O começo do século XX foi péssimo para Stevenson. Se tornou um escritor infantil. Era a época dos romances mais ambiciosos da história. E gente como Stevenson, escritores que "apenas" contavam uma história, foram jogados na vala do comum, do banal, do infantil. Mas, a partir de 1950, a coisa começou a mudar. Uma overdose de experimentalismo deixou o leitor com saudades de uma boa narração, de uma aventura. Stevenson voltou a ser considerado. Assim como Conrad e London.
Este é considerado por muitos seu livro mais bem escrito. Conta a aventura de um jovem, David Balfour, que na Escócia de 1755 tem sua herança roubada e cai nas mãos de uma tripulação de navio bêbada e hostil, para
depois dever percorrer meio país, desviando de facções rivais e de armadilhas da natureza.
A Escócia de 1755 é um país em ebulição. Clãs lutam entre si e contra os representantes da Inglaterra. A gaita de foles e o padrão xadrez estão proibidos. Não se pode vestir o kilt e nem falar o gaélico. É esse o ambiente social do livro. Stevenson sabiamente não sataniza os ingleses. Sua simpatia vai aos escoseses mais calmos, menos radicais.
Todo o inico, e toda a viagem de navio, contornando a Escócia pelo norte, são soberbas. Stevenson se supera nas descrições de tempestades, no clima de suspense entre a tripulação. Depois ele deixa bastante cair o interesse. Nota-se que a narrativa se estica, se alonga. Mas nada que prejudique o prazer de se ler esse autor que hoje volta a ser central na história do romance do século XIX.
Este é considerado por muitos seu livro mais bem escrito. Conta a aventura de um jovem, David Balfour, que na Escócia de 1755 tem sua herança roubada e cai nas mãos de uma tripulação de navio bêbada e hostil, para
depois dever percorrer meio país, desviando de facções rivais e de armadilhas da natureza.
A Escócia de 1755 é um país em ebulição. Clãs lutam entre si e contra os representantes da Inglaterra. A gaita de foles e o padrão xadrez estão proibidos. Não se pode vestir o kilt e nem falar o gaélico. É esse o ambiente social do livro. Stevenson sabiamente não sataniza os ingleses. Sua simpatia vai aos escoseses mais calmos, menos radicais.
Todo o inico, e toda a viagem de navio, contornando a Escócia pelo norte, são soberbas. Stevenson se supera nas descrições de tempestades, no clima de suspense entre a tripulação. Depois ele deixa bastante cair o interesse. Nota-se que a narrativa se estica, se alonga. Mas nada que prejudique o prazer de se ler esse autor que hoje volta a ser central na história do romance do século XIX.