A capa surge em meu caminho. STEVE HILLAGE? Esse guitarrista tocou no GONG! E com um monte de gente. Faz parte da cena de Canterbury.
Canterbury... Sul da. Inglaterra. Centro da igreja. Foco de romaria na idade média. Nos anos. 60 viu o nascimento do rock mais LSD da ilha.
Steve Hillage...e é um LP nacional. Não sabia que lançaram coisas assim por aqui em 1975. Esse tipo de som vendia pouco. Era muito bagunçado para os Progs, muito leve para os Heavy, e nada Pop para os demais.
Olho a capa. Parece coisa de cigano. Feia. Desenho de peixes. Varas de pesca. Rio. Letras mal escritas. Viro o disco e vejo a capa de trás. Fotos. Steve no mato, pescando e tocando. Roupas largas, touca de lã. Barba e o olhar. Cara de ácido. Sabe como é? O sorriso LSD. Membros da banda. Parece gente voltando de rave em Ibiza em 1992. Vou com a cara de todos. Um está com seu cão.
O som.
Os títulos dizem tudo: Song of the Salmon. I love the Holy. Song Sacred.
Steve sola o disco todo. Sem parar. O resto da banda cria ritmos. A sensação, primeira, é de aversão, mas após dez minutos você começa a viajar. O vocal lembra Perry Farrell. O som é meio Soft Machine, meio Janes Addiction, com doses de Gong. Gosto.
A gravadora é Virgin. Virgin? Poda! Richard Branson! Foi aqui que o hippie Branson começou sua saga! A gravadora mais hippie de Londres! E que em 1977 iria ser a única a ousar gravar os PISTOLS!
E hoje Branson é o cara que 99% dos caras queria ser.
O povo da cena de Canterbury acreditava em magia. Bruxas. A história da Virgin provou que eles estavam certos.
Canterbury... Sul da. Inglaterra. Centro da igreja. Foco de romaria na idade média. Nos anos. 60 viu o nascimento do rock mais LSD da ilha.
Steve Hillage...e é um LP nacional. Não sabia que lançaram coisas assim por aqui em 1975. Esse tipo de som vendia pouco. Era muito bagunçado para os Progs, muito leve para os Heavy, e nada Pop para os demais.
Olho a capa. Parece coisa de cigano. Feia. Desenho de peixes. Varas de pesca. Rio. Letras mal escritas. Viro o disco e vejo a capa de trás. Fotos. Steve no mato, pescando e tocando. Roupas largas, touca de lã. Barba e o olhar. Cara de ácido. Sabe como é? O sorriso LSD. Membros da banda. Parece gente voltando de rave em Ibiza em 1992. Vou com a cara de todos. Um está com seu cão.
O som.
Os títulos dizem tudo: Song of the Salmon. I love the Holy. Song Sacred.
Steve sola o disco todo. Sem parar. O resto da banda cria ritmos. A sensação, primeira, é de aversão, mas após dez minutos você começa a viajar. O vocal lembra Perry Farrell. O som é meio Soft Machine, meio Janes Addiction, com doses de Gong. Gosto.
A gravadora é Virgin. Virgin? Poda! Richard Branson! Foi aqui que o hippie Branson começou sua saga! A gravadora mais hippie de Londres! E que em 1977 iria ser a única a ousar gravar os PISTOLS!
E hoje Branson é o cara que 99% dos caras queria ser.
O povo da cena de Canterbury acreditava em magia. Bruxas. A história da Virgin provou que eles estavam certos.