Novela é algo muito curto para ser romance e muito longo para ser um conto. Saiu uma coleção de novelas e eu leio este belo texto da fase final da grande carreira de Conrad. O tema é o mais caro ao grande autor polonês-inglês: o fracasso. Belas pessoas com belos futuros que se transformam em patéticos fracassos. Aqui não é diferente. Freya é a filha loura e linda de um pacato dinamarquês vivendo nos mares índicos. Ela é inteligente, prática, dona de um bom senso a toda prova. Seu pai a adora, todos por lá a mimaram, ela é cortejada por um capitão inglês dono de um belo veleiro tinindo de novo. O que pode dar errado?
Não existe segurança possível na vida. Essa a fé de Joseph Conrad. Tudo pode afundar, uma borrasca pode acontecer, e, acontece sempre. O azar no mundo de Conrad não é uma possibilidade, é uma certeza.
E como escreve bem esse bruxo! Só Henry James podia se medir com ele em sua época. E veja que essa é a melhor época da prosa em inglês, aquela que vai de 1870 a 1930. O texto é simples, direto e ao mesmo tempo cheio de sutilezas, de beleza viril, de antecipações que nos deixam em suspense.
Vinte reais apenas. Vale muito mais. Ler Joseph Conrad é sempre uma lição.
Não existe segurança possível na vida. Essa a fé de Joseph Conrad. Tudo pode afundar, uma borrasca pode acontecer, e, acontece sempre. O azar no mundo de Conrad não é uma possibilidade, é uma certeza.
E como escreve bem esse bruxo! Só Henry James podia se medir com ele em sua época. E veja que essa é a melhor época da prosa em inglês, aquela que vai de 1870 a 1930. O texto é simples, direto e ao mesmo tempo cheio de sutilezas, de beleza viril, de antecipações que nos deixam em suspense.
Vinte reais apenas. Vale muito mais. Ler Joseph Conrad é sempre uma lição.