BANG BANG de Andrea Tonacci com Paulo César Pereio
Cinema marginal. Feito em 68, mostra de forma muito livre a saga de um homem só. Mas não. Cenas aparentemente desconexas. Godard mais Bellochio. A cena no táxi é antológica! Pereio mata a pau. Cinema novo o escambau, o lance é o cinema marginal! Tem uma cena em que eles fazem um zapp pelo rádio am. Toca Beatles, Stones, Byrds e Simonal. Bons tempos. Nota sem nota talvez não quem sabe?
O GRANDE PECADOR de Robert Siodmak com Gregory Peck, Ava Gardner, Melvyn Douglas e Walter Huston
Asfixiante e desagradável drama sobre o vicio do jogo. Tudo gira ao redor da roleta. Peck, que está bem, se vicia por causa do amor por Ava, que o ama porque o faz jogar. Huston é o pai de Ava, outro viciado. Douglas, excelente, não é viciado, é dono do cassino. Ava nunca esteve tão bonita! Nota 6.
SUA ÚLTIMA FAÇANHA de David Miller com Kirk Douglas, Gena Rowlands e Walter Mathau
A capa do dvd o anuncia como o filme favorito da carreira de Kirk. Apesar de passado em 1962, Kirk insiste no filme em ser um cowboy. É um simplório, nada tem de heróico. Vai para a prisão de propósito para salvar um amigo que lá se encontra. Mas o amigo não aceita fugir com ele. Então ele foge sózinho. Todo o resto do filme trata de sua fuga da policia. Helicópteros e rádios atrás de um homem e seu cavalo montanha acima. O fim é dos mais tristes e dolorosos que já vi. O filme é estranho. Enquanto voce o vê parece apenas ok, quando acaba voce está muito tocado... Nota 7.
AMOR BANDIDO-MUD de Jeff Nichols com Mathew McConaughey, Reese Witherspoon, Sam Shepard e Tye Sheridan
Estreou esta semana e eu pensei que não passaria por aqui. Se passa na zona caipira dos EUA. Dois garotos encontram um vagabundo numa ilha. Ajudam o cara a sobreviver e vão descobrindo que ele é um foragido da lei. Ao mesmo tempo vemos a vida, dura e solitária, do adolescente. Mathew, ótimo, é o foragido. Ele sempre foi ótimo como galã, se torna cada vez mais um bom ator. Reese está sexy. E Tye, o teen, convence muito. O filme não é ótimo, mas está longe de ser vulgar. Uma mistura interessante de Houve Uma Vez Um Verão com O Mensageiro. Bacana. Nota 6.
UM ASSALTANTE BEM TRAPALHÃO de Woody Allen com Janet Margolin
O primeiro filme de Woody como diretor. Mal feito. Tem erros de edição e um roteiro caótico. Cenas muito sem graça. E duas ou três muito boas. Aquela dos fugitivos amarrados é soberba. Ele é um ladrão. Rouba, casa, é pego, foge... Como ator Woody era bem mais simpático. Nota 5.
A MÚSICA NUNCA PAROU de Jim Kohlberg
Esse acho que não vai passar por aqui. É uma história real. Um cara tem tumor na cabeça. Opera e perde toda a memória. Ficamos sabendo que ele é um ex-hippie que fugiu de casa a mais de 30 anos. Os pais cuidam dele e uma médica observa que ele volta a ser ele-mesmo ao ouvir o hino francês. Mas não é o hino que o toca, é All You Need is Love... O que acontece? Ao ouvir músicas dos anos 60 ele volta a ser ele-mesmo em 1970. Pensa ser um hippie e a achar que tudo está em 66/70. Isso faz com que feridas vividas com o pai sejam reexaminadas e os dois acabam por ir a um show do Grateful Dead...o livro em que o filme se baseia é de Oliver Sacks. A direção é quadrada, parece ser um telemovie. Mas o tema é fascinante! Nota 5.
O VERMELHO E O NEGRO de Claude Autant-Lara com Gerard Philipe, Danielle Darrieux e Antonella Lualdi
Um autor morre uma vez em vida e milhares quando assassinam sua obra. Que filme ruim!!! Nada lembra a obra maravilhosa de Stendhal. Os personagens falam e falam e falam...Quando crítico de cinema, Truffaut destruiu este filme a até levou ao pessoal seu ataque a Lara. Com razão. O filme é uma coisa pesada, chata, velha, morta. Mais um erro dessa coleção de dvds da Folha. Nota ZERO!
MÚSICA DA ALMA de Wayne Blair
Interessante saber que até 1967 os aborígenes eram considerados na Austrália não-gente. Eram fauna. Este sucesso da filmografia aussie fala de uma girl group formada por aborígenes que vai cantar soul music para os soldados americanos no front do Vietnã. Atenção, é uma história real. Mas, sinto dizer, o filme é sem emoção, frio, chato até. Nota 3.
