............. a seguinte história - CEES NOOTEBOOM

Um engenhoso livro de pouco mais de 100 páginas. Um ex professor ( meu Deus, às vezes me sinto cansado desses livros que têm sempre um professor, um escritor ou um psicólogo, livros feitos para a turminha ), como dizia, um ex professor acorda em Lisboa e ele não sabe como apareceu lá se antes estava na Holanda. Então ele também não entende se ele é ele mesmo e notamos que o livro é um tipo de homenagem torta à Fernando Pessoa e a Portugal. ------------------ Ele recorda, ele surge lá e cá e embarca em um navio com umas poucas pessoas. Para onde vai o navio? Quem são esses companheiros de viagem? Não é fácil encontrar este livro e se voce vai o ler não leia daqui para frente. --------------- Ele morreu e Portugal, fim da Europa, é o além. No barco vão os mortos, que contam como morreram. Mortos, eles permanecem aqueles que estavam a morrer e então chegam ao Brasil, ao Pará, inferno? Fim do Mundo. Nesse momento o livro se revela e faz todo sentido, engenhoso, o narrador morreu e é outro pois é morto. Metafísico Nooteboom sempre é. Eis a vida pós morte, memória do pré além, além que é umidade e calor sem fim. Metamorfose física. Cinzas. E fim.------------- Mais não conto.

Rod Stewart & The London Symphony Orchestra - Pinball Wizard - Opera T...

Sally Simpson

The Who - Sally Simpson (Tommy: The Movie) [HD]

TOMMY, NA VERSÃO PARA ORQUESTRA DE 1972

2021, o ano que passei ouvindo música erudita mudou meu modo de escutar os sons. Entenda, eu ouço Liszt ou Mozart desde os 15 anos, mas em 2021, a coisa chegou mais ao fundo. Tanto que após esse ano citado eu tenho imensa dificuldade em escutar música muito simples ou mal tocada. Bem...então vamos à Tommy. --------------- Voce conhece a versão original, de 1969, maravilhosamente semi acústica e com ataques de bateria vibrantes. Talvez conheça a trilha do cinema, no geral bem pior que a original, apesar de Sally Simpson e Sparks estarem melhoradas em 1975. Mas provavelmente voce desconheça a versão luxuosa, lançada em caixa com libreto de 1972. Saiba que ela atingiu o segundo posto nas paradas inglesas e a versão de I'M Free exitente aqui chegou a tocar no rádio do Brasil. ---------------------- Em 1972 o mega produtor Lou Reizner pegou a partitura de Tommy e convenceu Pete Townshend a autorizar a versão sinfônica da obra. LP e CDs são dificeis de achar, mas ontem o comprei e logo escutei. Eu esperava uma coisa divertida e brega e me deparo com uma obra divertida e maravilhosamente linda. ----------------- Primeiro o som. Logo de cara voce tem um choque. O disco foi gravado em quadrifonico e isso lhe deixou um ataque que mesmo em cd se mateve algum vestígio. A orquestra soa límpida, poderosa, imensa. Sim, quem conhece música erudita percebe a extrema simplicidade que a música POP tem. Numa peça clássica, qualquer uma, notamos que a orquestra é usada em sua totalidade, o ilimitado poder de seus sons é explorado. Não aqui. Como acontece com trilhas de cinema, a melodia é simples e a orquestra faz seu trabalho sem qualquer esforço. But....simples sim, porém belíssimo!!!!! Amazing Journey, Sparks, Welcome, têm aqui suas melhores versões. elas crescem e atingem uma riqueza magnífica. O elenco tem Ringo Starr fazendo o jogador, um John Entwistle assustador cantando uma versão de terror assustador de Fiddle About. Stevie Winwood, do Traffic, faz o padastro, e Rod Stewart, no auge da fama, canta Pinball Wizzard. Aliás, era para Rod fazer Tommy, mas Roger Daltrey, que não punha fé no projeto, voltou atrás e pegou Tommy, graças a Deus, Rod é ótimo mas Tommy é de Roger forever. --------------- Qual Wizzard é melhor? Elton no filme ou Rod com sinfônica? Empate. São tão diferentes uma da outra que é impossível comparar. ---------------- Maggie Bell, grande cantora da época faz a mãe e Marry Clayton, a cantora negra que em Let It Bleed cantou Gimme Shelter com Jagger, humilha Tina Turner. Acid Queen com Clayton é uma das coisas mais belas já gravadas. -------------- Eu tinha certeza que o desastre viria com a faixa Sally Simpson, minha música favorita na versão em filme 1975. Cantada por Pete e com guitarra de Clapton, ela é imbatível. Como transpor açgo tão rock para uma sinfônica? Seria ridículo!!!!! Mas...funciona!!!!!! Como? Pete canta a melodia exatamente como no original de 1969, mas o acompanhamento se faz uma outra coisa. A orquestra não tenta imitar uma banda de rock, ela teve um novo arranjo a seu dispor e o que ouvimos é soberbamente lindo. Eu postei a versão de 1975 e a orquestral. As duas são perfeitas. ---------------- Após ouvir este Tommy minha admiração por Pete é ainda maior. Quanto prazer em escutar isto!!!!!

