TO THE WONDER- TERRENCE MALICK

   O amor consagrado no lugar onde ele nasceu. Ao alto da catedral o mais fantástico espetáculo se abre a vida. O mar pleno cinzento. A maravilhosa. Sim, o Milagre é sempre o Amor. E todo amor é como Ver.
   Para sempre. O Amor morre? Como pode morrer a maior das forças?
   Procurando Deus, procurando o Amor. Encontrando o amor e deixando ele partir. Não encontrando Deus e jamais O vendo partir.
    Do mar de onde menestréis cantaram o Amor a terras devastadas pela sujeira. A angustia da América de espaços que não se acabam. O imenso céu vazio. Como preencher?
    A câmera segue os corpos. Roda por entre. Capta. Ocasionalmente Asas do Desejo. Mas este filme de Malick é um pecado, pois é chato, quase insuportável. Asas nunca é chato. Nos eleva. Este nos aborrece.
    Os cortes hipnóticos falham e assim não encontramos.
    O Amor faz de dois Um. Deus sempre Um. Eu me torno ela quando a amo. Eu deixo de importar, vale somente ela. Deus como Tudo e Todo.
    Pena.