Tem uma série de livros ingleses, enormes, de luxo, que contam a história dos grandes estúdios de Hollywood. Li os da Columbia, Universal e agora encontrei o da Paramount. Das grandes, fica faltando a MGM, a Warner e a Fox. Ah! Tem a RKO e a United Artists, que eram médias. Hoje a produção é pulverizada e as maiores seriam a Marvel e a Disney, mas tudo é feito por seis ou sete empresas juntas, e dessas, a maioria nem é de filmes, é apenas uma associação de acionistas. A Weinstein foi a última a pensar só em cinema.
Cada empresa, nos golden years, tinha sua cara, voce sabia que um filme era MGM só de olhar cinco minutos de ação. A Warner era dos policiais escuros, da violência e dos dramas sórdidos. A Fox fazia filmes hiper coloridos, fantasiosos, alegres. A MGM era glamorosa, grande, bem careta, chique. A Columbia era tosca, feia de se olhar, mas rica em roteiros. A Universal era a dos filmes de horror, das aventuras no espaço. E a Paramount, a produtora das estrelas mais sexy, dos filmes mais "adultos". Cada uma tinha sua estrela da casa: Warner tinha Bogart e Bette Davis; a MGM Clark Gable e Garbo; a FOX tinha Tyrone Power e Jennifer Jones; a Columbia James Stewart e Frank Capra; a Universal era a casa do Dracula e do Frankenstein e a Paramount tinha Marlene Dietrich e Gary Cooper.
O livro mostra, um por um, e com fotos, todas as produções da empresa. Desde Cecil B. de Mille em 1919 até Eddie Murphy nos anos 80. Chegaram a fazer 40 filmes por ano nos anos 30, até os 14 de 1985. É uma bela viagem, dos irmãos Marx até O Poderoso Chefão, de Jerry Lewis e Bob Hope até O Homem Elefante, de Alan Ladd e Preston Sturges até Al Pacino e Indiana Jones. Sim, o livro vai só até 1985, mas é correto isso. A partir de então não faz sentido falar de uma empresa. Warner ou Fox, o que as diferencia é apenas o logo no começo do filme. Talvez apenas a Universal ainda continuou sendo uma marca de personalidade graças a George Lucas. Mas logo perdeu o caráter também.
O autor escreve com graça e ironia. E confessa ser fã da MGM. Bem, eu sou da Warner e mesmo assim gostei do livro.
Cada empresa, nos golden years, tinha sua cara, voce sabia que um filme era MGM só de olhar cinco minutos de ação. A Warner era dos policiais escuros, da violência e dos dramas sórdidos. A Fox fazia filmes hiper coloridos, fantasiosos, alegres. A MGM era glamorosa, grande, bem careta, chique. A Columbia era tosca, feia de se olhar, mas rica em roteiros. A Universal era a dos filmes de horror, das aventuras no espaço. E a Paramount, a produtora das estrelas mais sexy, dos filmes mais "adultos". Cada uma tinha sua estrela da casa: Warner tinha Bogart e Bette Davis; a MGM Clark Gable e Garbo; a FOX tinha Tyrone Power e Jennifer Jones; a Columbia James Stewart e Frank Capra; a Universal era a casa do Dracula e do Frankenstein e a Paramount tinha Marlene Dietrich e Gary Cooper.
O livro mostra, um por um, e com fotos, todas as produções da empresa. Desde Cecil B. de Mille em 1919 até Eddie Murphy nos anos 80. Chegaram a fazer 40 filmes por ano nos anos 30, até os 14 de 1985. É uma bela viagem, dos irmãos Marx até O Poderoso Chefão, de Jerry Lewis e Bob Hope até O Homem Elefante, de Alan Ladd e Preston Sturges até Al Pacino e Indiana Jones. Sim, o livro vai só até 1985, mas é correto isso. A partir de então não faz sentido falar de uma empresa. Warner ou Fox, o que as diferencia é apenas o logo no começo do filme. Talvez apenas a Universal ainda continuou sendo uma marca de personalidade graças a George Lucas. Mas logo perdeu o caráter também.
O autor escreve com graça e ironia. E confessa ser fã da MGM. Bem, eu sou da Warner e mesmo assim gostei do livro.