Acho que li uns 4 ou 5 livros desse autor holandês. Gostei de todos. Mas este, se eu o tivesse escrito teria vergonha. Este romance, lançado no meio dos anos 90, segue todos os chavões da literatura existencial, fria, "maldita", da época e das épocas passadas.
O livro não descreve cenas, apenas estados de espírito, claro, e falas, falas que são lamentáveis, uma macarronada azeda que mistura existencialismo adolescente com niilismo banal, e, tudo isso, desaguando em uma "japonezice" jeca. Somos obrigados, obrigados?, a acompanhar a vida de um holandês rico que tem como único motivo de vida a caça às mulheres. As cenas de sexo são tristes e brochantes, os pensamentos do personagem óbvios. Tudo dentro daquele estilo "fim dos tempos"...argh
Ele encontra dois solitários, um que nega todo sentido da vida, e um outro que é budista. Não, a coisa não melhora, temos mais do mesmo, uma chuva torrencial de chavões.
Temo agora reler Cees Nooteboom. Será que ele sempre foi tão ruim e eu me enganei? Ou será que superei faz muito tempo esse mundinho de pessoas movidas a Sartre e whisquinho?
O livro não descreve cenas, apenas estados de espírito, claro, e falas, falas que são lamentáveis, uma macarronada azeda que mistura existencialismo adolescente com niilismo banal, e, tudo isso, desaguando em uma "japonezice" jeca. Somos obrigados, obrigados?, a acompanhar a vida de um holandês rico que tem como único motivo de vida a caça às mulheres. As cenas de sexo são tristes e brochantes, os pensamentos do personagem óbvios. Tudo dentro daquele estilo "fim dos tempos"...argh
Ele encontra dois solitários, um que nega todo sentido da vida, e um outro que é budista. Não, a coisa não melhora, temos mais do mesmo, uma chuva torrencial de chavões.
Temo agora reler Cees Nooteboom. Será que ele sempre foi tão ruim e eu me enganei? Ou será que superei faz muito tempo esse mundinho de pessoas movidas a Sartre e whisquinho?