Leio que todos os concorrentes são fracos de bilheteria. Alguns são mais que isso, fracassos. O filme francês tem sido vítima de um fenômeno que atesta a ignorãncia do público atual do cinema. As pessoas saem no meio do filme "por não suportarem assistir um filme em preto e branco". Nos EUA inclusive vaiam as legendas. Não entendem legendas em filme. Mas não só ele. Os filmes de Scorsese, de Alexander Payne ( diretor que adoro ) e etc.... Todos fracassos. Mas há mais um sinal: em 1972 a média de idade dos concorrentes a melhor diretor era 35 anos. Este ano é de 61. E não é um fenômeno isolado, a média é maior de 50 desde a década de 80.
O filme de Meryl Streep também é um pavoroso fiasco de bilheteria. Assim como no ano passado o ótimo filme sobre o rei George não interessou ninguém ( provávelmente por ninguém saber quem era o tal George e o tal Edward ), agora parece que já não sabem quem foi Thatcher. Chegaremos a um tempo em que dez anos atrás será "antiguidade". O DISCURSO DO REI merecia ser visto por todos. Não o viram. Era elegante demais para um público que só compreende emoções violentas.
George Clooney x Brad Pitt. Belo enfrentamento. Vai dar Pitt. O filme é um lixo.
Gostaria que Max Von Sydow fosse o melhor coadjuvante. Há quem o chame de "o maior ator vivo". Basta dizer que é ele o herói do SÉTIMO SELO de Bergman. Depois do gênio sueco, esteve em filmes de Woody Allen, Scorsese e que tais. É o único gênio indicado.
Uma banda brasileira que faz covers de músicas de filmes disse algo que nunca notei: desde os anos 80 tem diminuído a quantidade de hits vindos do cinema. As superproduções têm usado temas antigos, tipo Ac/Dc no Homem de Ferro. Se a gente parar percebe, de Footloose à Eye of Tiger, passando por todos James Bond e Rocky, Dama de Vermelho e De Volta para o Futuro, há uma imensa quantidade de músicas famosas dos 80's.
O que notei é que filmes que unam sucesso popular e qualidade artistica não existem mais. Falo de grande sucesso popular, não de filmes que apenas se pagam. Os concorrentes deste ano deram prejuízo.
Um dia veremos um Oscar só de blockbusters. Ou ele se tornará um saudosista prêmio festivo.
O filme de Meryl Streep também é um pavoroso fiasco de bilheteria. Assim como no ano passado o ótimo filme sobre o rei George não interessou ninguém ( provávelmente por ninguém saber quem era o tal George e o tal Edward ), agora parece que já não sabem quem foi Thatcher. Chegaremos a um tempo em que dez anos atrás será "antiguidade". O DISCURSO DO REI merecia ser visto por todos. Não o viram. Era elegante demais para um público que só compreende emoções violentas.
George Clooney x Brad Pitt. Belo enfrentamento. Vai dar Pitt. O filme é um lixo.
Gostaria que Max Von Sydow fosse o melhor coadjuvante. Há quem o chame de "o maior ator vivo". Basta dizer que é ele o herói do SÉTIMO SELO de Bergman. Depois do gênio sueco, esteve em filmes de Woody Allen, Scorsese e que tais. É o único gênio indicado.
Uma banda brasileira que faz covers de músicas de filmes disse algo que nunca notei: desde os anos 80 tem diminuído a quantidade de hits vindos do cinema. As superproduções têm usado temas antigos, tipo Ac/Dc no Homem de Ferro. Se a gente parar percebe, de Footloose à Eye of Tiger, passando por todos James Bond e Rocky, Dama de Vermelho e De Volta para o Futuro, há uma imensa quantidade de músicas famosas dos 80's.
O que notei é que filmes que unam sucesso popular e qualidade artistica não existem mais. Falo de grande sucesso popular, não de filmes que apenas se pagam. Os concorrentes deste ano deram prejuízo.
Um dia veremos um Oscar só de blockbusters. Ou ele se tornará um saudosista prêmio festivo.