A filosofia de Gerald Murphy era: As coisas da imaginação são o que importa na vida. A vida real, o que nos acontece nunca importa. São acidentes, são apenas dolorosos espinhos a atrapalhar a imaginação.
Não discordo em nada. Só que no mundo que construimos o real cada vez mais atrapalha a imaginação. Para viver essa vida criativa é preciso ser artista, louco ou, como no caso de Murphy, muito, muito rico.
É um livro que pode ser lido em duas horas. Fala de alguns verões na vida do casal Gerald e Sara Murphy. Não é uma bio, pois só se conta um certo momento da vida deles, mais ou menos entre 1922- 1932. Os dois, americanos, saem dos EUA e vão viver em Paris. Depois na Riviera. Não por serem artistas, mas por desejarem viver como se fossem. Sara é uma chique excêntrica. Se veste diferente. Gerald pinta. Veleja. E os dois fazem festas. E amigos. São simpáticos, felizes, livres e saudáveis. Os amigos? Cole Porter, Heminguay, John dos Passos, Picasso, Léger, Stravinsky e principalmente o casal Fitzgerald. A imagem de Scott Fitzgerald não é das melhores. Sempre querendo chamar a atenção, cego para tudo que não fosse seu ego, bastante desagradável com suas brincadeiras tolas de estudante secundário. Zelda não fica longe disso, uma lunática. Gerald Murphy preferia muito mais, como autor, a Heminguay, apesar de não ser seu íntimo.
Entre villas, praias e champagne, Gerald pintou sete telas que antecipam a Pop Art, participou de momentos chave da época. Seu mote era a modernidade, o jovem, o ousado. Delicia de livrinho.
PS: Gerald Murphy foi o cara que lançou a moda da blusa de marinheiro. Aquela blusa listrada, com mangas 3/4 que eu adoro! E que Picasso popularizou.
Não discordo em nada. Só que no mundo que construimos o real cada vez mais atrapalha a imaginação. Para viver essa vida criativa é preciso ser artista, louco ou, como no caso de Murphy, muito, muito rico.
É um livro que pode ser lido em duas horas. Fala de alguns verões na vida do casal Gerald e Sara Murphy. Não é uma bio, pois só se conta um certo momento da vida deles, mais ou menos entre 1922- 1932. Os dois, americanos, saem dos EUA e vão viver em Paris. Depois na Riviera. Não por serem artistas, mas por desejarem viver como se fossem. Sara é uma chique excêntrica. Se veste diferente. Gerald pinta. Veleja. E os dois fazem festas. E amigos. São simpáticos, felizes, livres e saudáveis. Os amigos? Cole Porter, Heminguay, John dos Passos, Picasso, Léger, Stravinsky e principalmente o casal Fitzgerald. A imagem de Scott Fitzgerald não é das melhores. Sempre querendo chamar a atenção, cego para tudo que não fosse seu ego, bastante desagradável com suas brincadeiras tolas de estudante secundário. Zelda não fica longe disso, uma lunática. Gerald Murphy preferia muito mais, como autor, a Heminguay, apesar de não ser seu íntimo.
Entre villas, praias e champagne, Gerald pintou sete telas que antecipam a Pop Art, participou de momentos chave da época. Seu mote era a modernidade, o jovem, o ousado. Delicia de livrinho.
PS: Gerald Murphy foi o cara que lançou a moda da blusa de marinheiro. Aquela blusa listrada, com mangas 3/4 que eu adoro! E que Picasso popularizou.