Inesperado este fato. Na faculdade de educação, que reúne gente de todas as áreas, é com o povo de exatas que me dou melhor. Deixarei de arriscar qualquer motivo porque pode ser mera coincidência. Mas é fato: eles riem mais!
Faz dois anos que tenho me interessado cada vez mais pelas ciências exatas. Matemática. Há nela a beleza da abstração pura. E a criatividade da mais alta arte. Ela é vítima de preconceito. Pensam que ela nega a poesia, estraga o misticismo, deixa o mistério sem graça. Bobagem! Ela é poética, é irmã do mistério e em cada descoberta nasce um segredo cada vez mais obscuro. Seduz e mais que a filosofia ou a psicologia, torna a vida clara, nítida.
Darei uma rápida geral em Whitehead, um dos maiores gênios da lógica matemática para vocês entenderem o que me fascina.
Inglês, trabalhou com Bertrand Russell e depois lecionou em Harvard. Viveu mais de 90 anos. Como Russell, ele parte da ideia de que tudo em matemática parte de premissas lógicas. Mas ele vai mais longe que Russell. Whitehead vai adiante.
O Universo é uma experiência e como tal está em constante transformação. Duração, interpenetração, valor, organismo e objetos eternos, disso se compõe o Universo. Tudo isso propicia a eterna mudança, mas por baixo desse processo algo permanece sempre o mesmo.
Se uma montanha desmorona e desaparece ela jamais voltará a existir, pois nunca mais será a mesma montanha, e a matéria de que era constituída continua a formar outras realidades.
O Mundo portanto não é um conjunto de coisas, mas sim uma trama de acontecimentos sem um fim. Um corte transversal nesses acontecimentos é um momento único que nunca mais voltará a acontecer. Esse o acaso que acontece na arte, trabalho que a ciência faz, a captura de uma fatia da trama, congelamento de um momento da teia de eventos. Podemos, com sorte e sensibilidade, capturar uma fatia, mas jamais veremos o todo em sua mutabilidade.
Parece que não, mas isso é matemática, a tentativa de captar uma fração do todo, um momento da eternidade, o entendimento de um mínimo possível.
Poesia? Não, pois aqui tudo é lógico. Mas há intuição, há sensibilidade e há ousadia.
É bacana pacas!
Faz dois anos que tenho me interessado cada vez mais pelas ciências exatas. Matemática. Há nela a beleza da abstração pura. E a criatividade da mais alta arte. Ela é vítima de preconceito. Pensam que ela nega a poesia, estraga o misticismo, deixa o mistério sem graça. Bobagem! Ela é poética, é irmã do mistério e em cada descoberta nasce um segredo cada vez mais obscuro. Seduz e mais que a filosofia ou a psicologia, torna a vida clara, nítida.
Darei uma rápida geral em Whitehead, um dos maiores gênios da lógica matemática para vocês entenderem o que me fascina.
Inglês, trabalhou com Bertrand Russell e depois lecionou em Harvard. Viveu mais de 90 anos. Como Russell, ele parte da ideia de que tudo em matemática parte de premissas lógicas. Mas ele vai mais longe que Russell. Whitehead vai adiante.
O Universo é uma experiência e como tal está em constante transformação. Duração, interpenetração, valor, organismo e objetos eternos, disso se compõe o Universo. Tudo isso propicia a eterna mudança, mas por baixo desse processo algo permanece sempre o mesmo.
Se uma montanha desmorona e desaparece ela jamais voltará a existir, pois nunca mais será a mesma montanha, e a matéria de que era constituída continua a formar outras realidades.
O Mundo portanto não é um conjunto de coisas, mas sim uma trama de acontecimentos sem um fim. Um corte transversal nesses acontecimentos é um momento único que nunca mais voltará a acontecer. Esse o acaso que acontece na arte, trabalho que a ciência faz, a captura de uma fatia da trama, congelamento de um momento da teia de eventos. Podemos, com sorte e sensibilidade, capturar uma fatia, mas jamais veremos o todo em sua mutabilidade.
Parece que não, mas isso é matemática, a tentativa de captar uma fração do todo, um momento da eternidade, o entendimento de um mínimo possível.
Poesia? Não, pois aqui tudo é lógico. Mas há intuição, há sensibilidade e há ousadia.
É bacana pacas!