Se eu quiser ver meu ser eu olho para fora. E vejo além de fora, mas longe, mais distante e vejo o insuperavelmente remoto. E lá, nos confins do cosmos, vejo dentro de mim mesmo. De nós todos.
Partículas rodando, cores que se apagam. Giros de pó. A teoria da incerteza. A ausência de referência. Negros vazios que estão prenhes de solidez. O remotamente longe. O tempo tão longo que se engole.
Dentro de mim esse cosmos de mesmo molde. Partículas que giram, núcleos que se gotejam. Pó que vive entre negros vazios. Vazios que se engravidam.
( Eu hoje li um livro sobre física moderna ).
Tudo é um espelho que reflete um modelo incerto. O acaso rege.
E eu, dentro desse cosmos que mora dentro de mim?
( Mas e a consciência? ).
Partículas rodando, cores que se apagam. Giros de pó. A teoria da incerteza. A ausência de referência. Negros vazios que estão prenhes de solidez. O remotamente longe. O tempo tão longo que se engole.
Dentro de mim esse cosmos de mesmo molde. Partículas que giram, núcleos que se gotejam. Pó que vive entre negros vazios. Vazios que se engravidam.
( Eu hoje li um livro sobre física moderna ).
Tudo é um espelho que reflete um modelo incerto. O acaso rege.
E eu, dentro desse cosmos que mora dentro de mim?
( Mas e a consciência? ).