MACONHA NA RUA

Saia do armário e assuma que voce fuma maconha.
Essa é a frase mote inscrita na USP ( pra quem não sabe, USP é uma ilha da fantasia, local onde a realidade da cidade "faz de conta" que não entra. Terra que vive em algum mundo perdido entre Neverland e Paris-68 fake. ).
Eu já fumei e gostei. E daí? Também já bebi até cair e gostei. Já atirei em pardais e me diverti. E me deram morfina em mesa de operação e amei. Gostar não é argumento então. Qual é o argumento?
Deixar que eu, como adulto, escolha o que desejo fazer comigo mesmo. OK. Faça o que quiser consigo. Desde que eu não seja OBRIGADO a te aturar. Nada mais chato que um viajandão. Além do que, ele coloca em perigo minha vida, ao dirigir, e me deixa tonto por tabela, se fumar ao meu lado. Ah.... mas o álcool tem os mesmos efeitos e é legalizado! Pois é, ó caro maconheiro, se voce sabe que o álcool faz tão mal, porque não lutas pela proibição do mesmo? Um mal absolve outro mal? Então liberemos o pó, os remédios tarja preta e a pedofilia!
Maconha é um lixo. Conheço gente que virou um zé-mané de tanto fumar. É tão ruim como a birita. Com uma diferença: a erva financia o crime pesado. Se voce me provar que teu baseado não forneceu grana para uma arma que poderá vir a me matar, aí eu posso pensar em seu caso. Plante em casa, se entupa de fumaça e não venha me amolar.
Quanto a passeata foi o esperado: bando de playboys que posam de alternativos. Um barato! Provocaram os tiras até os tirar do sério. Não vi um negro, um favelado, um cara pobre. O povo freak da Vila e da PUC se divertiu nesse happening. Agora eles podem chegar nas minas e contar sobre sua coragem em pró da liberdade. Então tá.....