KON-TIKI de Joachim Ronning e Espen Sandberg
Concorre a melhor filme estrangeiro no Oscar. E é melhor que Lincoln. Conta a história de Thor Heyerdahl, o antropólogo norueguês que em 1947 cruzou o Pacífico para provar sua teoria. Escrevi texto sobre o filme abaixo. Simples e bem narrado, é um filme bonito, inspirador. Nota 8.
O HOBBIT de Peter Jackson
O filme tem alguns problemas de planejamento. O livro é curto, Jackson resolveu fazer o filme em 3 partes. Dará um total de sete horas. Isso faz com que a narração seja lenta, feita de longas cenas de conversas. Ou seja, as crianças ficarão entediadas. Quanto aos adultos, bem, o filme é bastante infantil, então vá preparado para isso. Os cenários são lindos, as cenas de batalha excessivas, os diálogos infantis. Não é o lixo que alguns gostam de dizer, mas é aborrecido. Nota 3.
O HOMEM DOS PUNHOS DE FERRO de RZA com RZA
RZA escreveu, produziu, fez a trilha sonora, dirigiu e atuou. Vixe! Estamos diante de um novo Godard? Um novo Welles? Chaplin? Talvez seu ego ache isso, mas só seu ego ( e suas mocinhas ). O filme é risivel. Fala algo sobre a China de antigamente, misturado com rap, vingança e etc. O texto é tão babaca que parece piada. Os diálogos são dignos das piores letras de funk do Rio. É o pior filme do ano.
DJANGO de Tarantino com Jamie Foxx, Christoph Waltz e Leo di Caprio
Escrevi sobre ele abaixo. É uma boa diversão Pop. Cheio de humor, de boa ação e alguns diálogos afiados, tem atuações fantásticas de Waltz e de Leo. Os coadjuvantes também brilham, mas, que pena, Foxx não segura o personagem. O herói tem zero de carisma. E Tarantino estica o final, a meia hora derradeira podia ter sido eliminada. Mesmo assim temos o padrão Tarantino de diversão: boas músicas, frases bem sacadas e tipos interessantes. Divirta-se!!! Nota 7.
O RESGATE de Simon West com Nicolas Cage, Josh Lucas, Danny Huston e Malin Akerman
Bom filme de ação. Um cara rouba um banco e é preso. Após oito anos, solto, tem sua filha sequestrada. Adoro filmes de ação! São muito dificeis de fazer. É uma arte conseguir manter o suspense, a ação não parecer ofensivamente tola, saber quando cortar e quando deixar rolar. West é um bom diretor desse estilo. Assistimos o filme com prazer, torcemos, nos emocionamos. Cinema é arte de ação. Isto é cinema. Cage se diverte, e Malin Akerman é uma das mais bonitas atrizes de agora. Nota 6.
FRENESI de Alfred Hitchcock com Jon Finch, Alec McCowen e Vivien Merchant
Voce assiste os indicados ao Oscar deste ano. Tenta gostar deles, ver alguma arte naquilo tudo. Se convence de que o cinema ainda tem relevãncia. Mas daí vem o velho Hitch e acaba com as ilusões. Voce assiste Frenesi e lembra então de como um filme podia ser bom, do quanto o cinema era mágico. É até covardia!!! Hitchcock foi o maior cineasta da história! Veja este filme: Feito em 1972, é o penúltimo filme da carreira do mestre. Aqui Hitch volta a filmar em Londres, após 34 anos de USA. Nessa época, Hitchcock vinha de dois fracassos e era chamado de decadente. Mas com Frenesi ele ressuscita e volta ao sucesso. E que filme maravilhoso este é! Em Londres, mulheres são estranguladas com uma gravata. A policia procura o assassino. Ao mesmo tempo, acompanhamos um inocente que é acusado. Ou seja, tipico roteiro à la Hitchcock. Aqui escrito por Anthony Shaffer, um dos grandes teatrólogos ingleses de então. Este filme quebra alguns paradigmas de Hitch. As mulheres são todas feias, há cenas de nú e a violência é mais explícita. O filme é perfeito. Tem suspense, humor, e algumas cenas são aulas de direção. Veja aquela do estupro. A forma como a câmera foca os rostos, um seio, as pernas, os olhos. Veja a cena do segundo assassinato, a câmera saindo pelo corredor, descendo as escadas, e os sons da rua aumentando. São assinaturas de genialidade, são toques de estilo que Lincoln, Django ou PI não conseguem ter. A simplicidade refinada, o inesperado. As conversas do inspetor com a esposa são também obras-primas de humor, de inteligência artesanal. E o final, conciso, exato, matemático, sem apelação. Alfred Hitchcock, como não o venerar? Frenesi, que eu não revia a mais de 25 anos é absolutamente perfeito. Humilha a maioria dos filmes. Um maestro! NOTA UM MILHÃO.
