Segunda bio de Einstein que leio neste ano, esta é bem mais longa. São 700 páginas escritas pelo mesmo autor da bio de Leonardo da Vinci. Bem escrita, ela quase esgota o assunto. Será que preciso repetir a beleza de uma vida tão feliz? Einstein foi feliz, alegre, distraído, intuitivo. Ele é o ícone daquilo que se convencionou chamar de "gênio da ciência". O velhinho simpático, nas nuvens, que vivia com roupas amarrotadas, ajudava crianças a fazer a lição de casa, falava o que pensava e nunca perdia o bom humor. Sim, ele foi tudo isso. Nele o mito é a realidade. Mas então o que posso dizer de novo sobre ele?..... Falo do que ele considerava a marca de uma vida bem vivida: a curiosidade. O desejo de saber aquilo que não se sabe. De pensar o não pensado. Einstein foi um homem que não suportava o conformismo, por isso sua dificuldade em aceitar o modo prussiano de ser. Não aceitava a ordem unida, o dogma, a fidelidade à uma ideia.
Mas há mais que isso no livro. O universo visto como a obra ordenada de uma mente superior. Einstein não acreditava em um Deus pessoal, um Ser que cuidava da vida de cada um, mas ele acreditava em uma inteligência que criava o Kosmos. E era a mais fascinante das coisas, usar nossa mente, tão limitada, na leitura dessa obra divina. A física e a matemática são as línguas que mais se aproximam da divina.
Não se preocupe, vou te poupar de explicações sobre a teoria da relatividade. Menos ainda sobre a mecânica quântica. Einstein no fim da vida não aceitava a nova física. Não acreditava na indeterminação, na probabilidade de um evento, no efeito sem causa. A realidade para ele, era cognoscível. Ela existia na realidade. Independia de nossa observação. ( Para a física quântica, as coisas existem apenas ao serem observadas. Não há uma realidade que possa ser apreendida fora de nossa observação ).
Pera aí! Prometi não me enfiar nesse emaranhado de conceitos! Como explicar que duas partículas que um dia estiveram unidas, agora separadas, permanecerão reagindo em sincronia mesmo que a bilhões de anos luz uma da outra? É fascinante!
Ah sim, ele era um ótimo violinista e amava Mozart.
Mas há mais que isso no livro. O universo visto como a obra ordenada de uma mente superior. Einstein não acreditava em um Deus pessoal, um Ser que cuidava da vida de cada um, mas ele acreditava em uma inteligência que criava o Kosmos. E era a mais fascinante das coisas, usar nossa mente, tão limitada, na leitura dessa obra divina. A física e a matemática são as línguas que mais se aproximam da divina.
Não se preocupe, vou te poupar de explicações sobre a teoria da relatividade. Menos ainda sobre a mecânica quântica. Einstein no fim da vida não aceitava a nova física. Não acreditava na indeterminação, na probabilidade de um evento, no efeito sem causa. A realidade para ele, era cognoscível. Ela existia na realidade. Independia de nossa observação. ( Para a física quântica, as coisas existem apenas ao serem observadas. Não há uma realidade que possa ser apreendida fora de nossa observação ).
Pera aí! Prometi não me enfiar nesse emaranhado de conceitos! Como explicar que duas partículas que um dia estiveram unidas, agora separadas, permanecerão reagindo em sincronia mesmo que a bilhões de anos luz uma da outra? É fascinante!
Ah sim, ele era um ótimo violinista e amava Mozart.