MEUS LIVROS

Leio uma esntrevista onde Tolstoi fala dos livros que mais o marcaram. Para isso, ele os divide em fases de sua vida, livros lidos aos 20 anos, 40 etc. Gostei da ideia, isso facilita muito a escolha. Farei portanto a minha lista. ATÉ MEUS 12 ANOS: Tom Sawyer de Mark Twain, livro primeiro da me marcar, livro ao qual sou grato e que relido mantém sua magia. Me abriu a possibilidade da aventura e mais que isso, me mostrou que ter 10 anos de idade era maravilhoso. O mundo a beira do Mississipi se tornou mágico para mim e a amizade de Tom e Huck, assim como o amor por Becky foi modelo para minha vida. É talvez meu mais amado livro até hoje. Nessa fase destaco apenas mais dois: A Ilha do Tesouro, de Stevenson, primeiro livro que li na vida, e Carlos Magno e Seus Cavaleiros. Li muito mais que isso, lembro de Jules Verne, Dumas, Renard a Raposa, O Zorro, Jack London...mas os três citados foram momentos que lembro para sempre. ------------------------------------------ DOS 12 AOS 24 ANOS. Aí eu já ia atrás dos autores e para meu mal, perdi muito do prazer puro em ler, pois a crítica me guiava e eu me obrigava a ler o que "era bom". Os que cito aqui, claro, foram prazer ( E para escolher basta entender que o livro que te marca é aquele em que lembramos quando, onde e como o lemos ). A Enciclopédia Barsa. Sim, eu a li inteira. Entre os 12 e os 15 anos eu pegava um volume e lia de cabo a rabo. Curioso ao extremo, eu queria saber que coisa estava escrita lá. Acabei por saber de cada autor importante do mundo. Cândido de Voltaire. Poucas vezes li algo com tanto prazer. Numa madrugada só, na cama. Crime e Castigo de Dostoievski. Esse também foi na cama e me deu gosto em ler. Complexo de Portnoy de Philip Roth, aos 16 anos, uma sensação anárquica maravilhosa. O Sol Também Se Levanta de Heminguay, logo me apaixonei por Lady Brett. Eu queria ser o narrador, e fui. Um dos livros mais relidos da minha vida. David Copperfield de Dickens. Outro por quem me apaixonei. Nessa fase da vida um livro só funciona se nos faz apaixonar. Lemos com o coração. O Morro dos Ventos UIvantes de Emilly Bronte, aos 15 anos e depois relido a cada cinco ou seis anos. Não vou comentar. Heathcliff sou eu. ------------------------------- DOS 24 AOS 36 ANOS. Zorba, O Grego de Kazantzakis. Eu queria ser Zorba. Ajudou a aliviar minhas neuroses. Anna Karenina, Tolstoi. A consciência do quanto um romance pode ser grande. Yeats. Li vários livros desse poeta. Todos me marcaram. Era maravilhoso conseguir entrar em seu mundo. Não sei se ainda consigo. Aconteceu comigo o mesmo que com Yeats, com a idade me tornei mais carne e menos alma. O Nascimento da Tragédia, Nietzsche. Não há como não topar com este alemão. Flores da Relva, Whitman. Memórias de Brideshead, Evelyn Waugh. ---------------------- DOS 36 AOS 48 ANOS. Li muita poesia nessa fase e destaco T.S.Eliot, Wallace Stevens, Rilke e John Keats. E os brasileiros, afinal, Murilo Mendes, Cecilia Meireles e Manoel de Barros. Eça de Queiros, a Cidade e a Serra. Machado de Assis, Dom Casmurro. Tempo em que li Saul Bellow, imenso escritor, entendi Marcel Proust, e descobri o Tristam Shandy de Sterne. Os dois maiores romances que li nessa época: O Vermelho e o Negro e A Cartuxa de Parma, ambos de Stendhal. Emocionantes. --------------------------- Dos 40 aos 52 anos. O prazer se tornou objetivo maior da leitura. Sherlock Holmes e livros noir de Chandler e Hammet. E prazer puro também nos Dublinenses de Joyce, em Rumo Ao Farol, de Virginia Wolff, no Leopardo de Lampedusa, na serie de Jeeves de Wodehouse, nos escritos sobre cinema de Kael, em Noteboom, Peter Mayle falando da boa vida e John Updike e seus romances perfeitos. -------------- Por fim a fase atual, dos 52 em diante. Vladimir Nabokov. Aldous Huxley. G.W.Sebald. Chesterton. Scrutton. Wittgeinstein. Houellebecq. Bernhard. ----------------- Devo ter esquecido algumas coisas, mas é isso aí.

