NADJA - ANDRÉ BRETON
Onírico. Breton, líder surrealista, escreve este romance em 1928. Fala dos pensamentos de um homem que anda por Paris. Encontra Nadja, uma mulher perdida, e então ele se perde de Nadja. Breton coloca fotos em meio a narração. Sebald, o genial escritor alemão dos anos 80-90 também colocava fotos, mas a diferença é imensa. O alemão fazia com que as fotos dialogassem com o texto. As imagens eram personagens do que se narrava. Breton apenas ilustra as páginas. --------------- O estilo é o mesmo de Lautreamont, uma espécie de delírio. Porém, Lautreamont era delirante. Breton é um técnico do sonho. Não é um grande livro. Nem mesmo é bom. Hoje, cem anos depois, é apenas uma curiosidade. Fim.