Uns 4 anos que o Oscar pouco me importa. Até hoje não sei quem ganhou o prêmio em 2019 ou 2018. Não é esnobismo. Apenas a constatação de que aquela não é mais a minha turma.
Envelheci. Graças a Deus sobrevivi. E aquela gente me parece tão distante de meu mundo quanto um aborígene é distante de um inglês de 1900. Olho para seus rostos e sinto que eles são de uma outra galáxia. Nada neles me agrada. Vejo-os como bebês de foca. E eu sou um leão marinho.
Se vestem mal. São fofos, bonzinhos, e completamente assexuados. Engraçado quase ninguém ter notado que a liberação absoluta do sexo fez com que o erotismo morresse. Eros vive na diferença e sem a aceitação da diferença ele se desfaz. Mas estou divagando...O Oscarolho não tem mais estrelas que nos fascinam. Apenas caras legais. Legais ao ponto de serem comuns. Vivemos a era do cara comum. Ser uma estrela cheira a fascismo, não é?
Olho para aquela plateia e vejo todos iguais. Não há individualidade. Todos comem tofu. Todos lutam pelos índios. Todos fazem filmes com belas lições de moral e de humanidade. Brad Pitt nada tem de bonzinho. Mas lá, no Oscarolho, vigiado, faz de conta que ele é tão fofo como todos os outros.
Se agradece a papai e mamãe. Se fala correndo. Se ajoelha diante de Meryl. Ninguém perde. É um mundo onde ninguém vence, apenas o Oscar vai para alguém. Como se fosse por acaso.
Sem Jack. Sem Warren. Não importa mais.
O Oscar é um prêmio da MTV para gente cinco anos mais velha. Tou fora.
Envelheci. Graças a Deus sobrevivi. E aquela gente me parece tão distante de meu mundo quanto um aborígene é distante de um inglês de 1900. Olho para seus rostos e sinto que eles são de uma outra galáxia. Nada neles me agrada. Vejo-os como bebês de foca. E eu sou um leão marinho.
Se vestem mal. São fofos, bonzinhos, e completamente assexuados. Engraçado quase ninguém ter notado que a liberação absoluta do sexo fez com que o erotismo morresse. Eros vive na diferença e sem a aceitação da diferença ele se desfaz. Mas estou divagando...O Oscarolho não tem mais estrelas que nos fascinam. Apenas caras legais. Legais ao ponto de serem comuns. Vivemos a era do cara comum. Ser uma estrela cheira a fascismo, não é?
Olho para aquela plateia e vejo todos iguais. Não há individualidade. Todos comem tofu. Todos lutam pelos índios. Todos fazem filmes com belas lições de moral e de humanidade. Brad Pitt nada tem de bonzinho. Mas lá, no Oscarolho, vigiado, faz de conta que ele é tão fofo como todos os outros.
Se agradece a papai e mamãe. Se fala correndo. Se ajoelha diante de Meryl. Ninguém perde. É um mundo onde ninguém vence, apenas o Oscar vai para alguém. Como se fosse por acaso.
Sem Jack. Sem Warren. Não importa mais.
O Oscar é um prêmio da MTV para gente cinco anos mais velha. Tou fora.