O amor aos livros...em formato grande, uma edição luxuosa que conta a história da biblioteca. Desde as primeiras, na China e na Coreia, até as mais bonitas feitas em 2010. As fotos, muitas, são deslumbrantes. Campbell e Pryce viajaram o mundo inteiro, um escrevendo e o outro fotografando tudo o que ainda existe e tudo o que vale a pena.
Vemos assim as plaquinhas de madeira da mais antiga biblioteca do mundo, a da Coreia, de 1210. Claro que existem ruinas muito mais antigas, mas essa está inteira, completa, exatamente como quando foi construída. Em termos de ruinas, há fotos da Turquia, Grécia e China, os locais das mais antigas ruínas.
Vários mitos são derrubados. O texto, muito bom, nos explica como se fabricava o papiro, o pergaminho, como era um livro chinês, um livro medieval. Mostra que até 1700 as bibliotecas não usavam estantes, os livros eram colocados sobre mesas e bancadas. Os livros eram poucos e caros. Pesados e se estragavam com facilidade. É no século XVIII que eles e popularizam e começam a se contar aos milhares e milhares.
Antes...Fotos espetaculares das bibliotecas medievais, das bibliotecas da renascença. O livro como artigo de status, de exibicionismo, a disputa pela mais bela biblioteca. Na Espanha a do Escorial, um deslumbre de cores e de luz. O barroco, o rococó e no século XIX a sobriedade do ferro e do neoclássico.
Portugal comparece com as de Coimbra, uma das mais belas, e de Lisboa, uma das mais luxuosas. Mas percebemos que talvez as austríacas sejam as mais ricas, que as britânicas são escuras, e as italianas as mais exibicionistas. Nos EUA, o país que mais as tem, ficamos estupidificados com a Peabody em Maryland e a Nacional, com 150 km de estantes.
Os arquitetos são destacados, as edições, os bibliotecários.
Quem ama livros tem de ter este livro. E quem ama livros bonitos tem de o conhecer.
Vemos assim as plaquinhas de madeira da mais antiga biblioteca do mundo, a da Coreia, de 1210. Claro que existem ruinas muito mais antigas, mas essa está inteira, completa, exatamente como quando foi construída. Em termos de ruinas, há fotos da Turquia, Grécia e China, os locais das mais antigas ruínas.
Vários mitos são derrubados. O texto, muito bom, nos explica como se fabricava o papiro, o pergaminho, como era um livro chinês, um livro medieval. Mostra que até 1700 as bibliotecas não usavam estantes, os livros eram colocados sobre mesas e bancadas. Os livros eram poucos e caros. Pesados e se estragavam com facilidade. É no século XVIII que eles e popularizam e começam a se contar aos milhares e milhares.
Antes...Fotos espetaculares das bibliotecas medievais, das bibliotecas da renascença. O livro como artigo de status, de exibicionismo, a disputa pela mais bela biblioteca. Na Espanha a do Escorial, um deslumbre de cores e de luz. O barroco, o rococó e no século XIX a sobriedade do ferro e do neoclássico.
Portugal comparece com as de Coimbra, uma das mais belas, e de Lisboa, uma das mais luxuosas. Mas percebemos que talvez as austríacas sejam as mais ricas, que as britânicas são escuras, e as italianas as mais exibicionistas. Nos EUA, o país que mais as tem, ficamos estupidificados com a Peabody em Maryland e a Nacional, com 150 km de estantes.
Os arquitetos são destacados, as edições, os bibliotecários.
Quem ama livros tem de ter este livro. E quem ama livros bonitos tem de o conhecer.