OSCAR 2013

    O urso Ted foi melhor ator que Jennifer Lawrence. Sua interpretação no filme de David Russell é banal. Quem derrotou Riva foi Dujardim. Jamais Hollywood premiaria uma francesa após um francês. Como aconteceu com Gwyneth, Reese e René, Jennifer é a bola da vez da indústria.
    Hugh Jackman tinha minha torcida. Lewis de novo! É o Meryl Streep masculino. Falta concorrência? Lincoln é chato pacas! Ang Lee é o diretor mais interessante da América. Inquieto. A primeira hora de PI é deliciosa. Depois fica monótono e volta a melhorar no final.
    Shirley Bassey cantando Goldfinger foi o ponto alto da noite. Porque não levaram os ex-Bond ao palco? Para não humilhar o cara-de-burro Daniel Craig?
    Argo é bom. E foi produzido pelo cara mais querido de Hollywood: George Clooney. Tinha de vencer. Os grandes perdedores foram Lincoln e o filme do Bin Laden.
    Uma coisa boa aconteceu neste ano: O show foi menos MTV e mais cinema. Até musical teve! E os Caras estavam lá: Jack, Dustin, De Niro, Michael Douglas, Gere. Se Al Pacino e Clint Eastwood estivessem na sala todos os maiores do cinema americano estariam juntos.
    Quem não viu que veja, Anna Karenina é o filme do ano. Mas o Oscar resolveu que Joe Wright será premiado só após os cinquenta anos. Pena.