Dizer que todo fascista tem o desejo de fazer prevalecer seu pensamento, e só o seu pensamento, nada tem de novo. Falar isso é óbvio. Desse modo existe o fascismo da igreja, da filosofia e da ciência. Toda igreja que fala ser a dona da única regra de conduta é fascista. Todo filósofo que se considera descobridor da verdade final é um tirano e quando a ciência dita uma única verdade torna-se brutal.
É por isso que desconfio de toda verdade científica. Ela é baseada apenas no óbvio, no simples e naquilo que nosso pequeno cérebro está acostumado a ver. Ela é sempre uma redução. Aceito as verdades científicas que dão margem a questionamentos.
Não aceito toda filosofia que se coloca como "a verdade". A maioria dos filósofos se dá o papel de pai ou de mestre. Tolice! Filosofia é estudo e a imagem deveria ser a do estudante e a do jovem perdido. Desconfio de todo filósofo que fala 'È ASSIM", respeito os que falam "TALVEZ SEJA".
Fui ateu para me livrar do poder fascista da igreja. A igreja é politica, é terrena e precisa deter algum poder. Demorei décadas para compreender que a religião não é igreja. Religião é caminho individual, jornada ao deserto onde certas regras da igreja ajudam a sobreviver. Ao contrário do que pensam os apressadinhos e não-pensadores, religião é coragem.
O fascista mais radical é aquele que além de mandar no presente deseja reencenar o passado. Toda forma de fascismo abomina a história. Stalin apagava o passado russo e Hitler o reescrevia a seu modo.
Fascistas odeiam a história porque ela já ocorreu e sobre esses fatos não há controle. Foi assim e é assim. O ditador quer que tivesse não sido e que jamais seja. Todo regime ditatorial começa pelo amordaçamento da voz que vem do passado.
Dessa forma a igreja calou o passado pagão. A filosofia "mandona" assassina as correntes que não ratificam sua "certeza" e a ciência dá como bobagem o que não pode ser por ela explicado.
E temos o mercado, que simplesmente não pode admitir a existência de um passado que não possa ser vendido.
Respeito ateus que vivem sua vida livremente. E que dão aos outros a possibilidade de ser aquilo que são. Respeito pela individualidade, mesmo que vá contra o que penso ser a verdade. E aceitação do passado como fato real, mesmo que doloroso e incompreensível.
A partir do momento em que um ateu se incomoda com um símbolo religioso-histórico ele deixa de ser ateu. Torna-se um fascista. Não aceita uma realidade da história e tenta recriar o passado. Se esse símbolo tivesse o poder de cometer injustiças seria obrigação de todos o combater. Mas se ele simboliza os valores históricos de uma sociedade livre, bem, querer apagá-lo é idêntico a desejar suprimir uma verdade do mundo da história.
Moramos em São Paulo e viajamos para São Sebastião ou Santos. Mudarão um dia o nome dessas cidades?
Por mais que sejamos ateus, temos de aceitar o óbvio. Que nosso mundo REAL foi feito pela igreja. Temos valores de conduta cristãos, hábitos cristãos e sentimentos inconscientes vindos do cristianismo. Se esses valores forem bons, respeitemos. Se forem ruins, combatamos. Negar ferozmente TUDO o que recorde nossa condição histórica é um ato autoritário e patético.
Uma cruz colocada num tribunal. É como uma bandeira ou a balança de Atena. Lembra um bem, no caso a piedade. Assim como a bandeira lá colocada lembra a lei do país e a balança a justiça.
Desconfie sempre de quem deseja ser A VERDADE. Tudo o que o dono da verdade quer á mandar.
É por isso que desconfio de toda verdade científica. Ela é baseada apenas no óbvio, no simples e naquilo que nosso pequeno cérebro está acostumado a ver. Ela é sempre uma redução. Aceito as verdades científicas que dão margem a questionamentos.
Não aceito toda filosofia que se coloca como "a verdade". A maioria dos filósofos se dá o papel de pai ou de mestre. Tolice! Filosofia é estudo e a imagem deveria ser a do estudante e a do jovem perdido. Desconfio de todo filósofo que fala 'È ASSIM", respeito os que falam "TALVEZ SEJA".
Fui ateu para me livrar do poder fascista da igreja. A igreja é politica, é terrena e precisa deter algum poder. Demorei décadas para compreender que a religião não é igreja. Religião é caminho individual, jornada ao deserto onde certas regras da igreja ajudam a sobreviver. Ao contrário do que pensam os apressadinhos e não-pensadores, religião é coragem.
O fascista mais radical é aquele que além de mandar no presente deseja reencenar o passado. Toda forma de fascismo abomina a história. Stalin apagava o passado russo e Hitler o reescrevia a seu modo.
Fascistas odeiam a história porque ela já ocorreu e sobre esses fatos não há controle. Foi assim e é assim. O ditador quer que tivesse não sido e que jamais seja. Todo regime ditatorial começa pelo amordaçamento da voz que vem do passado.
Dessa forma a igreja calou o passado pagão. A filosofia "mandona" assassina as correntes que não ratificam sua "certeza" e a ciência dá como bobagem o que não pode ser por ela explicado.
E temos o mercado, que simplesmente não pode admitir a existência de um passado que não possa ser vendido.
Respeito ateus que vivem sua vida livremente. E que dão aos outros a possibilidade de ser aquilo que são. Respeito pela individualidade, mesmo que vá contra o que penso ser a verdade. E aceitação do passado como fato real, mesmo que doloroso e incompreensível.
A partir do momento em que um ateu se incomoda com um símbolo religioso-histórico ele deixa de ser ateu. Torna-se um fascista. Não aceita uma realidade da história e tenta recriar o passado. Se esse símbolo tivesse o poder de cometer injustiças seria obrigação de todos o combater. Mas se ele simboliza os valores históricos de uma sociedade livre, bem, querer apagá-lo é idêntico a desejar suprimir uma verdade do mundo da história.
Moramos em São Paulo e viajamos para São Sebastião ou Santos. Mudarão um dia o nome dessas cidades?
Por mais que sejamos ateus, temos de aceitar o óbvio. Que nosso mundo REAL foi feito pela igreja. Temos valores de conduta cristãos, hábitos cristãos e sentimentos inconscientes vindos do cristianismo. Se esses valores forem bons, respeitemos. Se forem ruins, combatamos. Negar ferozmente TUDO o que recorde nossa condição histórica é um ato autoritário e patético.
Uma cruz colocada num tribunal. É como uma bandeira ou a balança de Atena. Lembra um bem, no caso a piedade. Assim como a bandeira lá colocada lembra a lei do país e a balança a justiça.
Desconfie sempre de quem deseja ser A VERDADE. Tudo o que o dono da verdade quer á mandar.