Right Off - Miles Davis

JACK JOHNSON - MILES DAVIS

Uma faixa de cada lado do vinil. A primeira agitada, a segunda introspectiva. Quando a coisa começa o que ouvimos é John McLaughlin tocar com uma fúria como nunca visto. Ele é o destaque dos primeiros minutos e de certo modo do disco todo. Miles adorava John e o deixava livre. Após este disco, feito em 1970, John partiria para o caminho solo e a Mahavishnu Orchestra. Jeff Beck considerava-o o melhor guitar do planeta. Talvez Jeff esteja certo. ------------ Michael Henderson tem uma missão ardua aqui, manter o ritmo do baixo incessante. Um looping que dura vinte minutos. O batera é Billy Cobhan, talvez o melhor batera de jazz pós 1970. Funk, tudo é funk, mas a guitarra é semi punk e então vem Miles. -------------- Ele entra com raiva, com punch, com ferocidade. Poucas vezes ele tocou tão bem. Seu piston emite acordes longos, arpejos sem fim, o fôlego no limite. É um timbre metálico, quase desagradável. Miles está inteiro neste disco. ---------------- Iggy Pop disse numa entrevista que sua vida foi marcada por este disco. Quando ele gravou Funhouse e depois Raw Power era este o disco que ele ouvia. Se voce não percebeu o que liga o som jazz funk daqui com o pré punk de Iggy eu explico. Substitua o piston pela voz de Iggy e voce vai começar a entender. -------------- Jack Johnson era um boxeador do começo do século XX e este disco é a trilha sonora de um doc sobre o boxeur. -------------- O lado dois é languido, relaxado e muito amargo. Quase uma sinfonia íntima à decadência. Miles Davis atinge uma maestria que nenhum outro jazz man atingiu. Eu disse em outro post que Agharta era o melhor disco do século XX. Ele é. Jack Johnson é um digno contendor. GENIAL.

