Leio a tal apostila que fala de gênero sexual para crianças. O texto é inofensivo e não faz mal algum. Uma criança que leia aquelas linhas mal entenderá do que trata. Como tem ocorrido tanto, muito barulho por nada.
Mas há um problema adulto nesse fato. Lendo o texto, percebo que se faz uma força imensa para se negar o óbvio. Sofismo, dos mais baratos, para afirmar que sexo é ficção, construção social, escolha de cada um. Bem, isso não seria problema se não escondesse um problema maior, a infantilização dos adultos.
Vivemos um tempo de supermercado. Tudo está a sua disposição, para seu conforto, e desde que voce possa pagar, tudo que se oferece é seu. Desse modo, vivemos a ilusão de que querer é poder. Uma fé muito de criança e nada adulta.
Voltando ao texto. É claro, que é muito saudável, voce escolher se quer fazer amor com homens ou mulheres. Mas negar o fato de voce ser um homem que se sente mulher é um absurdo. Para que serve negar a biologia básica e real? A verdade e que é macho quem produz espermatozoides, é fêmea quem produz óvulos. Qual o pecado em se dizer: Sou uma mulher que tem personalidade de homem. Por que a necessidade de dizer que personalidade não é biologia, não é corpo, química, matéria? Se dá a prioridade à alma e se nega o corpo. Isso é perverso! Pior, é infantil. Basta querer ser mulher e pimba! Voce é mulher!
Vivemos esse tempo: Achamos que amamos a ciência, mas o que amamos são seus frutos, não suas verdades. Se queremos crer em terra plana, vida de ETs ou na alma angelical de meu cão, não há problema, a ciência "prova" isso. Na verdade não prova e não é ciência. É desejo infantil.
Por crescermos com pais que nos "amam" mas pouco nos educam, temos a fé de que o mundo é o que pensamos dele. Se a gente desejar com fé, tudo acontece. Mais, a verdade é relativa, ela inexiste de fato. Nada mais confortável que acreditar que a verdade não pode ser apreendida. Isso nos livra da necessidade de esforço para a alcançar. Basta pensar no que eu acho que desejo: eis a verdade automática.
Se o gênero sexual é apenas uma construção mental, então posso modificar em 100% sua verdade. Basta pensar diferente e serei diferente. Eureka!!!! Mas há a maldita ciência biológica....
Isso me leva a falar da liberdade. De todas as ilusões infantis, talvez a mais nociva seja crer na liberdade. Queremos crer que somos livres para fazer e ser o que nossa mente quiser. Podemos viajar, abortar, transar, se matar, falar, olhar, comer, se drogar, mudar o corpo, mutilar, tudo tudo tudo....mas existe a maldita biologia....e ela estraga essa tola liberdade...
A biologia nos obriga a morrer. A ter fome mesmo não desejando comer. A ir ao banheiro mesmo em meio a uma viagem. A se coçar num jantar chique. A biologia nos fala que não somos livres. Somos limitados por nosso corpo.
Então como crianças mimadas nós gritamos: o sexo é questão de escolha, obeso é feliz, o feio é relativo, se voce quiser que seja, a morte será uma good trip, posso reprogramar meu DNA, o câncer é emocional. Tudo remetendo para fora do corpo, tudo tentando em desespero nos dar a ilusão da liberdade de escolha. Em extremo eu escolho minha morte: morro onde e quando eu quiser.
Nesse mundo tolo, não há possibilidade de felicidade mínima. Isso porque ser feliz é estar confortável dentro de algo. Se voce vive fora de família, regras, leis e até de seu corpo, tudo que voce saboreia é vazio. Voce está dentro de seu corpo, mas não crê nele. A felicidade é aceitar. E voce nada aceita, apenas quer.
Eu comecei o texto com a intenção de dizer que em um mundo onde todos são artistas, obviamente a ciência é uma intrusa. Mas falo disso outro dia.
