Minha última postagem do mês é para aquelas pessoas que eu conheço e que ( tanto tempo ) já fui. Vocês, adolescentes que insistem em ser inocentes, e que andam com suas guitarras em estojos de plástico e vestem camisetas justas, pretas, com Page, Plant, Jones e Bonham. Que ficaram doidos ao ver minha coleção de velhos vinis dos quatro Zeppelins, e que disseram querer ter vivido naquele tempo... Que tempo meus garotos e garotas? Aquele é este tempo para voces!
Tantas bandas vieram e continuam a vir ao Brasil, que pena que vêem após a festa, após o auge que se acabou. Megas bandas, hiper bandas, quais? Por isso é que voces, moleques, amam uma banda que já era antiga para seus pais.
( E vejo no youtube comentários sobre os videos e pesco estes que são engraçados: "É este o motivo de se precisar inventar a máquina do tempo", " Quando vejo John Paul Jones sinto ódio de meus dedos", " Jimi Page faz com que eu desista de tocar guitarra" ). Pois eu conto agora, pra voces moleques de 13 anos, moleques crescidos em meio ao rap e ao funk, minha história de Led Zepp. ( Curta, mas que repercute ).
Sol, poeira e a lage do meu amigo inesquecível, a gente ouve Tangerine em pose de guru e pensa: isto é pra sempre. Um balde de água na cabeça, outro balde nas meninas, um último pra se beber. Recortar as revistas e colar as fotos na parede do quarto. Pegar duas facas e acompanhar John Bonham batendo as facas na mesa até machucar. Tirar o celofane do disco e ouvir com meu bro, no escuro, com a respiração cortada, coração disparado, e sentir após meia-hora: Yes!!!!!Yes!!!!!! Yes!!!!!!!
( Sentir trinta anos depois quase a mesma coisa ao ver QUASE FAMOSOS pela primeira vez. Eu sou um deus grego!!!! )
Sol, poeira e lage que agora é de voces, alunos. Bebam seus baldes e amem suas meninas e seus meninos. Ao som de Going To California ( quem diria? ).
A critica foi ruim com o Led nos anos 70. Porque eles pareciam alienados. E era um tempo politico. Se esses criticos soubessem o que viria depois teriam os endeusado. Os anos 90 lhes fizeram justiça. A maior banda da história do rock.
Última coisa: seus netos vão escutar Kashmir.
Canto In My Time Of Dying no carro de meu pai em 1977... é hoje. É pra sempre.
Tantas bandas vieram e continuam a vir ao Brasil, que pena que vêem após a festa, após o auge que se acabou. Megas bandas, hiper bandas, quais? Por isso é que voces, moleques, amam uma banda que já era antiga para seus pais.
( E vejo no youtube comentários sobre os videos e pesco estes que são engraçados: "É este o motivo de se precisar inventar a máquina do tempo", " Quando vejo John Paul Jones sinto ódio de meus dedos", " Jimi Page faz com que eu desista de tocar guitarra" ). Pois eu conto agora, pra voces moleques de 13 anos, moleques crescidos em meio ao rap e ao funk, minha história de Led Zepp. ( Curta, mas que repercute ).
Sol, poeira e a lage do meu amigo inesquecível, a gente ouve Tangerine em pose de guru e pensa: isto é pra sempre. Um balde de água na cabeça, outro balde nas meninas, um último pra se beber. Recortar as revistas e colar as fotos na parede do quarto. Pegar duas facas e acompanhar John Bonham batendo as facas na mesa até machucar. Tirar o celofane do disco e ouvir com meu bro, no escuro, com a respiração cortada, coração disparado, e sentir após meia-hora: Yes!!!!!Yes!!!!!! Yes!!!!!!!
( Sentir trinta anos depois quase a mesma coisa ao ver QUASE FAMOSOS pela primeira vez. Eu sou um deus grego!!!! )
Sol, poeira e lage que agora é de voces, alunos. Bebam seus baldes e amem suas meninas e seus meninos. Ao som de Going To California ( quem diria? ).
A critica foi ruim com o Led nos anos 70. Porque eles pareciam alienados. E era um tempo politico. Se esses criticos soubessem o que viria depois teriam os endeusado. Os anos 90 lhes fizeram justiça. A maior banda da história do rock.
Última coisa: seus netos vão escutar Kashmir.
Canto In My Time Of Dying no carro de meu pai em 1977... é hoje. É pra sempre.