Concorre a melhor filme estrangeiro no Oscar. E é melhor que Lincoln. Conta a história de Thor Heyerdahl, o antropólogo norueguês que em 1947 cruzou o Pacífico para provar sua teoria. Escrevi texto sobre o filme abaixo. Simples e bem narrado, é um filme bonito, inspirador. Nota 8.
O HOBBIT de Peter Jackson
O filme tem alguns problemas de planejamento. O livro é curto, Jackson resolveu fazer o filme em 3 partes. Dará um total de sete horas. Isso faz com que a narração seja lenta, feita de longas cenas de conversas. Ou seja, as crianças ficarão entediadas. Quanto aos adultos, bem, o filme é bastante infantil, então vá preparado para isso. Os cenários são lindos, as cenas de batalha excessivas, os diálogos infantis. Não é o lixo que alguns gostam de dizer, mas é aborrecido. Nota 3.
O HOMEM DOS PUNHOS DE FERRO de RZA com RZA
RZA escreveu, produziu, fez a trilha sonora, dirigiu e atuou. Vixe! Estamos diante de um novo Godard? Um novo Welles? Chaplin? Talvez seu ego ache isso, mas só seu ego ( e suas mocinhas ). O filme é risivel. Fala algo sobre a China de antigamente, misturado com rap, vingança e etc. O texto é tão babaca que parece piada. Os diálogos são dignos das piores letras de funk do Rio. É o pior filme do ano.
DJANGO de Tarantino com Jamie Foxx, Christoph Waltz e Leo di Caprio
Escrevi sobre ele abaixo. É uma boa diversão Pop. Cheio de humor, de boa ação e alguns diálogos afiados, tem atuações fantásticas de Waltz e de Leo. Os coadjuvantes também brilham, mas, que pena, Foxx não segura o personagem. O herói tem zero de carisma. E Tarantino estica o final, a meia hora derradeira podia ter sido eliminada. Mesmo assim temos o padrão Tarantino de diversão: boas músicas, frases bem sacadas e tipos interessantes. Divirta-se!!! Nota 7.
O RESGATE de Simon West com Nicolas Cage, Josh Lucas, Danny Huston e Malin Akerman
Bom filme de ação. Um cara rouba um banco e é preso. Após oito anos, solto, tem sua filha sequestrada. Adoro filmes de ação! São muito dificeis de fazer. É uma arte conseguir manter o suspense, a ação não parecer ofensivamente tola, saber quando cortar e quando deixar rolar. West é um bom diretor desse estilo. Assistimos o filme com prazer, torcemos, nos emocionamos. Cinema é arte de ação. Isto é cinema. Cage se diverte, e Malin Akerman é uma das mais bonitas atrizes de agora. Nota 6.
FRENESI de Alfred Hitchcock com Jon Finch, Alec McCowen e Vivien Merchant
Voce assiste os indicados ao Oscar deste ano. Tenta gostar deles, ver alguma arte naquilo tudo. Se convence de que o cinema ainda tem relevãncia. Mas daí vem o velho Hitch e acaba com as ilusões. Voce assiste Frenesi e lembra então de como um filme podia ser bom, do quanto o cinema era mágico. É até covardia!!! Hitchcock foi o maior cineasta da história! Veja este filme: Feito em 1972, é o penúltimo filme da carreira do mestre. Aqui Hitch volta a filmar em Londres, após 34 anos de USA. Nessa época, Hitchcock vinha de dois fracassos e era chamado de decadente. Mas com Frenesi ele ressuscita e volta ao sucesso. E que filme maravilhoso este é! Em Londres, mulheres são estranguladas com uma gravata. A policia procura o assassino. Ao mesmo tempo, acompanhamos um inocente que é acusado. Ou seja, tipico roteiro à la Hitchcock. Aqui escrito por Anthony Shaffer, um dos grandes teatrólogos ingleses de então. Este filme quebra alguns paradigmas de Hitch. As mulheres são todas feias, há cenas de nú e a violência é mais explícita. O filme é perfeito. Tem suspense, humor, e algumas cenas são aulas de direção. Veja aquela do estupro. A forma como a câmera foca os rostos, um seio, as pernas, os olhos. Veja a cena do segundo assassinato, a câmera saindo pelo corredor, descendo as escadas, e os sons da rua aumentando. São assinaturas de genialidade, são toques de estilo que Lincoln, Django ou PI não conseguem ter. A simplicidade refinada, o inesperado. As conversas do inspetor com a esposa são também obras-primas de humor, de inteligência artesanal. E o final, conciso, exato, matemático, sem apelação. Alfred Hitchcock, como não o venerar? Frenesi, que eu não revia a mais de 25 anos é absolutamente perfeito. Humilha a maioria dos filmes. Um maestro! NOTA UM MILHÃO.