AURELIA - GERARD DE NERVAL
Nerval estava louco quando escreveu este texto. Louco e às portas do suicídio. Era a metade do século XIX. O texto é uma profusão de imagens belas e terríveis. Imagine Syd Barrett escrevendo sobre LSD em 1970. É isso. Paisagens hiper coloridas, seres mortos, profundezas abismais, celestiais paisagens, Deus e deuses, diabos, monstros. As frases jorram. Ele quer morrer e teme a morte. Apaixonado. Apavorado. -------------- Não há muito ais a dizer. É um texto sem enredo. São imagens. Sonho e pesadelo. E o fim.