Só para terminar, devo dizer que a religião também caiu nessa. É hoje um supermercado de pedidos a curto prazo. Ter fé é poder. E voce, tendo fé, pode fazer o que quiser. Liberdade pura não é?
Mas há um problema adulto nesse fato. Lendo o texto, percebo que se faz uma força imensa para se negar o óbvio. Sofismo, dos mais baratos, para afirmar que sexo é ficção, construção social, escolha de cada um. Bem, isso não seria problema se não escondesse um problema maior, a infantilização dos adultos.
Vivemos um tempo de supermercado. Tudo está a sua disposição, para seu conforto, e desde que voce possa pagar, tudo que se oferece é seu. Desse modo, vivemos a ilusão de que querer é poder. Uma fé muito de criança e nada adulta.
Voltando ao texto. É claro, que é muito saudável, voce escolher se quer fazer amor com homens ou mulheres. Mas negar o fato de voce ser um homem que se sente mulher é um absurdo. Para que serve negar a biologia básica e real? A verdade e que é macho quem produz espermatozoides, é fêmea quem produz óvulos. Qual o pecado em se dizer: Sou uma mulher que tem personalidade de homem. Por que a necessidade de dizer que personalidade não é biologia, não é corpo, química, matéria? Se dá a prioridade à alma e se nega o corpo. Isso é perverso! Pior, é infantil. Basta querer ser mulher e pimba! Voce é mulher!
Vivemos esse tempo: Achamos que amamos a ciência, mas o que amamos são seus frutos, não suas verdades. Se queremos crer em terra plana, vida de ETs ou na alma angelical de meu cão, não há problema, a ciência "prova" isso. Na verdade não prova e não é ciência. É desejo infantil.
Por crescermos com pais que nos "amam" mas pouco nos educam, temos a fé de que o mundo é o que pensamos dele. Se a gente desejar com fé, tudo acontece. Mais, a verdade é relativa, ela inexiste de fato. Nada mais confortável que acreditar que a verdade não pode ser apreendida. Isso nos livra da necessidade de esforço para a alcançar. Basta pensar no que eu acho que desejo: eis a verdade automática.
Se o gênero sexual é apenas uma construção mental, então posso modificar em 100% sua verdade. Basta pensar diferente e serei diferente. Eureka!!!! Mas há a maldita ciência biológica....
Isso me leva a falar da liberdade. De todas as ilusões infantis, talvez a mais nociva seja crer na liberdade. Queremos crer que somos livres para fazer e ser o que nossa mente quiser. Podemos viajar, abortar, transar, se matar, falar, olhar, comer, se drogar, mudar o corpo, mutilar, tudo tudo tudo....mas existe a maldita biologia....e ela estraga essa tola liberdade...
A biologia nos obriga a morrer. A ter fome mesmo não desejando comer. A ir ao banheiro mesmo em meio a uma viagem. A se coçar num jantar chique. A biologia nos fala que não somos livres. Somos limitados por nosso corpo.
Então como crianças mimadas nós gritamos: o sexo é questão de escolha, obeso é feliz, o feio é relativo, se voce quiser que seja, a morte será uma good trip, posso reprogramar meu DNA, o câncer é emocional. Tudo remetendo para fora do corpo, tudo tentando em desespero nos dar a ilusão da liberdade de escolha. Em extremo eu escolho minha morte: morro onde e quando eu quiser.
Nesse mundo tolo, não há possibilidade de felicidade mínima. Isso porque ser feliz é estar confortável dentro de algo. Se voce vive fora de família, regras, leis e até de seu corpo, tudo que voce saboreia é vazio. Voce está dentro de seu corpo, mas não crê nele. A felicidade é aceitar. E voce nada aceita, apenas quer.
Eu comecei o texto com a intenção de dizer que em um mundo onde todos são artistas, obviamente a ciência é uma intrusa. Mas falo disso outro dia.
Só para terminar, devo dizer que a religião também caiu nessa. É hoje um supermercado de pedidos a curto prazo. Ter fé é poder. E voce, tendo fé, pode fazer o que quiser. Liberdade pura não é?