O tema é: Ou o mundo é um delírio paranóico, onde todos somos loucos, TODOS; ou tudo faz sentido. São duas opções radicais. Se voce escolhe o não-sentido, então voce tem de assumir a vida sem nenhum sentido. E não procure encontrar um porque em voce, na história do mundo ou em teorias de intelctuais que são tão loucos quanto voce e o mundo.
E se voce escolhe o sentido, então tenha a humildade de saber que se ás vezes voce não percebe o sentido das coisas o problema está em sua percepção e não nas coisas. ( Eu sempre pensei fazer parte do primeiro grupo. Mas mesmo a falta de sentido pra mim faz sentido ).
Outro tema: Teria havido uma chance de diversidade na humanidade. Mas ela se perdeu. Hoje somos todos o mesmo. Todos seremos idênticos, padronizados.
Se o mundo se dirige a uma comunhão de circuitos minúsculos de IBM ( e ele escreveu isso em 1964!!! ), nós nos tornaremos minúsculos circuitos integrados e ligados um com o outro.
Mais um tema: Bastava apenas ter olhado...O sentido está no olhar que atenta. A vida nos manda milhões de cartas, mas ignoramos a todas. Na verdade não todas, em uma vida percebemos duas ou três. Só nos ligamos nessas mensagens quando estamos doentes, daí lemos a doença em tudo. Saudáveis nos distraímos.
Tema: Saber ler a vida é um ato religioso. E religião é a fé na espera. ( Saber ler a coincidência: especial com Fellini na TV onde ele diz que ter fé é esperar, saber esperar, ter a paciência da espera ). Não correr, não fugir, não fazer, esperar e esperar. E então receber a mensagem. E ler os sinais.
Tema ( mais um ): os zeros e os uns do código binário caem sobre nós. Alguns serão o um, outros serão o zero, e é tudo. O resto é paranóia. Nosso destino está feito para nós pela história e pela evolução. Ou não???
Fazemos força para não ver. E então fazemos força para crer em qualquer coisa que nos faça deixar de esperar calados. Não percebemos os furos e erros em nossos gurús, sejam eles Marx, Freud ou Hegel. Nos cegamos e aceitamos a visão já pronta "deles".
Édipa Maas é casada com Mucho Maas. Um ex-namorado morre, milionário, e deixa para ela o cargo de inventariante de sua fortuna. Mas ela se envolve em nóia. Símbolos de uma confraria que sabota o correio desde 1650. E tudo se preicpita, as coisas mudam. O marido se torna zen, o analista se vicia em LSD e é preso. Uma odisséia pela noite gay de San Francisco. Bandas de rock com maconha e letras tolas. Um diretor de teatro que se mata. Um autor do século XVII que deixa pistas. Uma multidão de personagens esquisitos, repugnantes, hilários.
Édipa se desespera. Pra que saber o que tudo aquilo significa? Será tudo uma brincadeira? Será verdade?
O livro pesa na cabeça de quem o lê. Faz sentido ou é pura loucura? O que ele tenta nos dizer, ou será que o sentido é apenas o que está escrito?
Thomas Pynchon é odiado por muitos e torna-se obssessão de outros. Não dá pra ficar indiferente. O livro não termina.
E se voce escolhe o sentido, então tenha a humildade de saber que se ás vezes voce não percebe o sentido das coisas o problema está em sua percepção e não nas coisas. ( Eu sempre pensei fazer parte do primeiro grupo. Mas mesmo a falta de sentido pra mim faz sentido ).
Outro tema: Teria havido uma chance de diversidade na humanidade. Mas ela se perdeu. Hoje somos todos o mesmo. Todos seremos idênticos, padronizados.
Se o mundo se dirige a uma comunhão de circuitos minúsculos de IBM ( e ele escreveu isso em 1964!!! ), nós nos tornaremos minúsculos circuitos integrados e ligados um com o outro.
Mais um tema: Bastava apenas ter olhado...O sentido está no olhar que atenta. A vida nos manda milhões de cartas, mas ignoramos a todas. Na verdade não todas, em uma vida percebemos duas ou três. Só nos ligamos nessas mensagens quando estamos doentes, daí lemos a doença em tudo. Saudáveis nos distraímos.
Tema: Saber ler a vida é um ato religioso. E religião é a fé na espera. ( Saber ler a coincidência: especial com Fellini na TV onde ele diz que ter fé é esperar, saber esperar, ter a paciência da espera ). Não correr, não fugir, não fazer, esperar e esperar. E então receber a mensagem. E ler os sinais.
Tema ( mais um ): os zeros e os uns do código binário caem sobre nós. Alguns serão o um, outros serão o zero, e é tudo. O resto é paranóia. Nosso destino está feito para nós pela história e pela evolução. Ou não???
Fazemos força para não ver. E então fazemos força para crer em qualquer coisa que nos faça deixar de esperar calados. Não percebemos os furos e erros em nossos gurús, sejam eles Marx, Freud ou Hegel. Nos cegamos e aceitamos a visão já pronta "deles".
Édipa Maas é casada com Mucho Maas. Um ex-namorado morre, milionário, e deixa para ela o cargo de inventariante de sua fortuna. Mas ela se envolve em nóia. Símbolos de uma confraria que sabota o correio desde 1650. E tudo se preicpita, as coisas mudam. O marido se torna zen, o analista se vicia em LSD e é preso. Uma odisséia pela noite gay de San Francisco. Bandas de rock com maconha e letras tolas. Um diretor de teatro que se mata. Um autor do século XVII que deixa pistas. Uma multidão de personagens esquisitos, repugnantes, hilários.
Édipa se desespera. Pra que saber o que tudo aquilo significa? Será tudo uma brincadeira? Será verdade?
O livro pesa na cabeça de quem o lê. Faz sentido ou é pura loucura? O que ele tenta nos dizer, ou será que o sentido é apenas o que está escrito?
Thomas Pynchon é odiado por muitos e torna-se obssessão de outros. Não dá pra ficar indiferente. O livro não termina.