Camisa que pesa: Nada mais bobo para se dizer sobre o futebol. Camisas pesavam na época da falta de informação. O cara ouvia falar de Pelé e dos feitos do Brasil e quando via um bando de desconhecidos usando a blusa amarela tinha a sensação de jogar contra lendas. Zé Maria, Valdomiro ou Dadá viravam jogadores temidos por usarem a blusa pesada. Ninguém de fora do Brasil sabia o quanto eles eram ruins.
Não há mais camisa pesada porque hoje não se joga contra uma camisa lenda, se joga contra um time de jogadores muito conhecidos. O jogo é entre pessoas que se conhecem, que jogaram contra em seus times, ou pessoas que jogam juntas o ano inteiro. A camisa se tornou apenas uma cor, uma lembrança do passado, não mais o único sinal conhecido.
A gente não sabia nada sobre Overath. Apenas que ele usava a camisa da Alemanha. Então ele deveria ser dono da mística da camisa branca. Hoje saberíamos que Overath era um grande meia armador. E provavelmente companheiros de dois ou três adversários. Cruyff jamais seria uma surpresa hoje. O fato da camisa laranja em 1974 não ter peso nenhum ( era mais leve que a de Portugal ou do Perú ), nada significaria. Do outro lado Zagallo e Rivellino veriam jogadores pesados. E não anônimas camisas laranjas.
Como na Euro, a tendência da Copa é ter cada vez mais campeões inéditos. França e Espanha são a tendência. Foram dois inéditos em 20 anos. E teremos neste ano uma final nunca vista. O futebol se globalizou, E o que vale é o aqui e agora. O passado tem de ser conhecido. Mas é isso. História.
Não há mais camisa pesada porque hoje não se joga contra uma camisa lenda, se joga contra um time de jogadores muito conhecidos. O jogo é entre pessoas que se conhecem, que jogaram contra em seus times, ou pessoas que jogam juntas o ano inteiro. A camisa se tornou apenas uma cor, uma lembrança do passado, não mais o único sinal conhecido.
A gente não sabia nada sobre Overath. Apenas que ele usava a camisa da Alemanha. Então ele deveria ser dono da mística da camisa branca. Hoje saberíamos que Overath era um grande meia armador. E provavelmente companheiros de dois ou três adversários. Cruyff jamais seria uma surpresa hoje. O fato da camisa laranja em 1974 não ter peso nenhum ( era mais leve que a de Portugal ou do Perú ), nada significaria. Do outro lado Zagallo e Rivellino veriam jogadores pesados. E não anônimas camisas laranjas.
Como na Euro, a tendência da Copa é ter cada vez mais campeões inéditos. França e Espanha são a tendência. Foram dois inéditos em 20 anos. E teremos neste ano uma final nunca vista. O futebol se globalizou, E o que vale é o aqui e agora. O passado tem de ser conhecido. Mas é isso. História.