Inglês, Isherwood deve muito de sua fama, que não é pouca, aos contos escritos em Berlin nos anos 30. Desses contos foi extraído o filme Cabaret, sucesso imenso de Bob Fosse. Isherwood nasceu em 1904 e viveu até os anos 80. Escreveu muito e sua fase californiana é a deste livro. Nos EUA ele viveu como um tipo de celebridade cult.
Um homem rico é casado com uma típica dondoca de Hollywood. Se divorcia quando a pega com um de seus amantes. Aliviado pelo divórcio, ele vai morar com uma tia. Essa tia é Quaker, otimista, ativa, sem qualquer tipo de dúvida. Ele começa a reler as cartas de sua primeira esposa, falecida, uma escritora famosa. Esse o enredo do livro. Trata de mal entendidos, de histórias que nunca são desvendadas. O que ele aprende é que ninguém realmente conhece ninguém. E isso o redime.
Isherwood escreveu este livro nos anos 50. Depois de sua triste experiência em Hollywood ( existe algum grande escritor com uma boa lembrança do cinema....). Mas ele evita o amargor. O livro é fácil de ler e entretém. Isherwood nunca teve pretensões de grande arte. Se seus contos de Berlin são tratados como tal é por seu tema. Um britânico presenciando o nascimento do nazismo e usufruindo dos vícios de Berlin é algo raro. Isherwood, bissexual, provou todos. Sem culpa. Este livro está distante desse mundo.
Um homem rico é casado com uma típica dondoca de Hollywood. Se divorcia quando a pega com um de seus amantes. Aliviado pelo divórcio, ele vai morar com uma tia. Essa tia é Quaker, otimista, ativa, sem qualquer tipo de dúvida. Ele começa a reler as cartas de sua primeira esposa, falecida, uma escritora famosa. Esse o enredo do livro. Trata de mal entendidos, de histórias que nunca são desvendadas. O que ele aprende é que ninguém realmente conhece ninguém. E isso o redime.
Isherwood escreveu este livro nos anos 50. Depois de sua triste experiência em Hollywood ( existe algum grande escritor com uma boa lembrança do cinema....). Mas ele evita o amargor. O livro é fácil de ler e entretém. Isherwood nunca teve pretensões de grande arte. Se seus contos de Berlin são tratados como tal é por seu tema. Um britânico presenciando o nascimento do nazismo e usufruindo dos vícios de Berlin é algo raro. Isherwood, bissexual, provou todos. Sem culpa. Este livro está distante desse mundo.