Entre os papéis deixados por Lewis, um deles é esta novela. A TORRE NEGRA foi encontrada incompleta. Tem apenas 60 páginas, faltam algumas folhas e a história parece não chegar nem perto do final.
O tema é bastante interessante. Fala de um clube de amigos que se reúne para discutir filosofia. Num dos encontros, um deles lhes apresenta uma máquina do tempo. Mas, ao contrário de Wells, esta máquina não leva uma pessoa à outro tempo. Lewis fala que um corpo não pode ir à outro tempo porque "num outro tempo os átomos que nos formam já são árvores, ar ou areia". Lewis sabe que o universo não aumenta sua matéria, a transforma, e portanto não há como acrescentar matéria de outro tempo à um universo estável.
A máquina, um tipo de cinema, dá a chance de se olhar outro tempo. E é isso que eles fazem. Observam uma Torre Negra onde quase nada acontece. E eis que então acontecem terrores, sacrifícios...
Não sei se voce vai ler este livro. Por via das dúvidas, e por não querer ser bobo, me calo. A coisa é uma surpresa. Li o livro à luz de velas, numa noite de tempestade sem energia elétrica. Fiquei impressionado.
Este lançamento tem ainda alguns contos de Lewis. Todos são bons. Falam de pontos de vista diferentes, da relatividade daquilo que vemos, de mundos outros que na verdade são o mundo real. Para Lewis, o mundo que vemos nunca é o mundo real. Há uma luta que se desenrola ao nosso lado, uma luta que não podemos ver, mas que podemos sentir.
Existem escritores que nos dão personagens. Gente pelas quais sentimos ódio ou amor sincero. E existem aqueles que contam histórias. Ações. Lewis é desse tipo. O século XX precisou de mais autores como ele. O século XXI vê, felizmente, a revalorização da boa história.
O tema é bastante interessante. Fala de um clube de amigos que se reúne para discutir filosofia. Num dos encontros, um deles lhes apresenta uma máquina do tempo. Mas, ao contrário de Wells, esta máquina não leva uma pessoa à outro tempo. Lewis fala que um corpo não pode ir à outro tempo porque "num outro tempo os átomos que nos formam já são árvores, ar ou areia". Lewis sabe que o universo não aumenta sua matéria, a transforma, e portanto não há como acrescentar matéria de outro tempo à um universo estável.
A máquina, um tipo de cinema, dá a chance de se olhar outro tempo. E é isso que eles fazem. Observam uma Torre Negra onde quase nada acontece. E eis que então acontecem terrores, sacrifícios...
Não sei se voce vai ler este livro. Por via das dúvidas, e por não querer ser bobo, me calo. A coisa é uma surpresa. Li o livro à luz de velas, numa noite de tempestade sem energia elétrica. Fiquei impressionado.
Este lançamento tem ainda alguns contos de Lewis. Todos são bons. Falam de pontos de vista diferentes, da relatividade daquilo que vemos, de mundos outros que na verdade são o mundo real. Para Lewis, o mundo que vemos nunca é o mundo real. Há uma luta que se desenrola ao nosso lado, uma luta que não podemos ver, mas que podemos sentir.
Existem escritores que nos dão personagens. Gente pelas quais sentimos ódio ou amor sincero. E existem aqueles que contam histórias. Ações. Lewis é desse tipo. O século XX precisou de mais autores como ele. O século XXI vê, felizmente, a revalorização da boa história.