DOM HEMINGUAY ( filme com Jude Law ), E O FUNDAMENTALISMO.

   Jude Law é Dom Heminguay. E aqui ele tem um dos melhores papéis do século. Desta bosta de século. ( A gente sabe como ele vai acabar, Arnaldo Jabor tava certo ontem, vai acabar com o dominio do fundamentalismo islamita sobre todo o ocidente. Ou voce acha que a gente tem chance? Nós, educados, agnósticos, pensativos, à procura de um mundo melhor, querendo o progresso, científicos....Como podemos vencer uma filosofia que já chegou às suas respostas? Como vencer um exército cuja arma é a própria pele? Como vencer uma religião que ama a morte? ). Fugi do assunto, mas talvez não.
   Dom ama seu pinto e começa fazendo uma ode a seu pau. Depois ele sai da prisão e por ter sido fiel como um cão espera receber uma bolada de um chefão russo. Quando bebe Dom fala merda e quase bota tudo a perder. Mas perde num acidente de carro. E se vê durango tendo de puxar o saco de um negro e se fode todo de novo. Ou não?
   O filme fica um saco quando ele vai atrás da filha. Um saco. Mas ok! Há o que compense! 
   Ao contrário de Heminguay, o americano, este larápio inglês fala num estilo exagerado. Ele verbaliza uma prosa suja e poética que é linda de ouvir e bela de se ver enunciada. Tudo é big na boca de Dom. Ele fala muito, fala como um Amazonas negro correndo por entre uma selva do inferno onde insetos transportam doenças fétidas e indios famintos se enchem do pior álcool do universo enquanto a Lua tenta avermelhar o mijo fodido de um bando de pervertidos caminhoneiros sacanas. É assim seu modo de falar.
   Richard E. Grant faz o amigo e Grant é sempre ótimo! O tipo do cara cool e  meio bicha. Jude leva o filme com magnífica verve. A gente vê quase todo o trabalho com um puta prazer. Menos o final que é meio piegas. 
   Depois falo mais.