O símbolo é esse: Mesmo que voce seja ateu, o mundo que formou sua mente é cristão. O fato de voce ser contra Deus ou contra Jesus já te coloca dentro da civilização cristã. Então, ateu, leia isto que não vai te fazer mal algum...
Faz uns 2020 anos, mais ou menos, que no dia 25, talvez, nasceu um homem que se disse filho de Deus. Ele era judeu e pobre. Até aí nada demais. Montes de profetas nasciam na Galileia todo dia. Mas houve algo de muito, muito novo e ousado no que veio depois: Ele não era um super herói.
Jesus Cristo fez milagres, é o que dizem, mas foram apenas mágicas ou magias modestas se compararmos ao que os deuses faziam até então. Deuses explodiam mundos. Faziam chover fogo. Matavam todos os inimigos. Viravam chuva de ouro ou boi potente. Deuses ficavam invisíveis. E principalmente, jamais provavam a morte. Um deus é imortal. Ele não morre, e portanto, não ressuscita.
A revolução, a maior revolução da história, é a que diz, pela primeira e única vez, que a fraqueza é uma força. Que amor e caridade são tudo aquilo que Deus quer. E surge na Terra um Deus que é homem e é divino. Jesus dá ao homem o estatuto da dignidade. Não mais a divisão em castas. Não mais a espada como valor supremo. Não mais o culto da morte. E, em ato definitivo, esse Deus morre. Morre não como herói, não na guerra, Ele morre na cruz, como ladrão, como indigente. Uma morte suja, feia, sem glamour. Morre para mostrar assim que mesmo a morte é digna de um Deus, e que ela não é o fim. Que mesmo nós, mortais, podemos vence-la.
Toda nossa civilização se baseia, filosoficamente, nessa base. Mesmo ao negar e ao trair esse Deus, estamos o tempo todo inseridos nessas ideias. A caridade, o amor, a doação, o auto sacrifício. Olhar o outro, olhar a criação divina, olhar a vida. Pela primeira vez eis uma religião que olha a realidade ao redor como um bem de Deus. Toda religião temia a natureza ou a olhava como ilusória. O cristianismo fala do mundo e do universo como coisas sagradas, coisas reais, coisas divinas. A ciência nasce desse interesse pelo real. No cristianismo a realidade se torna Real de fato.
Surpreso? Sim, está no cristianismo a base e a liberação da ciência. A estrela e o átomo se fazem dignos de Deus, pois são Dele. E o homem, amorosamente, se debruça sobre o universo.
Dia 25 é Natal. E cada vez mais vemos pacotes e luzes, e menos presépios e imagens do aniversariante. Nosso mundo caminha para a indiferença, a absoluta falta de paixão. O desinteresse por Deus leva ao desinteresse pelo universo como coisa digna, criação divina. Caminhamos para ver o mundo como abstração. Ilusão. Um tipo de armadilha.
Acenda uma vela e pense, nem que por um segundo, no aniversariante. Mesmo sendo ateu, reconheça alguma importância histórica nesse "mito", nessa "mentira". O pensamento de Cristo está ao redor de tudo que voce vê e faz.
Um pouco de modéstia te fará muito bem.
Faz uns 2020 anos, mais ou menos, que no dia 25, talvez, nasceu um homem que se disse filho de Deus. Ele era judeu e pobre. Até aí nada demais. Montes de profetas nasciam na Galileia todo dia. Mas houve algo de muito, muito novo e ousado no que veio depois: Ele não era um super herói.
Jesus Cristo fez milagres, é o que dizem, mas foram apenas mágicas ou magias modestas se compararmos ao que os deuses faziam até então. Deuses explodiam mundos. Faziam chover fogo. Matavam todos os inimigos. Viravam chuva de ouro ou boi potente. Deuses ficavam invisíveis. E principalmente, jamais provavam a morte. Um deus é imortal. Ele não morre, e portanto, não ressuscita.
A revolução, a maior revolução da história, é a que diz, pela primeira e única vez, que a fraqueza é uma força. Que amor e caridade são tudo aquilo que Deus quer. E surge na Terra um Deus que é homem e é divino. Jesus dá ao homem o estatuto da dignidade. Não mais a divisão em castas. Não mais a espada como valor supremo. Não mais o culto da morte. E, em ato definitivo, esse Deus morre. Morre não como herói, não na guerra, Ele morre na cruz, como ladrão, como indigente. Uma morte suja, feia, sem glamour. Morre para mostrar assim que mesmo a morte é digna de um Deus, e que ela não é o fim. Que mesmo nós, mortais, podemos vence-la.
Toda nossa civilização se baseia, filosoficamente, nessa base. Mesmo ao negar e ao trair esse Deus, estamos o tempo todo inseridos nessas ideias. A caridade, o amor, a doação, o auto sacrifício. Olhar o outro, olhar a criação divina, olhar a vida. Pela primeira vez eis uma religião que olha a realidade ao redor como um bem de Deus. Toda religião temia a natureza ou a olhava como ilusória. O cristianismo fala do mundo e do universo como coisas sagradas, coisas reais, coisas divinas. A ciência nasce desse interesse pelo real. No cristianismo a realidade se torna Real de fato.
Surpreso? Sim, está no cristianismo a base e a liberação da ciência. A estrela e o átomo se fazem dignos de Deus, pois são Dele. E o homem, amorosamente, se debruça sobre o universo.
Dia 25 é Natal. E cada vez mais vemos pacotes e luzes, e menos presépios e imagens do aniversariante. Nosso mundo caminha para a indiferença, a absoluta falta de paixão. O desinteresse por Deus leva ao desinteresse pelo universo como coisa digna, criação divina. Caminhamos para ver o mundo como abstração. Ilusão. Um tipo de armadilha.
Acenda uma vela e pense, nem que por um segundo, no aniversariante. Mesmo sendo ateu, reconheça alguma importância histórica nesse "mito", nessa "mentira". O pensamento de Cristo está ao redor de tudo que voce vê e faz.
Um pouco de modéstia te fará muito bem.