Se voce quer começar a entender o que é a ciência moderna, leia este livro. Até hoje, seja em jornal, revista, livro, aula ou conversa, não encontrei nada que explicasse de uma forma tão clara e objetiva o que é a teoria da relatividade, a segunda teoria de Einstein e inclusive a física quântica de Bohr. Como desde então, 1915, a ciência se tornou algo muitíssimo mais excitante que a arte, com mais criatividade e mais ousadia, ler este livro é obrigatório para quem quer começar a entender por que digo isso.
Dados sobre a vida de Einstein são conhecidos: a escola onde ele foi excelente mas sempre desinteressado, os primeiros empregos humildes, a família com a qual ele sempre se deu bem, o mundo germânico-judaico do começo do século XX. Einstein era não convencional mas ao mesmo tempo não era vaidoso. Simpático, alegre, nada disso é mito, é fato. Foi para a Suíça. E nas décadas finais da vida, EUA. Sua física era feita à base de intuição, criatividade e amor à beleza. Para ele, um afirmação era verdadeira quando representava harmonia, simplicidade, clareza. Daí a clara verdade de suas duas equações geniais. Para Einstein, Deus era lógico, o universo era todo ligado por uma lógica que cabia a nós descobrir.
Energia e Massa, o universo é feito dessas duas coisas, mas a sacada de Einstein foi a de que energia é massa e massa é energia. Toda "coisa" é uma forma de energia e essa energia jamais desaparece, ela apenas se transfere, se modifica. O que há no universo permanece igual, massa e energia não aumentam nem diminuem. Mudam.
Vivemos em um universo com múltiplos sentidos, formas geométricas que não temos como ver. Há uma realidade que nos parece invisível, mas ela está presente, em dimensões que só a matemática pode perceber. Peço que aquele que me lê guarde esta frase, frase que acho a chave de todo o universo: "Minha equação é mais inteligente que eu mesmo". Ela vê o que não vejo e diz ser verdade aquilo que ela sabe provar.
Ela diz que vivemos sobre um lençol, apenas uma fina camada do todo. Sobre esse lençol dispomos da visão dos planetas, das galáxias. Cada "coisa", desde um sol até um alfinete, exerce peso sobre esse lençol, nosso mundo. Ao exercer pressão ele "curva" levemente esse lençol, fazendo com que ele se torne não um plano quadrado, mas um "mundo" encurvado. Essa é a tal curvatura do tempo, do cosmos, do universo. Cada coisa e cada mundo encurvando o plano e assim, por fazer do lençol algo mais ou menos curvo, influenciando o lençol inteiro. A estrela mais distante faz parte de nossa mesma dimensão, e por estar sobre esse mesmo lençol, ela influencia e é influenciada pelas curvaturas construídas por todas as coisas. Isso vale e foi provado desde 1915. A luz inclusive faz parte das coisas que se curvam sobre o lençol do universo.
Fora do lençol há dimensões que não percebemos, mas que a matemática nos faz tomar contato. E vem daí o tal erro de Einstein. Quando Bohr surge com a mecância quântica, dizendo que no nível sub atômico não há lei física como no mundo que podemos ver, que elétrons somem e aparecem "aleatoriamente", Einstein se sente balançar. O que a teoria de Bohr traz é a não-lógica para dentro da ciência, o kaos. Partículas que se misturavam e se comunicavam a mundos de distância, partículas que atravessam paredes e surgem em lugares insuspeitos, resultados aleatórios, imprevisibilidade. Para Einstein, o mundo era feito de lógica e de ordem, cabia ao homem o entender; para Bohr, o mundo era impossível de ser alcançado pela mente humana, seria sempre incompreensível.
Isso fez com que os últimos 20 anos da vida de Einstein fossem passados longe da comunidade da ciência. Ele era o mais famoso dos cientistas vivos, e ao mesmo tempo era visto pelos colegas como uma mente ultrapassada. Não pela idade, Bohr era da mesma idade, mas por não abrir mão de suas certezas. Einstein cometeu o mesmo erro de Freud, não ouviu, se aferrou aquilo que o fez famoso e não quis mudar.
Leia.
Dados sobre a vida de Einstein são conhecidos: a escola onde ele foi excelente mas sempre desinteressado, os primeiros empregos humildes, a família com a qual ele sempre se deu bem, o mundo germânico-judaico do começo do século XX. Einstein era não convencional mas ao mesmo tempo não era vaidoso. Simpático, alegre, nada disso é mito, é fato. Foi para a Suíça. E nas décadas finais da vida, EUA. Sua física era feita à base de intuição, criatividade e amor à beleza. Para ele, um afirmação era verdadeira quando representava harmonia, simplicidade, clareza. Daí a clara verdade de suas duas equações geniais. Para Einstein, Deus era lógico, o universo era todo ligado por uma lógica que cabia a nós descobrir.
Energia e Massa, o universo é feito dessas duas coisas, mas a sacada de Einstein foi a de que energia é massa e massa é energia. Toda "coisa" é uma forma de energia e essa energia jamais desaparece, ela apenas se transfere, se modifica. O que há no universo permanece igual, massa e energia não aumentam nem diminuem. Mudam.
Vivemos em um universo com múltiplos sentidos, formas geométricas que não temos como ver. Há uma realidade que nos parece invisível, mas ela está presente, em dimensões que só a matemática pode perceber. Peço que aquele que me lê guarde esta frase, frase que acho a chave de todo o universo: "Minha equação é mais inteligente que eu mesmo". Ela vê o que não vejo e diz ser verdade aquilo que ela sabe provar.
Ela diz que vivemos sobre um lençol, apenas uma fina camada do todo. Sobre esse lençol dispomos da visão dos planetas, das galáxias. Cada "coisa", desde um sol até um alfinete, exerce peso sobre esse lençol, nosso mundo. Ao exercer pressão ele "curva" levemente esse lençol, fazendo com que ele se torne não um plano quadrado, mas um "mundo" encurvado. Essa é a tal curvatura do tempo, do cosmos, do universo. Cada coisa e cada mundo encurvando o plano e assim, por fazer do lençol algo mais ou menos curvo, influenciando o lençol inteiro. A estrela mais distante faz parte de nossa mesma dimensão, e por estar sobre esse mesmo lençol, ela influencia e é influenciada pelas curvaturas construídas por todas as coisas. Isso vale e foi provado desde 1915. A luz inclusive faz parte das coisas que se curvam sobre o lençol do universo.
Fora do lençol há dimensões que não percebemos, mas que a matemática nos faz tomar contato. E vem daí o tal erro de Einstein. Quando Bohr surge com a mecância quântica, dizendo que no nível sub atômico não há lei física como no mundo que podemos ver, que elétrons somem e aparecem "aleatoriamente", Einstein se sente balançar. O que a teoria de Bohr traz é a não-lógica para dentro da ciência, o kaos. Partículas que se misturavam e se comunicavam a mundos de distância, partículas que atravessam paredes e surgem em lugares insuspeitos, resultados aleatórios, imprevisibilidade. Para Einstein, o mundo era feito de lógica e de ordem, cabia ao homem o entender; para Bohr, o mundo era impossível de ser alcançado pela mente humana, seria sempre incompreensível.
Isso fez com que os últimos 20 anos da vida de Einstein fossem passados longe da comunidade da ciência. Ele era o mais famoso dos cientistas vivos, e ao mesmo tempo era visto pelos colegas como uma mente ultrapassada. Não pela idade, Bohr era da mesma idade, mas por não abrir mão de suas certezas. Einstein cometeu o mesmo erro de Freud, não ouviu, se aferrou aquilo que o fez famoso e não quis mudar.
Leia.