GOODFELLAS, SCORSESE

Ontem vi esse filme pela segunda vez. Tinha visto a primeira vez em 1991. Na época ele me deixou meio louco. Ele tem um efeito de droga. Não sei se ele é um grande filme. Não sei nem se é bom. Tecnicamente é perfeito, mas o roteiro...voce nota que ele não tem um alvo, não tem diálogos memoráveis, tem montanhas de erros de continuidade, e todos os personagens parecem terrivelmente rasos. Mas há algo diabólico nele. A mistura de edição genial ( Thelma Schoonmaker, a esposa de Michael Powell ), grandes atuações, trilha sonora precisa e visual sempre rico e hiper hot ( Michael Ballhaus fez a fotografia, vindo dos filmes de Fassbinder ), toda essa sopa de talento fez deste filme algo muito, muito difícil de classificar. ------------------- Falei grandes atuações? Ray Liotta e Lorraine Bracco estão magníficos porém De Niro quase destroi o filme. Está insuportavelmente caricato. É o De Niro de anedota. Ridículo. -------------- Todo o resto brilha, muito. Mas cá entre nós, quem não atua bem em filme do cara? Só De Niro. --------------------- Scorsese faz aqui, de novo, a coisa católica: sofrer e ser salvo. É preciso sofrer. A gente meio que sofre vendo vários dos filmes de Scorsese. Mas depois sentimos que valeu a pena. A gente não sofre muito neste. Ele é sempre divertido. Tem aqueles rostos tipo Fellini. Scorsese usa a cãmera como Jeff Beck usava a guitarra, faz o que quer mas nunca à toa. ------------- Okay. É um grande filme. Lembro que na época a crítica ficou como eu: Como classificar este filme? Eu acho que ficamos assim porque é um filme sem uma só pessoa que preste. TODOS são maus, muito, muito maus. E mesmo quando Ray se regenera o que o motiva não é o bem, é o medo. ------------------ Um aluno veio tomar conselhos comigo, uns dois anos atrás. Ele estava adorando ganhar dinheiro, muito dinheiro, trabalhando pro tráfico aos 16 anos. Mas um amigo seu, o que o levara para lá, morrera e esse aluno sentia medo agora. O que fazer? Fui duro com ele. Eu disse: voce vai morrer. Não tem conversa, voce vai morrer. Então escolhe. Um ou dois anos com dinheiro e a morte, ou tentar viver na linha e duro. ----------------- Ele saiu do crime depois de 3 dias. Está vivo e trabalha. Ganha pouco, muito pouco, mas nunca se arrependeu. Diz que salvei sua vida. Goodfellas é sobre isso.

