O HOMEM QUE ERA QUINTA-FEIRA- G.K. CHESTERTON

Um embate entre um poeta anarquista e um policial democrata. Por artimanhas do destino, o policial se vê nas redes de um movimento que visa levar o anarquismo a toda a Europa. O livro, que começa com belas tintas de humor, vai se tornando cada vez mais negro. Paranóico até. Chesterton, polemista conservador, toma partido: ele é pela ordem. O tempo mostrou que ele estava certo. Todos esses ismos da época parecem hoje pueris. Pior, seus "bons propósitos" se mostraram falsos.
Há uma fuga pela Inglaterra. Fogem dos anarquistas que se espalham pelos campos. Chesterton é também contra os modernos. Percebe no modernismo uma enfadonha anarquia. Nisso ele errou. O modernismo era muito mais que anarquismo. Well.... é um romance de antecipação, é inevitável o erro. De qualquer modo é ainda bastante lido hoje em dia, em que pese estar longe de ser uma obra fundamental.
Bons tempos em que best-seller era alguém como Chesterton ( ou Maugham, ou Pearl Buck, ou Orwell, ou Exupery, ou Conan Doyle... ).