Não meus queridos, não é um livro onde se diz que a Terra é plana. Nem se fala de magia. Nem mesmo de Deus se fala. Ele nada tem de místico, de estranho ou de perturbador. Mas então, que livro é este?
Bem, é uma decepção com certeza. Deixa explicar para você:
São dois volumes, este é o segundo, sendo que o outro fala de gramática e de retórica. Se voce ler os dois, diz a editora, voce terá uma ideia daquilo que um bom aluno da renascença deveria saber. Até aí a ideia é interessante. Um jovem estudante de Bologna ou de Oxford, em 1500, deveria ler Pitágoras, Platão, Ptolomeu, Santo Tomás, Roger Bacon etc...claro que em latim e em grego, e claro que ele teria de ler suas obras completas. Mas...o que temos aqui é uma muito pequena explicação, escrita HOJE, sobre aquilo que eles sabiam ENTÃO. A sensação é de um resuminho para o ENEM.
O tema é vasto e é fascinante, as ilustrações são ótimas, mas fica tudo com a profundidade de apostilas.
Em geometria ficamos tomando conhecimento das proporções que formam o universo. O modo como elas se repetem sem parar. Das medidas do ínfimo e do imenso, do modo como esses totais podem ser reduzidos sempre à mesma proporção. Da música temos o mais difícil dos postulados. Difícil ser entendido por quem não lê partitura. Mas há o fato de que toda harmonia se resume a combinações matemáticas. Uma equação errada traz a desarmonia. É fato conhecido por todo músico sério.
Temos so triângulos como base para toda a construção da natureza, a sequência de Fibonaci como paradigma de plantas, animais e estrelas ( 1,1,2,3,5,8,13,21....). É sim, um conhecimento não mais discutido, mas isso tudo merecia uma obra muito maior.
Pensamento: Em 2518, qual será a lembrança daquilo que um jovem médio aprende na escola?
Bem, é uma decepção com certeza. Deixa explicar para você:
São dois volumes, este é o segundo, sendo que o outro fala de gramática e de retórica. Se voce ler os dois, diz a editora, voce terá uma ideia daquilo que um bom aluno da renascença deveria saber. Até aí a ideia é interessante. Um jovem estudante de Bologna ou de Oxford, em 1500, deveria ler Pitágoras, Platão, Ptolomeu, Santo Tomás, Roger Bacon etc...claro que em latim e em grego, e claro que ele teria de ler suas obras completas. Mas...o que temos aqui é uma muito pequena explicação, escrita HOJE, sobre aquilo que eles sabiam ENTÃO. A sensação é de um resuminho para o ENEM.
O tema é vasto e é fascinante, as ilustrações são ótimas, mas fica tudo com a profundidade de apostilas.
Em geometria ficamos tomando conhecimento das proporções que formam o universo. O modo como elas se repetem sem parar. Das medidas do ínfimo e do imenso, do modo como esses totais podem ser reduzidos sempre à mesma proporção. Da música temos o mais difícil dos postulados. Difícil ser entendido por quem não lê partitura. Mas há o fato de que toda harmonia se resume a combinações matemáticas. Uma equação errada traz a desarmonia. É fato conhecido por todo músico sério.
Temos so triângulos como base para toda a construção da natureza, a sequência de Fibonaci como paradigma de plantas, animais e estrelas ( 1,1,2,3,5,8,13,21....). É sim, um conhecimento não mais discutido, mas isso tudo merecia uma obra muito maior.
Pensamento: Em 2518, qual será a lembrança daquilo que um jovem médio aprende na escola?