O canal Brasil tem passado a meia-noite de quinta-feira uma série de filmes ( pornô? eróticos? ) feitos entre 1979/ 1983. Na época eu era menor de idade e nunca havia visto a produção de Claudio Cunha e de Ody Fraga. Lembro que eles eram exibidos nas salas do centro, avenida Ipiranga, São João, e raramente algum chegava a Pinheiros. A questão é: eles são pornográficos?
Ontem assisti "'Oh! Rebuceteio!" de Claudio Cunha. Primeira surpresa, a imagem. O filme é bem iluminado e a fotografia em película dá ares de "filme de verdade" a coisa toda. Bem, ele é um filme de verdade! Segunda surpresa: O roteiro tem alguma pretensão a arte subversiva. Conta a história de uma atriz, muito jovem, de teatro, que entra em grupo e começa a trabalhar com diretor doidão. A mãe da jovem atriz sonha em vê-la na Globo, mas a peça em que ela ensaia é uma orgia de cenas de sexo explícito.
Outra surpresa, as cenas são de sexo "de verdade". A penetração é mostrada em detalhes e vemos ejaculações, sexo oral, closes dos orgãos sexuais masculinos e femininos. Mas a impressão causada é muito estranha! Após anos de sexo via internet ou via dvds, o filme exibido na TV parece erótico, explicito, porém erótico, nunca pornográfico.
Porque? Talvez porque haja uma história? A fotografia, bem mais cuidada? Ou serão os atores, que além de tentar interpretar, surpreendentemente não possuem a cara e o corpo dos atores pornôs? Parecem gente de verdade, os rostos são de colegas do trabalho, e são saudáveis, bonitos. As meninas jamais parecem devoradoras, taradas ou artificiais. Os garotos são bonitos, parecem inocentes. Vemos então paus que gozam, pernas abertas, mas não vemos sujeira. As cenas parecem naturais. Isso chega a ser chocante. Se analisarmos o sexo por aquilo que é produzido para consumo de jovens masturbadores, a coisa está bem pior do que a gente pensa. Sexo explícito feito com alguma inocência e com desejos de se fazer cinema. Atores com cara de alunos de cursinho. Se alguém quiser saber de onde veio a inspiração para Boogie Nights, eis sua chance.
Ontem assisti "'Oh! Rebuceteio!" de Claudio Cunha. Primeira surpresa, a imagem. O filme é bem iluminado e a fotografia em película dá ares de "filme de verdade" a coisa toda. Bem, ele é um filme de verdade! Segunda surpresa: O roteiro tem alguma pretensão a arte subversiva. Conta a história de uma atriz, muito jovem, de teatro, que entra em grupo e começa a trabalhar com diretor doidão. A mãe da jovem atriz sonha em vê-la na Globo, mas a peça em que ela ensaia é uma orgia de cenas de sexo explícito.
Outra surpresa, as cenas são de sexo "de verdade". A penetração é mostrada em detalhes e vemos ejaculações, sexo oral, closes dos orgãos sexuais masculinos e femininos. Mas a impressão causada é muito estranha! Após anos de sexo via internet ou via dvds, o filme exibido na TV parece erótico, explicito, porém erótico, nunca pornográfico.
Porque? Talvez porque haja uma história? A fotografia, bem mais cuidada? Ou serão os atores, que além de tentar interpretar, surpreendentemente não possuem a cara e o corpo dos atores pornôs? Parecem gente de verdade, os rostos são de colegas do trabalho, e são saudáveis, bonitos. As meninas jamais parecem devoradoras, taradas ou artificiais. Os garotos são bonitos, parecem inocentes. Vemos então paus que gozam, pernas abertas, mas não vemos sujeira. As cenas parecem naturais. Isso chega a ser chocante. Se analisarmos o sexo por aquilo que é produzido para consumo de jovens masturbadores, a coisa está bem pior do que a gente pensa. Sexo explícito feito com alguma inocência e com desejos de se fazer cinema. Atores com cara de alunos de cursinho. Se alguém quiser saber de onde veio a inspiração para Boogie Nights, eis sua chance.