Bertram Wooster...Que personagem maravilhoso! È ele o narrador das 19 aventuras dele e de seu mordomo Jeeves. Wodehouse com esses livros se tornou um superstar e veio a ser eleito o maior humorista inglês do século. Wodehouse teve tempo, viveu 95 anos.
Voce ouve falar de mordomo e senhor, livro inglês do século XX e deve pensar: Livro policial!!! Não, não é, nem perto disso na verdade. Wooster é um tipo de sátira a alta classe inglesa. Desocupado, burro, com um pensamento bem limitado, ele passa seus dias indo ao clube beber, comprando roupas e visitando seus parentes. Parentes que são tão inuteis e esquisitos como Wooster.
Então o que move seus livros? Na verdade o que importa é ler seus ridiculos pensamentos, o modo como ele se enrola em teorias pseudo-espertas. A maneira como Wooster vê os outros e vê a si-mesmo. Se há um fio condutor, neste, e bem tênue, o que move é Wooster tentando salvar o casamento de uma prima e ao mesmo tempo procurando fugir de um compromisso. Apenas isso. Mas por Deus!, como ele se enrola!
Jeeves, o mordomo, aparece pouco e tem tudo que um mordomo deve ter: É quase invisível. Quando a coisa aperta, Jeeves vem e resolve tudo. Seu dom? Ele é a única pessoas a pensar com praticidade. Não por acaso, é o único plebeu.
Wodehouse cria dezenas de personagens hilários. Tio Basset, Madeline Basset ( uma bela gozação a meninas poéticas ), Fink-Nottle, Spode, o cão Bartolomiau, Stiffy, Emerald Stoker...Uma galeria de tipos irritantes, exagerados, exigentes e engraçados. Todos vivendo em seu limitadíssimo mundinho de Martinis, Whiskys, jantares, pic nics e casamentos. Em suas casas de lambris e de pedra, com seus mordomos que mordomeiam e que, ao contrário do que pensamos, NUNCA falam como Laurence Olivier. A aristocracia inglesa fala, como já dizia Paulo Francis, por girias, por frases feitas e com montes de erros de gramática. É essa a lingua do livro, uma saborosa mistura de ofensas, pedaços de ditados e de agressiva difamação. Explêndido!
Que eu saiba só 3 livros de Wodehouse foram traduzidos. Todos em 2004. Corra e compre.
Voce ouve falar de mordomo e senhor, livro inglês do século XX e deve pensar: Livro policial!!! Não, não é, nem perto disso na verdade. Wooster é um tipo de sátira a alta classe inglesa. Desocupado, burro, com um pensamento bem limitado, ele passa seus dias indo ao clube beber, comprando roupas e visitando seus parentes. Parentes que são tão inuteis e esquisitos como Wooster.
Então o que move seus livros? Na verdade o que importa é ler seus ridiculos pensamentos, o modo como ele se enrola em teorias pseudo-espertas. A maneira como Wooster vê os outros e vê a si-mesmo. Se há um fio condutor, neste, e bem tênue, o que move é Wooster tentando salvar o casamento de uma prima e ao mesmo tempo procurando fugir de um compromisso. Apenas isso. Mas por Deus!, como ele se enrola!
Jeeves, o mordomo, aparece pouco e tem tudo que um mordomo deve ter: É quase invisível. Quando a coisa aperta, Jeeves vem e resolve tudo. Seu dom? Ele é a única pessoas a pensar com praticidade. Não por acaso, é o único plebeu.
Wodehouse cria dezenas de personagens hilários. Tio Basset, Madeline Basset ( uma bela gozação a meninas poéticas ), Fink-Nottle, Spode, o cão Bartolomiau, Stiffy, Emerald Stoker...Uma galeria de tipos irritantes, exagerados, exigentes e engraçados. Todos vivendo em seu limitadíssimo mundinho de Martinis, Whiskys, jantares, pic nics e casamentos. Em suas casas de lambris e de pedra, com seus mordomos que mordomeiam e que, ao contrário do que pensamos, NUNCA falam como Laurence Olivier. A aristocracia inglesa fala, como já dizia Paulo Francis, por girias, por frases feitas e com montes de erros de gramática. É essa a lingua do livro, uma saborosa mistura de ofensas, pedaços de ditados e de agressiva difamação. Explêndido!
Que eu saiba só 3 livros de Wodehouse foram traduzidos. Todos em 2004. Corra e compre.