The Big Chill (1983) Trailer #1 | Movieclips Classic Trailers

THE BIG CHILL - O REENCONTRO, FILME DE LAWRENCE KASDAN seu melhor filme

Quando feito, em 1983, filmes ainda não se valiam de músicas já famosas para conseguir criar um clima favorável. A partir da década de 90 isso se tornou lugar comum. Um filme como QUASE FAMOSOS é muito valorizado pela verdadeira chantagem emocional que ele faz usando músicas míticas. Não há como não achar uma cena linda se ele for exibida ao som de sua banda favorita. Tarantino fez toda sua carreira sabendo disso e eu ficaria aqui horas falando de filmes queridos que se valeram da verdadeira apelação musical. --------------- Em 1983 isso ainda era raro. Kasdan, diretor da turma de Spielberg, aparecia na época como novo bom diretor. Ele acabou não sendo o que se esperava, e este é seu melhor filme. Começar ao som de I Heard Through de Grapevine com Marvin Gaye ajuda muito. Amigos que estão por volta dos 35 anos recebem a notícia do suicídio de um deles. E essa morte os faz se reencontrar após cerca de 10 anos. Ex jovens universitários de 1971, 72, eles são, em 1983, adultos bem vestidos, atrás de sucesso, de dinheiro, de um rumo, sendo alguns bem sucedidos, outros não. Todos eles fumam maconha, jogam futebol, ouvem rock e assim passam o fim de semana juntos. O filme tem algo de muito bom: Não procura nada de melodramático ou sensacional. Tudo ocorre sem forçar nada. Pouco se fala da morte do amigo, pouco se chora, pouco se faz filosofia barata. Na verdade o que move o filme é o sexo, natural, inseguro, amigável. -------------- Essa naturalidade, que acabo de elogiar, é também o ponto fraco do filme. Esperamos o motivo do porque dele ter sido feito, esperamos uma explosão de raiva e de dor, e quando termina sentimos que algo foi deixado de lado. Ele não tem nenhum grande momento. ------------ Kevin Costner é o corpo enterrado no começo do filme. Suas cenas foram cortadas e assim este não é seu verdadeiro primeiro filme. Kevin Kline já era uma estrela em 1983 e ele rouba o filme facilmente. Aliás, como sempre fez. Kline é um ator adorável, um dos raros atores que consegue passar alegria genuína na tela. Glenn Close é sua esposa, e os dois são os mais ajustados e os mais ricos entre eles. Ex radicais ativistas, hoje vivem em paz. William Hurt faz algo muito raro num ator: Ser discreto sendo doentio. Ele faz um ex soldado do vietnã impotente, doido, drogado, e Hurt compõe esse personagem sem exibir o tipo "doido perigoso exagerado". Se contém, cria alguns gestos discretos recorrentes. É uma grande atuação. Há ainda Jeff Goldblum, hilário como o amigo chato e Meg Tilly é a ex namorada do cara que se matou, bem mais jovem que todos eles, de certo modo ela é o olhar da geração dos anos 80 sobre os ex hippies dos anos 60-70. Meg está natural, atraente, selvagem, apaixonante. ----------------- O enterro é ao som de you cant always keep what you want, dos Stones e eu ouço pensando que em 1969 a banda atingiu um tipo de grandeza genial que ninguém mais conseguiu. Penso também que é muito estranho um filme falar do Mítico Passado, passado esse que na época, em 1983, era velho de apenas 15 anos! Seria como fazer hoje um filme sobre "Os bons e velhos tempos de 2009!!!!" ---------------- Na verdade o mundo mudou demais entre 70 e 83. ------------------- 2024, o mundo do agora, é um mundo criado pelos caras da mesma geração dos caras do filme. Este planeta é comandado exatamente pela mesma turma, Gates, Musk, Obama, Merkel e Spielberg. Bom filme.

O QUE É SEU, OU: PORQUE VOCE DEVERIA TER CDS E DVDS

O óbvio: basta um maluco arrogante stalinista tomar o poder e todos os filmes que ele não quiser que voce veja irão desaparecer. Os filmes ou músicas que estão nos menus de redes digitais podem ser evaporados do planeta. Se o dono da Net quiser, adeus filme obscuro de 1928 ou adeus filme pseudo machista de 1970. Voce nunca mais o verá. -------------- Há filmes que voce não acha em lugar nenhum. Nem no youtube. Ter a chance de ver um filme numa rede paga, por um ou dois anos, não te faz dono desse filme. Ele sairá da rede e voce o esquecerá. Mais óbvio que tudo: foi o VHS e a fita pirata que destruíram a censura completamente e se contentar com filmes dados por serviços digitais te faz refém da vontade dos programadores. Se eles quiserem censurar voce vai fazer o que? ----------------- Lembro quando ...E O VENTO LEVOU foi retirado dos cursos de cinema nos USA. Eu imediatamente ofereci minha cópia para quem quisesse ver. Isso que fiz se chama liberdade. Eu tenho o filme e eu faço com ele o que eu quero, mesmo que um censor tente calar a obra de 1939 eu a manterei viva. --------------- Nunca confie em grupos econômicos que podem ser dominados por políticos ou pela moral do dia. Tenha seus filmes, seus discos, seus livros em casa, sólidos, livres, escolhidos por voce e eternamente a disposição de sua vontade. É isso.