Nelson Freire talvez seja o maior brasileiro vivo. Ele voltou a São João del Rey para tocar no museu da cidade. Após 60 anos. Na verdade ele tocara lá aos 6 anos em 1950. Mozart. O Estadão escreveu sobre isso, hoje, uma página com várias e emocionadas linhas. Todo o texto, lindo, é calcado sobre a memória e tem como centro o reencontro do pianista com o velho piano usado em 1950. Freire o encontra em sala escondida e toca nela Mozart, só para recordar.... Depois, no palco, ele tocará Beethoven, Chopin e um bis com Grieg.
Esse belo texto serve de contraste com o texto da Folha, mesmo dia. A folha usa também uma página inteira, mas com metade das linhas. Mas o diferencial maior vem no tom. Quando Nelson encontra o velho piano se fala de saudade e de reencontro, no Estadão. Já a Folha conta apenas que o velho piano estava desafinado... O texto da Folha é frio, distante, oco. Claro que rasga elogios a Nelson, mas exemplifica a "teen-agerização" da Folha. Blá!
E é ainda no Estadão que vem um comentário soberbo sobre o novo Woody Allen. Não vi o filme, mas é dito que ele detona a tola superficialidade da comunicação e da internet. Lendo dá uma vontade de ver....
SNL não dá!
Os convidados fazem pose de convidados americanos, Rafinha faz caras e bocas de Chevy Chase, as moças lutam para ser Gilda Radner. E tem a banda...que não tem G.E.Smith. Tudo se parece com novela mexicana. Cópia, humor made in Paraguay. Eu amo o SNL de Dan Akroyd, Bill Murray, Steve Martin e Belushi. E depois as fases com Eddie Murphy, Martin Short, Will Ferrell....mas Rafinha não dá! O programa é fake. E começa a imitar o Pânico, o que é sinal de desespero.
Roberto Carlos, o lateral, disse que a seleção de 2002 foi melhor que a de 82. OK. Uma venceu e a outra não. Porém, a seleção de 2002 jogou a copa mais fraca da história. Basta dizer que Coreia e Turquia ficaram entre os quatro top. Alguém pode me citar um craque da Coreia? E a final foi com a pior Alemanha. E com frango do goleiro....
A seleção de 82 jogou uma copa maravilhosa, onde quatro seleções mereciam ser campeãs. E entre as quatro ( Itália, Alemanha, Brasil e França ), havia Rossi, Zoff, Antognoni; Breitner, Rummenigge e Littbarski; Boniek e Deyna; Platini e Tigana. E Maradona, Roger Milla, Passarella...que nem chegaram entre as quatro. Aliás o Brasil não chegou, a terceira foi a Polônia. Acho que não dá pra comparar. ( E quem pensar que é puro saudosismo digo que a copa de 1978 foi um lixo, assim como foram as de 1990 e a de... 2002!)
Pondé fala de gente que entende de vinho como o plus-ultra do tolo. Falar de terroir, acidez, merlot e pinot-noir....blá!
Existe também o "conhecedor" de arte. É aquele cara que vai no Masp, vê Van Gogh e sai vomitando teses sobre expressionismo. Há quem fale de Pollock com autoridade só por ter visto o filme de Ed Harris. Aliás a maioria fala de tudo só por ter visto em algum filme. Ou na TV.
E é sobre isso o filme de Woody Allen. Que não vi...
Esse belo texto serve de contraste com o texto da Folha, mesmo dia. A folha usa também uma página inteira, mas com metade das linhas. Mas o diferencial maior vem no tom. Quando Nelson encontra o velho piano se fala de saudade e de reencontro, no Estadão. Já a Folha conta apenas que o velho piano estava desafinado... O texto da Folha é frio, distante, oco. Claro que rasga elogios a Nelson, mas exemplifica a "teen-agerização" da Folha. Blá!
E é ainda no Estadão que vem um comentário soberbo sobre o novo Woody Allen. Não vi o filme, mas é dito que ele detona a tola superficialidade da comunicação e da internet. Lendo dá uma vontade de ver....
SNL não dá!
Os convidados fazem pose de convidados americanos, Rafinha faz caras e bocas de Chevy Chase, as moças lutam para ser Gilda Radner. E tem a banda...que não tem G.E.Smith. Tudo se parece com novela mexicana. Cópia, humor made in Paraguay. Eu amo o SNL de Dan Akroyd, Bill Murray, Steve Martin e Belushi. E depois as fases com Eddie Murphy, Martin Short, Will Ferrell....mas Rafinha não dá! O programa é fake. E começa a imitar o Pânico, o que é sinal de desespero.
Roberto Carlos, o lateral, disse que a seleção de 2002 foi melhor que a de 82. OK. Uma venceu e a outra não. Porém, a seleção de 2002 jogou a copa mais fraca da história. Basta dizer que Coreia e Turquia ficaram entre os quatro top. Alguém pode me citar um craque da Coreia? E a final foi com a pior Alemanha. E com frango do goleiro....
A seleção de 82 jogou uma copa maravilhosa, onde quatro seleções mereciam ser campeãs. E entre as quatro ( Itália, Alemanha, Brasil e França ), havia Rossi, Zoff, Antognoni; Breitner, Rummenigge e Littbarski; Boniek e Deyna; Platini e Tigana. E Maradona, Roger Milla, Passarella...que nem chegaram entre as quatro. Aliás o Brasil não chegou, a terceira foi a Polônia. Acho que não dá pra comparar. ( E quem pensar que é puro saudosismo digo que a copa de 1978 foi um lixo, assim como foram as de 1990 e a de... 2002!)
Pondé fala de gente que entende de vinho como o plus-ultra do tolo. Falar de terroir, acidez, merlot e pinot-noir....blá!
Existe também o "conhecedor" de arte. É aquele cara que vai no Masp, vê Van Gogh e sai vomitando teses sobre expressionismo. Há quem fale de Pollock com autoridade só por ter visto o filme de Ed Harris. Aliás a maioria fala de tudo só por ter visto em algum filme. Ou na TV.
E é sobre isso o filme de Woody Allen. Que não vi...