OS EXTRAS DE MONTEREY

   Assistindo o DVD com as cenas que D.A.Pennebaker deixou de fora na montagem de Monterey Pop. Várias porcarias. Country Joe and The Fish por exemplo. E The Byrds, que fazem uma apresentação sem vida. O grupo nunca funcionou ao vivo e dá vontade de ver Chris Hillman se juntar logo a Gram Parsons e fundar os Flying Burrito Brothers. Acho David Crosby uma das figuras mais antipáticas do rock.
   Jefferson Airplane também é bem nada. E ter de assistir aos Mammas and Pappas...Quem merece? Tudo bem, podemos ver Michelle Phillips aos 16 anos, linda de doer e já na estrada, musa hippie para quem Paul MacCartney dedicou Michelle.
   Pennebaker foi esperto. Focou montes de meninas bonitas. E crianças brincando. O filme é de junho de 67, auge e começo do fim do sonho hippie. Pra voce ter uma ideia nesse mês voce podia comprar nas lojas os novos lançamentos: Sgt. Peppers e os primeiros discos de Hendrix, Doors, Velvet Underground, Love, Traffic, Pink Floyd, além de Cream e Small Faces com grandes discos. Vamos logo ao lado bom dos extras.
   Al Kooper, Electric Flag e Paul Butterfield. Bom pacas! Mas a coisa pega mesmo é com a apresentação do Buffalo Springfield, já sem Neil Young. Excelente e emocionante. Assim como emociona a bela ousadia do Blues Project, uma viagem de ácido.
   O Quicksilver Messenger é um arraso. Rock que me lembrou o the best do rock de Seattle em 89/91. Banda ícone da Califa 1967. E os extras trazem The Who. Bem, ainda tento entender Keith Moon. Com eles explode o luxo mod com o furacão rocker. Estão milhas à frente de tudo aquilo de então.
   Postei alguma coisa. Aproveite baby.