Era 1988. Auge dos HQ. Alan Moore e Frank Miller, Lobo Solitário e Ranxerox. E tinha umas revistas que misturavam tudo: politica com sexo, surf com beatnicks. Mais... séries de TV antigas com alta tecnologia e desenhos do Coelho Pernalonga com NWA. Skate, muito skate e bicicross, e ainda John Lee Hooker com Jon Spencer. Jerry Lee Lewis misturado com Cabaret Voltaire e Sonic Youth com Elvis. Nietzsche e Wolverine mais Poe com Agente 86. O anúncio do anos 90 era a mistura desenfreada de tudo o que tivesse adrenalina. Este disco representa muito esse tempo. Ouvi pra caramba por todo o ano de 1989. E se acertei antes, ao dizer em 84 que o REM ia estourar, e em 85 que os RED HOT estavam adiante da década, errei com esta banda. Eu tinha certeza de que o futuro seria assim. Jamais poderia prever que o futuro seria uma bando de grupos de frescos deprimidos.
Eles nunca são tristes, eles são confusos. Colocam percussão eletrônica de fundo e jogam em cima um monte de ruídos e de guitarras hard. Vão falando: Dirty Harry e Bruce Lee, Watchmen e Big Mac. O disco tem de ser escutado inteiro. Ainda hoje o que procuro no rock é a evolução disto. Quando encontro ( Gorillaz é um exemplo, Prodigy foi outro ) a coisa me interessa. Quando é aquela coisinha flácida de inglês dodói ( Coldplay e que tais ) tou fora. Este disco é poderoso.
Tem palavras de ordem, influências de Beastie Boys, de Public Enemy e de tudo o que se fazia em Manchester então. É contemporâneo aos Happy Mondays. Muitos bons tempos aqueles. O que define esse som, uma palavra: detonação. Eles todos detonavam.
Na época eu tinha um puta amigo chamado Mauricio Nazário. Ele ouvia hardcore, Jerry Lee Lewis e Rap. Lia muita HQ e livros dos beats mais Whitman e Poe. Andava de skate e bike ( vinha até Sp desde o ABC de bike ), e tinha um sonho: ser um skatista nos EUA. Se mandou em 1993. Ano passado na Sportv ouvi falar dele. Mauricio Nazário é um brasileiro que é árbitro de snowboard no Colorado. É cartola da federação americana de Snow.... Este disco era um dos que ele gostava. E fui eu quem apresentou a ele ( ele me apresentou o Sonic Youth ). Toda essa salada que foi/é a vida do Mauricio é o som deste disco. Muita coisa, muita informação, muitas possibilidades. Deixa detonar.
Os PWEI fizeram algum sucesso na Inglaterra. Mas logo naufragaram. Em 91 ninguém lembrava mais dos caras. Ficou este disco. Tem de ser conhecido.
Eles nunca são tristes, eles são confusos. Colocam percussão eletrônica de fundo e jogam em cima um monte de ruídos e de guitarras hard. Vão falando: Dirty Harry e Bruce Lee, Watchmen e Big Mac. O disco tem de ser escutado inteiro. Ainda hoje o que procuro no rock é a evolução disto. Quando encontro ( Gorillaz é um exemplo, Prodigy foi outro ) a coisa me interessa. Quando é aquela coisinha flácida de inglês dodói ( Coldplay e que tais ) tou fora. Este disco é poderoso.
Tem palavras de ordem, influências de Beastie Boys, de Public Enemy e de tudo o que se fazia em Manchester então. É contemporâneo aos Happy Mondays. Muitos bons tempos aqueles. O que define esse som, uma palavra: detonação. Eles todos detonavam.
Na época eu tinha um puta amigo chamado Mauricio Nazário. Ele ouvia hardcore, Jerry Lee Lewis e Rap. Lia muita HQ e livros dos beats mais Whitman e Poe. Andava de skate e bike ( vinha até Sp desde o ABC de bike ), e tinha um sonho: ser um skatista nos EUA. Se mandou em 1993. Ano passado na Sportv ouvi falar dele. Mauricio Nazário é um brasileiro que é árbitro de snowboard no Colorado. É cartola da federação americana de Snow.... Este disco era um dos que ele gostava. E fui eu quem apresentou a ele ( ele me apresentou o Sonic Youth ). Toda essa salada que foi/é a vida do Mauricio é o som deste disco. Muita coisa, muita informação, muitas possibilidades. Deixa detonar.
Os PWEI fizeram algum sucesso na Inglaterra. Mas logo naufragaram. Em 91 ninguém lembrava mais dos caras. Ficou este disco. Tem de ser conhecido.