Essa banda que toca com Plant... sei lá, o rock sempre foi meio preconceituoso. Lembro que em 1977 ninguém mais levava os Stones a sério, porque afinal, Jagger tinha mais de 30 anos. Assim como em 1965 já se deixava Johnny Cash de lado. Falo tudo isso pra dizer que essa banda é uma das melhores de seu tempo, 2010. E só a Arte-como-Iogurte, com prazo de validade, para negar isso.
Assisti ontem um show deles no canal Bis. Em Basel, Suiça. Sublime. Eles conseguem misturar folk com psico, com progressivo tipo King Crimson mais Bryan Ferry em seu melhor. Tem ainda country, musica celta, e rocknroll. É fascinante. Uma amiga que vai a quase todos os shows disse que em SP ele fez o melhor show do ano. Talvez da década.
Brian Eno dizia que o maior mérito do rock está sempre no timbre. O rock é pobre em melodia e em harmonia, mas é muito rico em timbres. E é isso que essa banda faz. O timbre das guitarras é sempre diferente. Tiram sons insuspeitos. É uma sublime música viajante.
Robert Plant conseguiu o que quis. Se voce se choca com seu rosto envelhecido e seu jeito largado, saiba: ele sempre rumou para isso. Ele se torna cada vez mais seu ídolo, um menestrel celta. Poderia ter se solidificado em sua imagem de sex-symbol, mas não, ele estava em outra trip. Só agora notamos que a ansia do Led Zeppelin vinha dele e não de Page. Era ele que queria sempre o novo. Tanto que no tempo em que esteve doente, 1976, a banda lançou seu pior disco, Presence. O mais Page de todos eles.
Da geração de Robert Plant, muitos se tornaram seres estranhos. Penso em Ozzy, Iggy, Tyler, como esses zumbis que fazem seu show, ótimo, mas o mesmo, desde sempre. Outros da geração dele se fizeram eternos stars deslumbrados, Rod, Elton.... Pois Robert Plant escolheu ser ele-mesmo. Nada há de fake, nada de junk ou de star. Ele faz música.
Mágica música.
Assisti ontem um show deles no canal Bis. Em Basel, Suiça. Sublime. Eles conseguem misturar folk com psico, com progressivo tipo King Crimson mais Bryan Ferry em seu melhor. Tem ainda country, musica celta, e rocknroll. É fascinante. Uma amiga que vai a quase todos os shows disse que em SP ele fez o melhor show do ano. Talvez da década.
Brian Eno dizia que o maior mérito do rock está sempre no timbre. O rock é pobre em melodia e em harmonia, mas é muito rico em timbres. E é isso que essa banda faz. O timbre das guitarras é sempre diferente. Tiram sons insuspeitos. É uma sublime música viajante.
Robert Plant conseguiu o que quis. Se voce se choca com seu rosto envelhecido e seu jeito largado, saiba: ele sempre rumou para isso. Ele se torna cada vez mais seu ídolo, um menestrel celta. Poderia ter se solidificado em sua imagem de sex-symbol, mas não, ele estava em outra trip. Só agora notamos que a ansia do Led Zeppelin vinha dele e não de Page. Era ele que queria sempre o novo. Tanto que no tempo em que esteve doente, 1976, a banda lançou seu pior disco, Presence. O mais Page de todos eles.
Da geração de Robert Plant, muitos se tornaram seres estranhos. Penso em Ozzy, Iggy, Tyler, como esses zumbis que fazem seu show, ótimo, mas o mesmo, desde sempre. Outros da geração dele se fizeram eternos stars deslumbrados, Rod, Elton.... Pois Robert Plant escolheu ser ele-mesmo. Nada há de fake, nada de junk ou de star. Ele faz música.
Mágica música.