Cinema marginal. Feito em 68, mostra de forma muito livre a saga de um homem só. Mas não. Cenas aparentemente desconexas. Godard mais Bellochio. A cena no táxi é antológica! Pereio mata a pau. Cinema novo o escambau, o lance é o cinema marginal! Tem uma cena em que eles fazem um zapp pelo rádio am. Toca Beatles, Stones, Byrds e Simonal. Bons tempos. Nota sem nota talvez não quem sabe?
O GRANDE PECADOR de Robert Siodmak com Gregory Peck, Ava Gardner, Melvyn Douglas e Walter Huston
Asfixiante e desagradável drama sobre o vicio do jogo. Tudo gira ao redor da roleta. Peck, que está bem, se vicia por causa do amor por Ava, que o ama porque o faz jogar. Huston é o pai de Ava, outro viciado. Douglas, excelente, não é viciado, é dono do cassino. Ava nunca esteve tão bonita! Nota 6.
SUA ÚLTIMA FAÇANHA de David Miller com Kirk Douglas, Gena Rowlands e Walter Mathau
A capa do dvd o anuncia como o filme favorito da carreira de Kirk. Apesar de passado em 1962, Kirk insiste no filme em ser um cowboy. É um simplório, nada tem de heróico. Vai para a prisão de propósito para salvar um amigo que lá se encontra. Mas o amigo não aceita fugir com ele. Então ele foge sózinho. Todo o resto do filme trata de sua fuga da policia. Helicópteros e rádios atrás de um homem e seu cavalo montanha acima. O fim é dos mais tristes e dolorosos que já vi. O filme é estranho. Enquanto voce o vê parece apenas ok, quando acaba voce está muito tocado... Nota 7.
AMOR BANDIDO-MUD de Jeff Nichols com Mathew McConaughey, Reese Witherspoon, Sam Shepard e Tye Sheridan
Estreou esta semana e eu pensei que não passaria por aqui. Se passa na zona caipira dos EUA. Dois garotos encontram um vagabundo numa ilha. Ajudam o cara a sobreviver e vão descobrindo que ele é um foragido da lei. Ao mesmo tempo vemos a vida, dura e solitária, do adolescente. Mathew, ótimo, é o foragido. Ele sempre foi ótimo como galã, se torna cada vez mais um bom ator. Reese está sexy. E Tye, o teen, convence muito. O filme não é ótimo, mas está longe de ser vulgar. Uma mistura interessante de Houve Uma Vez Um Verão com O Mensageiro. Bacana. Nota 6.
UM ASSALTANTE BEM TRAPALHÃO de Woody Allen com Janet Margolin
O primeiro filme de Woody como diretor. Mal feito. Tem erros de edição e um roteiro caótico. Cenas muito sem graça. E duas ou três muito boas. Aquela dos fugitivos amarrados é soberba. Ele é um ladrão. Rouba, casa, é pego, foge... Como ator Woody era bem mais simpático. Nota 5.
A MÚSICA NUNCA PAROU de Jim Kohlberg
Esse acho que não vai passar por aqui. É uma história real. Um cara tem tumor na cabeça. Opera e perde toda a memória. Ficamos sabendo que ele é um ex-hippie que fugiu de casa a mais de 30 anos. Os pais cuidam dele e uma médica observa que ele volta a ser ele-mesmo ao ouvir o hino francês. Mas não é o hino que o toca, é All You Need is Love... O que acontece? Ao ouvir músicas dos anos 60 ele volta a ser ele-mesmo em 1970. Pensa ser um hippie e a achar que tudo está em 66/70. Isso faz com que feridas vividas com o pai sejam reexaminadas e os dois acabam por ir a um show do Grateful Dead...o livro em que o filme se baseia é de Oliver Sacks. A direção é quadrada, parece ser um telemovie. Mas o tema é fascinante! Nota 5.
O VERMELHO E O NEGRO de Claude Autant-Lara com Gerard Philipe, Danielle Darrieux e Antonella Lualdi
Um autor morre uma vez em vida e milhares quando assassinam sua obra. Que filme ruim!!! Nada lembra a obra maravilhosa de Stendhal. Os personagens falam e falam e falam...Quando crítico de cinema, Truffaut destruiu este filme a até levou ao pessoal seu ataque a Lara. Com razão. O filme é uma coisa pesada, chata, velha, morta. Mais um erro dessa coleção de dvds da Folha. Nota ZERO!
MÚSICA DA ALMA de Wayne Blair
Interessante saber que até 1967 os aborígenes eram considerados na Austrália não-gente. Eram fauna. Este sucesso da filmografia aussie fala de uma girl group formada por aborígenes que vai cantar soul music para os soldados americanos no front do Vietnã. Atenção, é uma história real. Mas, sinto dizer, o filme é sem emoção, frio, chato até. Nota 3.