1965/1975, o apogeu da música de cinema. Air, David Holmes, DJs, todos concordam. E foi mesmo. Dificil achar um filme desse período, por mais ruim que ele seja, que não tenha uma trilha sonora interessante. E que não exerça influência na música mais interessante feita hoje.
Todos concordam que a arte da trilha sonora se perdeu. Alguns poucos filmes ainda têm boa trilha, mas elas não vendem, não se tornam um sucesso popular independente do filme. Para voce entender, a trilha de Bullit ou dos Dirty Dozen concorria com Beatles, pau a pau. Hoje trilha de sucesso é trilha cheia de músicas pop feitas anos antes e sem a intenção de virar filme. Ou trilha cantada de Frozen. Eu falo de música para filme não musical. E composta para o filme. Que se integra à obra.
Para mim, o melhor tempo começa antes, em 1955, e vai até 1975. Começa com Duke Ellington, Henry Mancini, Alex North, Jerry Fielding, Bernard Herrman, Elmer Bernstein, e acaba exatamente com a trilha de Tubarão e Taxi Driver, em 1975. O documentário que assisti prefere um corte menor. A trilha mais funky, mais elétrica de Lalo Schifrin, Qincy Jones, John Barry, Ennio Morricone, Michel Legrand. A visão é americana, então eles deixam de lado Georges Delerue, Nino Rota, Carlo Rustichelli, e até mesmo Burt Bacharach, talvez por ser ultra pop. De qualquer modo é uma delicia o frisson que causa dois minutos apenas de Bullit, Thomas Crown, a trilogia do western com Clint, Dirty Harry, Shaft, Peter Gunn... E veja que eles nem falam do Chefão, de Chinatown, Operação França ou de Papillon. É uma multidão de músicas ainda cool, ainda influentes, ainda conhecidas, ainda instigantes.
Por iniciar em 65 não se fala das trilhas do James Bond, por John Barry, e nem da Pantera Cor de Rosa, por Mancini. Talvez as duas trilhas mais queridas da história do cinema. John Willians, o colecionador de Oscars, começa nessa época, suas primeiras trilhas, bem jazzisticas, são de 65/66.
Posto o inicio de Bullit. Só pra voce sentir o que falo.
Bom dia!
Todos concordam que a arte da trilha sonora se perdeu. Alguns poucos filmes ainda têm boa trilha, mas elas não vendem, não se tornam um sucesso popular independente do filme. Para voce entender, a trilha de Bullit ou dos Dirty Dozen concorria com Beatles, pau a pau. Hoje trilha de sucesso é trilha cheia de músicas pop feitas anos antes e sem a intenção de virar filme. Ou trilha cantada de Frozen. Eu falo de música para filme não musical. E composta para o filme. Que se integra à obra.
Para mim, o melhor tempo começa antes, em 1955, e vai até 1975. Começa com Duke Ellington, Henry Mancini, Alex North, Jerry Fielding, Bernard Herrman, Elmer Bernstein, e acaba exatamente com a trilha de Tubarão e Taxi Driver, em 1975. O documentário que assisti prefere um corte menor. A trilha mais funky, mais elétrica de Lalo Schifrin, Qincy Jones, John Barry, Ennio Morricone, Michel Legrand. A visão é americana, então eles deixam de lado Georges Delerue, Nino Rota, Carlo Rustichelli, e até mesmo Burt Bacharach, talvez por ser ultra pop. De qualquer modo é uma delicia o frisson que causa dois minutos apenas de Bullit, Thomas Crown, a trilogia do western com Clint, Dirty Harry, Shaft, Peter Gunn... E veja que eles nem falam do Chefão, de Chinatown, Operação França ou de Papillon. É uma multidão de músicas ainda cool, ainda influentes, ainda conhecidas, ainda instigantes.
Por iniciar em 65 não se fala das trilhas do James Bond, por John Barry, e nem da Pantera Cor de Rosa, por Mancini. Talvez as duas trilhas mais queridas da história do cinema. John Willians, o colecionador de Oscars, começa nessa época, suas primeiras trilhas, bem jazzisticas, são de 65/66.
Posto o inicio de Bullit. Só pra voce sentir o que falo.
Bom dia!