Voce sabe que livro é este né? Lançado em 2005, fala de 31 canções pop. Não são as favoritas de Hornby ( sua number one é Lets get it on, do Marvin Gaye, e ela nem está no livro ), são canções aleatórias, claro, todas amadas, mas não as top. Tem Rod, tem Richard Thompson, Nelly Furtado, Bruce...e ele fala ainda de Jackson Browne, Ian Dury ... Não, não vou comentar uma por uma. Aleatoriamente digo que seu texto sobre o Led é legal ( com 14 anos temos preconceito contra canções sem guitarras altas, e aos 30 temos preconceito contra hard rock ). Ele escreve também um belo mea culpa sobre o punk. Diz que black music dura muito mais que o melhor do punk.
No ótimo texto sobre Ian Dury ele fala o que é ser inglês, e esse é o melhor texto do livrinho. Lembra do que era a Inglaterra de 1974, um país que "sonhava em ser a Polônia"...apenas 3 canais de TV, comida ruim, tédio absoluto e comodismo medíocre. Sua descoberta da América,( foi morar lá aos 16 anos ), a terra da fartura, da diversão, do excesso, da mania de beleza. Uma sacada ótima: Nick Hornby não tem mais saco para música que é "como um tiro na cabeça", "como ser asfixiado", música de sofrimento, de perigo. O insight dele é perceber que as pessoas que consomem música perigosa, música de drogados, criminosos, suicidas, são as pessoas que vivem protegidas, longe do perigo, longe da fome, longe de tiroteios. Quem vem da guerra não quer ouvir uma coisa que é como um tiro na cabeça.
É um livrinho que li em uma hora, de uma sentada.
No ótimo texto sobre Ian Dury ele fala o que é ser inglês, e esse é o melhor texto do livrinho. Lembra do que era a Inglaterra de 1974, um país que "sonhava em ser a Polônia"...apenas 3 canais de TV, comida ruim, tédio absoluto e comodismo medíocre. Sua descoberta da América,( foi morar lá aos 16 anos ), a terra da fartura, da diversão, do excesso, da mania de beleza. Uma sacada ótima: Nick Hornby não tem mais saco para música que é "como um tiro na cabeça", "como ser asfixiado", música de sofrimento, de perigo. O insight dele é perceber que as pessoas que consomem música perigosa, música de drogados, criminosos, suicidas, são as pessoas que vivem protegidas, longe do perigo, longe da fome, longe de tiroteios. Quem vem da guerra não quer ouvir uma coisa que é como um tiro na cabeça.
É um livrinho que li em uma hora, de uma sentada.