCornaghy, Anne Hathaway e Michael Caine.
Uma gororoba pseudo profunda e chata pacas sobre o fim do mundo. Nada faz sentido mas confesso que gostei do final. As linhas, cordas que regem a vida e que Mathew as toca por detrás dos livros de sua casa, essa é uma cena bonita. Totalmente new age e adepta de um tipo de física quântica de manual, mas é bonita. Talvez seja a pior atuação da vida de Mathew. Nota 1.